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Canjinjin

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Canjinjin

Contexto

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Canjinjin é uma bebida alcoólica de origem africana produzida artesanalmente na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade. No início, seu consumo era exclusivamente dos dançantes da dança do Congo durante suas apresentações. Acredita-se que ela tem a função de dar energia para que os dançantes percorram quilômetros. Além disso, por ser considerada uma bebida quente, tem a função de aquecer o corpo durante o frio, sendo ainda um bom remédio para gripe e para o cansaço. Durante os cortejos que o congo faz até as casas dos festeiros da tradicional Festa do Glorioso São Benedito são distribuídas doses da bebida para os dançantes e para aqueles que os acompanham.[1][2][3]

Ingredientes

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Seus ingredientes são compostos por cachaça, mel, gengibre, cravo, canela, erva-doce, açúcar em sua composição há "ingredientes secretos" que até então não foram revelados.[4]

Sua receita carrega ancestralidade passada de geração em geração.

 
Dançarina do Chorado
Herança Cultural dos Escravizados
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Dança do Congo de Vila Bela da Santissima Trindade

A princípio o canjinjin era uma bebida que as dançarinas ofertavam aos reis africanos. O seu nome é uma homenagem ao principe africano Kanjinjin, filho do rei do Congo. De início o licor era consumida apenas pelos dançantes da dança do Congo, mas no século XX a bebida começa a ser comercializada, em 2017 por meio de uma lei estadual o Canjinjin se torna uma marca cultural vilabelense. Ao dançar a dança do Chorado as dançarinas usam garrafas de canjijin na cabeça durante a dança.[3][4]


Referências

  1. É Bem Mato Grosso | Conheça uma bebida tradicional de Vila Bela, o canjinjin | Globoplay, consultado em 22 de maio de 2024 
  2. Redação (11 de maio de 2021). «Canjinjin de Vila Bela e "esquenta xereca" em Cuiabá; promessa de vigor aos degustadores!». MÍDIA HOJE. Consultado em 22 de maio de 2024 
  3. a b «Kanjinjin vira símbolo cultural de Vila Bela». www.al.mt.gov.br. Consultado em 22 de maio de 2024 
  4. a b News, Mixology (14 de outubro de 2023). «Canjinjin e o legado dos escravizados - Bebida regional brasileira». Mixology News. Consultado em 24 de maio de 2024