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A residência que serve de sede à fundação se localiza nas margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. Foi projetada pelo arquiteto de origem alemã Ricardo Wriedt e construída em 1934, em estilo normando, muito em voga entre as residências balneares da cidade nessa época. Ao comprarem a casa em 1952, Eva e o marido pensaram em sua demolição e na construção de uma nova casa, existindo três projetos com esta finalidade, um deles apresentado pelo arquiteto romano Gaetano Minnucci, um palacete com fachadas palacianas e ambientes internos imbuídos de espírito clássico. Nos anos 60, já viúva, Eva desiste da demolição e empreende uma ampla reforma que amplia a área construída do imóvel. Na reforma atuaram as empresas Graça Engenharia e Alberto Pucheu, o arquiteto Homero Leite, além dos decoradores Antoine Rulhe e Terri Della Stufa. A residência é dividida em nove ambientes principais, nomeados por Eva: Hall Principal, Sala Renascença, Sala Inglesa, Sala de Jantar, Sala Chinesa, Hall Superior, Sala Verde, Boudoir e Quarto de Dormir. O jardim ficou a cargo de Roberto Burle Marx, sendo bastante representativo da preferência de seu autor pela exuberância de algumas espécies tropicais.[1][2][3]

  1. Levy, Ruth (24 de outubro de 2023). A CASA DA LAGOA: Arquitetura e história do cenário de vida de Eva Klabin. Rio de Janeiro, RJ: Casa Museu Eva Klabin 
  2. «Histórico – Casa Museu Eva Klabin». Consultado em 11 de março de 2024 
  3. «Ambientes – Casa Museu Eva Klabin». Consultado em 11 de março de 2024