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André Moreira Fraga, conhecido também por André Fraga, (Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 1983) é um engenheiro ambiental e politico brasileiro

Biografia editar

Engenheiro Ambiental, pós-graduado com Master of Business Administration (MBA) em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), exerce atualmente a função de Secretário Municipal[1] de Cidade Sustentável e Inovação em Salvador. Aos 30 anos se tornou o mais jovem integrante do primeiro escalão da gestão municipal da capital baiana. Ocupa a Coordenação Nacional do Fórum de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileira[2]s (CB 27), integra o Conselho do ICLEI América do Sul[3] (Governos Locais pela Sustentabilidade), e representa Salvador na Rede C40 (Cities Climate Leadership Group)[4]. É membro titular do Conselho da Cidade, do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, e Preside o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Salvador.

Filiado ao Partido Verde, integra a Direção Nacional, Estadual (Bahia) e Municipal (Salvador) da agremiação partidária, além de ser Delegado nas conferências internacionais Global Greens, que reúnem partidos verdes e ecologistas de mais de 90 países. Em 2012 liderou aos 28 anos, como Presidente, o PV Salvador, deixando para trás mais de 10 anos de fracassos e retomando o protagonismo político na cidade, elegendo a Vice-Prefeita e dois vereadores, fato inédito para os verdes em toda a sua história na cidade. Com um novo formato de aliança, preparou e assinou junto ao então Candidato a Prefeito de Salvador ACM Neto, Carta Compromisso contendo 43 pontos programáticos que se transformaram em políticas públicas e projetos importantes na cidade como o Salvador Vai de Bike, a reformulação do PDDU, a ficha limpa na administração e uma nova gestão ambiental para a cidade. Está entre um dos principais defensores de bandeiras históricas do PV como uma nova política de drogas que contemple a regulamentação da produção distribuição e consumo. Militante ativo do movimento estudantil durante seus estudos universitários exerceu a presidência, por dois mandatos, da Executiva Nacional dos Estudantes de Engenharia Ambiental (ENEEA). Também foi presidente do Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental e do Diretório Central dos Estudantes além de Vice-Presidente da União dos Estudantes da Bahia. Ainda como estudante estagiou no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, no extremo sul da Bahia. Internacionalmente participou de encontros no Senegal, Guatemala, Estados Unidos, África do Sul, México, Itália, Argentina, Inglaterra, Dinamarca, França e Holanda. Na Conferência Rio+20, integrou a delegação da Associação Nacional de Engenharia Ambiental, e foi membro da delegação oficial do Brasil na COP 21 em Paris.

Carreira Política editar

A frente da Secretaria de Cidade Sustentável (SECIS[1]), enfrentou o desafio de resgatar décadas de passivo provocadas pela ausência de política ambiental municipal. Liderou projetos que ajudaram a colocar Salvador no mapa da sustentabilidade mundial como a implantação da Coleta Seletiva de resíduos sólidos, a requalificação do Parque da Cidade, o Plano Diretor de Arborização Urbana, de projetos de acessibilidade como o Para Praia, da histórica formulação e implementação da Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, do desenvolvimento do primeiro Inventário de Emissões dos Gases de Efeito Estufa de Salvador, da primeira praia com a certificação internacional Bandeira Azul do Norte/Nordeste e da retomada do uso dos espaços públicos na cidade com projetos como a instalação de parklets e da primeira horta urbana comunitária da cidade.

Através de ações e do monitoramento de indicadores de sustentabilidade urbana, Salvador ficou em primeiro lugar no Prêmio Cidades Sustentáveis em 2016 no eixo mobilidade e segundo lugar no eixo saúde. No Novo PDDU de Salvador, sua participação garantiu a criação de 19 milhões de metros quadrados de novas áreas protegidas e instrumentos urbanos inovadores como a Outorga Verde. Ações como essas tornaram possível o ingresso de Salvador como cidade membro da rede C40 de Cidades pela Liderança Climática, conectando a capital baiana com as principais metrópoles do mundo em busca de soluções para os desafios urbanos. Em Dezembro de 2015, o IPTU Verde de Salvador, liderado pela SECIS, figurou entre 100 soluções inovadoras, de 56 cidades, para combater as mudanças climáticas nas cidades na publicação Cities 100 (http://www.sustainia.me/cities/), lançada em Paris durante a COP 21. Já em Dezembro de 2016 outro projeto, foi escolhido para a segunda edição da Cities 100 (>http://www.sustainia.me/solutions/). Dessa vez foi o Projeto de Recuperação Florestal do antigo lixão de Canabrava que tem como objetivo plantar 20 mil árvores, reaproveitando o esgoto da cidade como fertilizante possibilitando o seqüestro de até 2.8 milhões de toneladas de CO2 em 20 anos.

Referêcias Externas editar

  1. a b User, Super. «Prefeitura Municipal do Salvador». www.salvador.ba.gov.br. Consultado em 26 de junho de 2017 
  2. «CB27, Fundação Konrad Adenauer no Brasil». Konrad-Adenauer-Stiftung 
  3. «Membros SAMS | ICLEI SAMS». sams.iclei.org. Consultado em 26 de junho de 2017 
  4. «C40». www.c40.org. Consultado em 26 de junho de 2017 

Categoria:Política Categoria:Meio ambiente