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GERALDO RUFINO


Geraldo Aristides Rufino, nascido em 21 de novembro de 1958 na cidade Campos Altos interior de Minas Gerais. É um empresário brasileiro, que conseguiu fortuna trabalhando com reciclagem e desmontagem de caminhões. Já faliu e se reinstaurou no mundo dos negócios seis vezes. Hoje, fundador da JR Diesel, a maior empresa da América Latina no ramo de reciclagem de automóveis, fatura em torno de 50 milhões por ano e dá palestras de como empreender e se manter no mundo dos negócios através de suas experiências e teorias. Autor dos livros: O catador de sonhos e O poder da positividade. A base de suas ideologias é o poder do pensamento positivo e força de vontade para trabalhar.

BIOGRÁFIA

Geraldo Rufino é o filho caçula de Geralda e Aristides. Seus pais tinha um sítio em Campos Altos, onde tirava o sustento e o alimento diário de suas plantações. Em 1963, após uma geada forte, que queimou a plantação de café, a família perdeu tudo e o casal mudou-se para São Paulo com os seus filhos, em busca de uma vida melhor. Dona Geralda passou a trabalhar lavando roupa e o Sr. Aristides começou a trabalhar na feira. A família residia na favela do Sapé, zona oeste da cidade de São Paulo. Aos sete anos de idade, devido a um mal súbito perdeu a sua mãe, com quem Geraldo aprendeu tudo sobre ser positivo e ter gratidão. O empreendedor conta em suas palestras que ela foi a sua mentora e que só chegou aonde chegou por inspiração a pessoa que ela foi. Com oito anos, Geraldo junto com o seu irmão José, passaram a trabalhar ensacando carvão para ajudar no sustento de casa. Um ano após, descobriram que poderiam achar coisas boas no lixo e abandonaram o serviço na revendedora de carvão para trabalhar com reciclagem. Dos nove aos onze anos, os dois juntaram e guardaram todos os ganhos do trabalho dentro de latas de leite, que enterravam no terreno baldio que tinham ao lado de casa. Parecia uma forma segura para evitar o excesso de gastos, ainda mais que era possível ver o terreno pela janela do quarto. Um dia quando chegaram da escola descobriram que o terreno fora vendido e inclusive já havia máquinas que tinham limpado território, fazendo desaparecer toda a economia de um valor estimado de 10 mil reais, calculando em valores de hoje. Com pouco do dinheiro que restou (que ainda não tinha dado tempo de enterrar), os irmãos compraram duas traves, bola, dois jogos de camisa, chuteiras e meias. Montaram um time de futebol em terreno da favela, que era licenciado ao seu pai pela prefeitura. Cobrava de quem quisesse jogar bola, dos que chamavam para disputar campeonatos e também quando venciam o placar. Com a renda desse negócio, montaram um pequeno bar, ao lado do bar do seu pai. Certa vez a vigilância sanitária apareceu e o Sr. Aristides poderia perder o bar. Para evitar tal acontecimento, Geraldo pagou as multas do estabelecimento do seu pai com as economias dos últimos dois anos que haviam guardado. Sem verba para continuar os negócios, Geraldo foi procurar seu primeiro emprego de carteira assinada. Foi quando entrou para a empresa Orixá (que viraria o Playcenter, depois de fazer sociedade com a Trevo), onde ficou durante 16 anos, lá trabalhou de office-boy e foi promovido a diretor de operações externas. Durante os anos no Playcenter, Geraldo Rufino comprou duas kombis para que seu irmão pudesse trabalhar fazendo carreto, logo após trocou os dois carros por um caminhão caçamba, para fazer carregamento de terra para obras. O negócio começou a crescer e os irmãos Rufinos já tinham cinco caminhões trabalhando com carregamento. Numa manhã, na saída dos caminhões para a rua, todos eles bateram. Foi necessário fechar o negócio e vender tudo. Com a venda dos veículos batidos, investiram em dois caminhões médios, para transportar adubo do porto para o interior. Visando ser um negócio de sucesso, trocaram os dois caminhões por uma carreta e mais tarde adquiriram outra. Porém, em 1984, passaram por período difícil de acesso ao porto de Santos e não pagaram o seguro dos automóveis. Justamente nessa fase, ambas tombaram no mesmo mês. Moacir, irmão de Geraldo, tinha facilidade com serviços de mecânica, então ele teve a ideia de financiar uma oficina para desmanchar os veículos e vender as peças.

