Usuário(a) Discussão:Mariana cm franco/Testes

MARIANA E BEA, VEJAM MINHAS SUGESTOES ABAIXO. Entre {colchetes} significa sugestão de exclusão e EM MAIUSCULA sugestao de inclusao. Qq duvida entrem em contato.

O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV (título original — La prise de pouvoir par Louis XIV) é um filme, COMO O TITULO SUGERE, A CONSOLIDAÇNAOO DO REINADO DE LUIS XIV, TAMBEM CONHECIDO COMO "REI SOL", PARADIGMA DO ABSOLUTISMO E DA CONSOLIDAǘAO DO ESTADO NACIONAL EUROPEU {biográfico} francês de 1966 dirigido por Roberto Rossellini, DIRETOR CONHECIDO POR SEUS FILMES NEOREALISTAS. FEITO PARA A TELEVIS˜AO FRANCESA, O FILME FOI {um dos maiores representantes do neorrealismo italiano, e} escrito pela dupla Philippe Erlanger e Jean Gruault. TALVEZ PORQUE TENHA SIDO EXIBIDO TAMBEM NO CINEMA, ESSE E O MAIS CONHECIDO {Esse foi o filme de maior sucesso do diretor dentro} DE uma série de filmes didáticos REALIZADOS PELO DIRETOR {produzidos} para serem exibidos na televisão. O FILME {A história} SE INICIA COM A DOENÇA { conta como, após a morte} do cardeal Jules Mazarin, E ABORDA AS ESTRAT´EGIAS POLITICAS E SIMBOLICAS EMPREGADAS PELO [o} jovem MONARCA {rei Luís XIV} PARA COIBIR O PODER DA ARISTOCRACIA, E CENTRALIZA O PODER, COM A AJUDA DO JOVEM MINISTRO COLBERT. {conhecido por Rei Sol devido a sua vaidade, decide centralizar o poder da França e controlar a aristocracia.}

O filme surgiu através de um desejo de Rossellini de criar para um ambiente diferente do cinema. A televisão era relativamente nova e ainda era um território quase inexplorado e cheio de possibilidades, QUE O DIRETOR IMAGINOU PODERIA VIR A SER {e se tornou o} meio ADEQUADO {ideal} para umA PROPOSTA {caminho} de conhecimento E{,} saber { e pedagogia}.

Lançado no segundo semestre de 1966, foi o único filme da fase didática de Rossellini a estrear no cinema, além de na televisão. O sucesso de público e de crítica de A Ascensão de Luís XIV foi o que firmou a parceria do diretor com a ORTF (Office de Radiodiffusion e Télévision Française), alavancou novamente o prestígio de Roberto Rossellini na emissora italiana R.A.I (Radio Audizione Italia) possibilitando a continuidade de seus projetos ENCICLOPEDICOS {pedagógicos}.


Índice 1 Enredo 2 Elenco 3 Produção 3.1 Pré-produção 3.2 Filmagens 4 Recepção 4.1 Crítica 4.2 Reconhecimento 5 Referências 6 Ligações externas Enredo Na França de 1661, com a morte do Cardeal Mazarin, [CORRIGIR A INFORMAÇAO AQUI - O REINADO DE LUIS XIV COMEÇA ANTES - EM 1643 - MAS COMO ELE ERA MENOR, HAVIA UM CONSELHO DE REGENTES QUE GOVERNAVA, COMANDADO PELO O CARDEAL MAZARIN. {inicia-se o reinado do jovem Luís} . O Rei tinha 23 anos e esperava-se que o governo fosse comandado por superintendentes, mas Luís XIV decide exercer o poder diretamente. Para ajudá-lo, o homem de confiança será o conselheiro fiscal de Mazarin, Jean-Baptiste Colbert, que inicia sua parceria com o rei alertando sobre os prejuízos gerados pelo superintendente das finanças, Nicolas Fouquet, que vinha saqueando sistematicamente o tesouro. Fouquet também é um homem obstinado em ocupar o cargo de primeiro-ministro, e para isso, tenta subornar a amante do rei para que ela se torne sua aliada. Porém, a mulher relata a situação para Luís XIV, que, já aconselhado por Colbert, decide destituir o traidor do cargo e o faz ser preso sob a acusação de ter abusado do seu cargo para cometer prejuízos contra o Estado.

