O povo senufo é um grupo proveniente da África Ocidental, também conhecidos como Siena, Senefo, Sene, Senoufo e Syénambélé, eles vivem em uma região que abrange partes dos estados-nação de Burkina Faso, Costa do Marfim e Mali. Os Senufos falam sobre nove dialetos principais dentro do Senari, sua língua comum, dividindo as pessoas em grupos de línguas diferentes. Três desses grupos linguísticos vivem em Burkina Faso: Senufo-Kulele, Senufo-Nanerge e Senufo-Tagba. [1] O povo Senufo surgiu em meados do século XV, viram muitas guerras, foram vítimas e também perpetrador da escravidão, vitimando outros grupos étnicos. Eles próprios compravam e vendiam escravos a mercadores mulçulmanos, povo Asante e povo Baoulé. Regionalmente, os Senufo são famosos como músicos e soberbos escultores de escultura em madeira, máscaras e estatuetas.[2]
A agricultura é a principal atividade da comunidade Tagna, os relacionamentos são baseados no respeito pela sabedoria e experiência dos mais velhos, são famosos pela suas crenças religiosas, onde para a criação de uma aldeia, é construído uma casa em um lugar apropriado e nesse local o homem irá desenvolver um relacionamento com os espíritos locais para que ele possa saber do que eles gostam ou não gostam e por meio desta troca ele irá estabelecer as regras espirituais da área para os próximos colonos. O local onde a casa foi construída será a parte mais sagrada da aldeia. Esse homem que inicia a aldeia é chamado de dono da terra, sua posição será herdada por seus descendentes. O proprietário da terra aplica regras para garantir boas estações de chuva com safras abundantes para os agricultores, além do proprietário da terra que é responsável pelo ritual na aldeia, também tem o chefe da aldeia que fica responsável por todas as questões jurídicas.
As famílias vivem juntas em complexos, onde em um complexo estarão o chefe e suas esposas (um homem típico Senufo possui de 2 a 3 esposas), os filhos do chefe e suas esposas, e os netos dos chefes e suas esposas. Um complexo comporta aproximadamente 100-300 pessoas, tendo de quatro a seis complexos em uma aldeia. Conforme a família cresce as paredes são expandidas para incluir todas as casas, cozinhas e celeiros necessários.
As casas são retangulares ou quadradas e divididas em dormitórios e sala de estar, as paredes são de tijolos de barros (tijolo de adobe) e os telhados de palha. Os telhados das maiorias das casas são inclinados para evitar a chuva, exceto o telhado da casa do chefe que é plano onde é usado para secar condimentos no topo. Todos na família ajudam a fazer os tijolos e a construir a casa, esse processo leva cerca de 1 semanas e as casas podem durar até 50 anos se continuarem limpas e ocupadas.
Casas de dormir e cozinhar
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Cada esposa tem sua própria casa de dormir e casa de cozinhar, para elas conseguir uma casa para cozinhar é um sinal de que são aceitas na família. Essas casas são redondas e consistem em uma sala cheia de utensílios, potes, tigelas, cestos, comida, uma pedra de amolar e banquinho para visitantes.
Os celeiros são edifícios estreitos e cilíndricos onde os alimentos secos ficam armazenados, o acesso para os celeiros é feito pela parte superior, para manter os alimentos sem umidade eles são construídos sobre alicerces de pedra, que são considerados os mais seguros. O celeiro do chefe tem pequenos degraus embutidos na sua lateral onde levam a uma pequena porta no topo da parede. Os celeiros dos chefes não são demolidos, então caso a colheita seja pequena, alguns de seus celeiros podem ficar vazios por um certo período.
É construído em um parede externa na altura do pescoço e parece uma casa de cozinha redondo sem telhado, não há água corrente no chuveiro, o morador quem trás o seu próprio balde de água e sabonete que é feito em casa.
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Referências
