Usuário(a):Samel maques/Testes

Esta é uma página de testes de Samel maques, uma subpágina da principal. Serve como um local de testes e espaço de desenvolvimento, desta feita não é um artigo enciclopédico. Para uma página de testes sua, crie uma aqui.

Como editar: Tutorial • Guia de edição • Livro de estilo • Referência rápida

Como criar uma página: Guia passo a passo • Como criar • Verificabilidade • Critérios de notoriedade

Riacho das Varas

Habitado inicialmente por índios. Partes dessas terras ainda hoje guardam suas lendas, como o Caldeirão, que fica próximo ao Açude do Neri, onde conta-se que um pequeno índio pulo de cima das suas pedras e morreu.

Segundo o relato dos mais velhos, as terras que hoje são denominadas de Riacho das Varas, eram territórios dos indígenas, que aqui plantavam e colhiam macaxeira e outras raízes, frutas e legumes, além do milho, que continua a ser cultivado hoje. As matas eram bem mais densas, o marmeleiro e a jurema era bem mais abundantes, enfeitando a caatinga com suas folhas e cores.

Em meados do século XX, depois de sucessivos colonizadores, esse pacato território do sertão cearense, foi colonizado por José Rodrigues, ou José Claudio Pedroso, órfão produtor de rapadura e diversos outros produtos derivados da cana de açúcar. Por ser uma terra de pequenos riachos e nascentes, o Sr. José Rodrigues nomeou aquelas, que eram terras de seu imenso latifúndio, de Riacho das Varas, e o nome pegou, permanecendo até a presente data, agora, em tempos mais recentes, vem se perdendo na memória dos mais jovens, a saga e o heroísmo do Sr. José Rodrigues e da sua Riacho das Varas.

A origem do nome se deu pelas enchentes continuas no inverno local, que levavam as cercas (feitas de varas), deixando os riachos cheios de varas. Aliás, a água faz parte do imaginário coletivo local, a comunidade vizinho, Açudinho ou Pequeno Açude, recebe seu nome de um antigo açude daquela comunidade, que hoje não é mais usado.

O Sr. José Rodrigues, morreu na década de 1970. Mais ainda hoje sua família é a proprietária de parte significativa das terras de Riacho das Varas, duas de suas filhas moram no local: Sebastiana (a Tia Bastinha) e Maria Olívia (a tia Olívia), por aqui é possível encontrar seus netos, que ainda guardam na lembrança as peripécias do avó, e de D. Maria Salomé, esposa do Sr. José Rodrigues.

Riacho das Varas, guarda nas estradas, locais e casas, histórias de moradores ilustres e épicos, e as lembranças e memórias de um lugar único e perdido no tempo. Podemos dizer que Riacho das Varas é um tributo vivo ao trabalho e a sagacidade do Sr. José Rodrigues. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; refs sem parâmetro de nome devem ter conteúdo associado Samuel Marques Moreira. Memória de Riacho das Varas - José Rodrigues. Tauá. 2014.