Luís e Colbert se tornam grandes parceiros, e enquanto o Rei CONSTROI O ENORME PALACIO DE VERSAILHES PARA ACOMODAR A ARISTOCRACIA AO SEU REDOR E SOB O SEU CONTROLE. A CONSOLIDAÇAO DO PODER CENTRAL DO REI SOBRE O PODER DE SENHORES FEUDAIS SE DEU EM UMA COMBINAǘAO DE { dedica todos os seus esforços à construção de uma residência digna, o Palácio de Versalhes, Colbert empreende} reformas administrativas e financeiras, COM A CRIAǘAO DE UMA SIMBOLOGIA BASEADA EM RITUAIS E ROUPAS QUE DIFERENCIAVAM O REI DE SEUS PARES ARISTOCRATAS. O Rei retira da nobreza o governo de provínicias e a reduz a uma vida de rituais centrados ao seu redor.

Elenco Jean-Marie Patte como Luís XIV[1] César Silvagni como Cardeal Mazarin[1] Raymond Jourdan como Jean Baptiste Colbert[1] Katharina Renn como Ana da Áustria[1] Pierre Barrat como Nicolas Fouquet[1] Dominique Vincent como Madame Du Plessis[1] Fernand Fabre como Michel Le Tellier[1] Françoise Ponty como Luísa de La Vallière[1] Joëlle Laugeois como Maria Teresa[1] Maurice Barrier como D'Artagnan[1] Produção Pré-produção A Ascensão de Luís XIV é um filme que faz parte da enciclopédia histórica de Rossellini, onde o foco das produções foi em transmitir conhecimento e retratar momentos históricos focando em figuras importantes, mostrando não sua grandiosidade, mas as características do personagem, SUAS ATIVIDADES COTIDIANAS, INCLUINDO FRAGILIDADES. Nessa fase, Rossellini cria apreço pela pedagogia de Comenius, recusa a ficção, escreve muitos artigos exibindo seu projeto, e então pratica seus ideais com os telefilmes. {A partir disso, vê}IMAGINA a televisão como uma moldura para narrar fatos e criar uma realidade imediata para os telespectadores.[2] Durante 1952, o governo italiano fundou a R.A.I (Radio Audizione Itália), uma difusora estatal de rádio e televisão que inicialmente receberia uma concessão de vinte anos. Esse projeto casa com as ambições de Rossellini, pois sua criação tem o objetivo de explorar o potencial educativo da televisão, assim como o cineasta acreditava que a linguagem televisiva era principalmente pedagógica, bastavam certas adequações. Essas adaptações seriam necessárias para restaurar o objetivo principal da evolução técnico-científica — levar mais conhecimento para mais pessoas de forma facilitada — que estava sendo corrompido pelo entretenimento de circo. [3]

Filmagens Os filmes históricos são naturalmente mais caros, exige-se decoração, vestimentas, cenografia específicos e bem trabalhados. Porém, o orçamento disponibilizado pela R.A.I era baixo, e a experiência de Rossellini foi fundamental para que os filmes fossem bem produzidos mesmo assim. Durante as filmagens, o cineasta utilizava vários artifícios para baratear os custos, como por exemplo o uso extenso de planos-sequência — diminuindo tempo de filmagem e montagem. FAZER A PONTE COM O TRABALHO DELE NO CINEMA, ONDE TB FAZIA USO DE PLANOS SEQUENCIAS} Além disso, costumava usar o teleponto no set para auxiliar os atores nas falas. Outro mecanismo que ele utilizou foi a ilusão de ótica através do processo de Schüfftan, um jogo de espelhos que transformava pequenas maquetes em grandes cenários, podendo, dessa forma, POR EXEMPLO, representar o Palácio de Versalhes na cena final de Luís XIV.[4] Para além da questão financeira, Rossellini pensava na estética que ele gostaria de adotar na televisão, então vários estilismos foram introduzidos nas filmagens de A Ascensão de Luís XIV. Por exemplo, todos os atores eram vistos como porta-vozes de uma figura histórica, e não poderiam representar ou encenar, então, nota-se nas falas e nos gestos uma frieza proposital, para que o público entendesse que aquelas pessoas na televisão eram diferentes da figura histórica, serviam apenas como veículos. Para distanciar mais ainda o ator da personagem, era comum a utilização de dubladores para cobrir a voz original dos intérpretes, e o filme sobre Luís XIV vai ser o único — dessa fase do projeto pedagógico — a não utilizar este recurso, preservando o som capturado em sincronia com a filmagem.[5]