NASCE A JR DIESEL

Apareceu a oportunidade de comprar alguns caminhões em uma negociação que poderia parcelar o pagamento. Dezoito caminhões foram comprados para serem desmontados e assim, em 1985, nasceu a JR Diesel, em um terreno de 250 metros quadrados, em Osasco. A escolha do nome da empresa é em homenagem ao seu irmão e parceiro José Rufino. O negócio ia bem, entretanto, seus irmãos se empolgaram com os ganhos financeiros e, passado seis meses, quiseram trilhar outros caminhos e abrir outros negócios. Como olharam só o lucro, acabou o dinheiro sem que tivessem quitado o financiamento. Com dificuldade de alinhar os seus dois trabalhos no Playcenter e na JR Diesel, acabou quebrando mais uma vez e ficou devedor. Pediu licença de 60 dias para seu chefe do Playcenter, a primeira em 16 anos, com o objetivo de limpar seu nome e depois fechar as portas da JR, que existia apenas há dois anos. Com estoque que ainda restava, inovou trazendo peças novas para melhorar as vendas. Precisou também vender alguns bens como, um sítio, três linhas de telefone (naquele tempo valiam muito dinheiro), um carro e sua casa. Passou a morar de aluguel e parte do dinheiro que arrecadava ia para o parcelamento das dívidas, a outra parte ia para incrementar o estoque e gerar movimento. Voltando a rotina no Playcenter, Geraldo passava todos os dias de manhã na JR para orientar e administrar tudo, na volta passava lá de novo às 23h da noite. À certa altura o negócio começou a tomar forma e Rufino começou a se atrasar com mais frequência no seu emprego. Mesmo que se chegasse perto das 18h, seus chefes não o deixam sair porque continuava dando o resultado esperado. No entanto, chegou um ponto em que precisou se despedir do grupo Playcenter para se dedicar somente a sua empresa, que já não era mais uma empresa devedora. O negócio prosperou tanto que, em 2000, começou a investir num projeto de montar uma rede de concessionárias de caminhões com um grupo estrangeiro de montadoras. Esses estrangeiros resolveram não renovar o contrato no Brasil após um ano e meio e, pararam de enviar novos veículos, o deixando na mão com fornecedores, clientes e funcionários.

E Geraldo quebrou mais uma vez, mas agora estava devendo 16 milhões de reais. Trabalhou ainda mais para recuperar esse enorme dano. “Para começar, fui humilde e assumi que errei, em vez de procurar culpados. Além disso, eu tinha um patrimônio considerável e alta credibilidade no mercado. Por honrar os pagamentos anteriores, conseguia explicar aos credores a minha situação naquele momento: o parceiro teve um problema e saiu do jogo; por consequência, eu quebrei” cita em seu primeiro livro. Mesmo recebendo várias ofertas de ajuda financeira da família, Geraldo resolveu que iria se levantar por conta própria. Devido sua boa relação, recebia caminhões leiloados e só pagava depois, invertendo a ordem natural das coisas. Todas as negociações para pedir empréstimos, acertar parcelamento e a quitação gradual da concordata eram feitas pessoalmente por ele. Com muito trabalho e dedicação conseguiu converter essa situação e, hoje sua empresa fatura em torno de 50 milhões por ano.

PALESTRAS

Geraldo Rufino soma hoje mais de 300 palestras em dois anos, alcançando um público superior a 500 mil pessoas. Seu conteúdo é um dos mais acessados nas redes sociais do Brasil. Além de palestrante, Geraldo Rufino é escritor. Escreveu o best-seller "O Catador de Sonhos , e em 2018 lançou o livro "O Poder da positividade.