Em relação a construção da cena, a prioridade de Rossellini era acompanhar os personagens. Os artifícios cinematográficos pouco eram usados afim de afirmar ou sugerir uma ideia, o cineasta renuncia {da} À dramaturgia tradicional e À {da} criação de suspense e DISPENSA GRANDES {faz ausente as verdadeiras} ações. O travelling, por exemplo, servia para seguir os movimentos dos atores, o zoom era utilizado para ENFATIZAR AS {dar enfoque às} falas, as cenas eram pouquíssimo segmentadas. A DECUPAGEM DA FASE NEOREALISTA, COM A AUSENCIA DE { — não havia uso de} campo e contra-campo SE MANTEM EM UM FILME QUE PROCURA TRANSMITIR A DURAǘAO DO DESLOCAMENTO, POR EXEMPLO, DO REI NOS CORREDORES DO PALACIO ATE OS APOSENTOS DO CARDEAL. ROSSELLINI FILMA ACONTECIMENTOS CORRIQUEIROS, OS MEDICOS QUE CHEIRAM A URINA DO DOENTE PARA AVALIAR SEU ESTADO DE SAUDE; A CAMAREIRA QUE DORME NO CHAO À PORTA DOS APOSENTOS REAIS, O ACORDAR DO CASAL REAL ASSISTIDO POR MEMBROS DA CORTE, {—,} enfim, OPÇOES QUE PROCURAM SUGERIR COMO ERA O COTIDIANO DA CORTE EM OUTROS TEMPOS, POR VEZES BEIRANDO A ESCATOLOGIA EM DETRIMENTO DO GLAMOUR. {MEDICINA, tudo era evitado para que se criassem interpretações por cima da obra que serviria apenas para fins didáticos.}

Recepção Crítica A crítica a respeito de O absolutismo - ascensão de Luís XIV, {sempre} foi favorável ao mesmo, EMBORA A OPÇAO PELA ENCENAÇAO DISTANCIADA POR ATORES POUCO CONHECIDOS TENHA GERADO ESTRANHAMENTO. {ainda que nem sempre o público tenha comprado a ideia trazida pelo diretor como pontuado pel} o crítico Andrew Sarris {, quando o filme estreia no festival de Nova York} em 1967 OBSERVOU QUE “Muitos na audiência do Festival de Cinema de Nova York ficaram desapontados com a falta de exuberância”[6]. A audiência esperava algo que se aproximasse do que o cinema havia proporcionado durante anos, mas a ideia de Rossellini era justamente trazer algo novo. E, apesar da desconfiança pública, o filme foi bem recebido, principalmente pelo público europeu, e como o filme conseguiu quebrar a barreira que é o Oceano Atlântico e chegar nos Estados Unidos, consolidou a parceria entre Rossellini e a emissora pública italiana R.A.I que seria a responsável por transmitir seus outros filmes didáticos.

Com o passar das décadas, A FORTUNA CRITICA DA OBRA CRESCEU. {outros continuaram a avaliar a obra. E já com o conhecimento do objetivo de Rossellini ao criá-la, ela passou a ser altamente elogiada por eles.} Em 1988 o crítico francês Serge Daney {ao elogiar a obra} OBSERVA {mencionou como} QUE é uma pena que a televisão não tenha seguido o caminho PROPOSTO {esperançado} por Rossellini “Se a televisão não fosse o desastre piegas a que estamos muito bem acostumados, ela acomodaria com mais frequência imagens como as de {COLOCAR O TITULO EM FRANCES DANEY E FRANCES) {The Taking of Power de Louis XIV} (1966){ e todos ficariam felizes}.”[7]

{Até nas análises mais recentes é difícil encontrar algum crítico que diz não gostar do trabalho de Rossellini no filme} NA CR´ITICA MAIS RECENTE Ascensão de Luís XIV é quase uma unanimidade. MUITAS VEZES O FILME ´´ {que esse seria um dos melhores trabalhos dO DIRETOR. {ele { dentro dos filmes para televisão e, talvez, até mesmo dentro de toda sua carreira.} Ao ABORDAR {falar sobre} o filme em uma matéria para o jornal O Estado de S. Paulo, Luiz Zanin, jornalista e crítico de cinema brasileiro, descreve o filme como uma extraordinária lição de História, dada com todo o rigor e despojamento.[8] Rossellini dedicou anos de sua carreira na criação de uma base para que a televisão fosse um objeto de aprendizado que chegasse igualmente a toda população, se esse sonho não foi concretizado ao menos serviu para presentear ao mundo com O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV, obra que ao longo das décadas continua impressionando quem a assiste.

Reconhecimento O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV, agradou boa parte da crítica e do público, porém a obra fazia parte do Projeto Pedagógico de Rossellini, que {ao analisá-lo a longo prazo,} não obteve o sucesso esperado, JA QUE a televisão não se tornou uma fonte de conhecimento puro, livre de qualquer condicionamento ideológico como o próprio acreditava que poderia ser.[9] E suas declarações a respeito do cinema e da arte de maneira geral, como por exemplo, “A sociedade moderna e a arte moderna têm destruído o homem"; soARAM como um ataque para muitos cineastas e cinéfilos e gerARAM críticas igualmente ácidas a respeito de sua carreira, como a resposta de Tag Gallagher, as afirmações de Rossellini de ir além do cinema de arte: são "hipocrisia patente", “Ele queria fazer não-arte, mas só teve sucesso na arte.”[9]

Porém, quando observamos resultados imediatos, Roberto Rossellini conseguiu REALIZAR ALGO DO QUE SE PROPˆOS {instaurar por muitos anos a televisão pedagógica que ele almejava}. Seus filmes possuíam grande audiência, A Ascensão de Luís XIV obteve 8,6 milhões de espectadores[10] e ainda não foi a maior audiência de Rossellini, que conseguiu alcançar 16 milhões com o filme sobre o matemático Blaise Pascal[10]. Para além do número de espectadores, os filmes continuam sendo reproduzidos e analisados como grandes feitos cinematográficos.

Ao falar de O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV é impossível ignorar que o filme teve seu reconhecimento em diversos festivais de cinema ao redor do mundo. Desde sua estreia em 1966 no Festival de Filmes de Veneza, ele participou de diversos festivais ao longo das décadas. Entre eles: Festival Internacional de Cinema de Roterdã em 1972; Festival Internacional de Cinema de Locarno em 1988, 1995 e 2002; Cinéma du Réel em 2020.[11] Essas datas demonstram que mesmo com o passar das décadas o filme {não foi completamente esquecido} é REPETIDAMENTE {sempre} lembrado para ser homenageado mais uma vez.

Referências

«O Absolutismo: A Ascensão de Luís XIV». www.imdb.com. Consultado em 18 de julho de 2021
Aprá, Adriano. Roberto Rossellini e o Cinema Revelador. Cinemateca Portuguesa. 2007. p. 426-450. ISBN 978-972-619-237-4
Rossellini, Roberto. Roberto Rossellini e o Cinema Revelador. Cinemateca Portuguesa. 2007. p. 468-479.. ISBN 978-972-619-237-4
Aprá, Adriano. Roberto Rossellini e o Cinema Revelador. Cinemateca Portuguesa. 2007. p. 426-450. ISBN 978-972-619-237-4
Aprá, Adriano. Roberto Rossellini e o Cinema Revelador. Cinemateca Portuguesa. 2007. p. 426-450. ISBN 978-972-619-237-4
«The Taking of Power by Louis XIV (1966) critic reviews on MUBI». mubi.com. Consultado em 19 de julho de 2021
«The Taking of Power by Louis XIV (1966) critic reviews on MUBI». mubi.com. Consultado em 19 de julho de 2021
«A "faca" de Rossellini disseca absolutismo». Luiz Zanin. Consultado em 19 de julho de 2021
Morrey, Douglas (24 de outubro de 2017). «Utopian Television: Rossellini, Watkins, and Godard beyond Cinema. By Michael Cramer.». French Studies (1): 154–154. ISSN 0016-1128. doi:10.1093/fs/knx250. Consultado em 19 de julho de 2021
Cruchinho, Fausto (2007). «A televisão de Roberto Rossellini». Revista Estudos do Século XX (7): 319–335. ISSN 1645-3530. doi:10.14195/1647-8622_7_18. Consultado em 19 de julho de 2021
«The Taking of Power by Louis XIV (1966) awards & festivals on MUBI». mubi.com. Consultado em 19 de julho de 2021

Ligações externas The Taking of Power by Louis XIV at AllMovie The Taking of Power by Louis XIV at IMDb The Taking of Power by Louis XIV at Rotten Tomatoes The Taking of Power by Louis XIV: Long Live the Cinema! an essay by Colin MacCabe at the Criterion Collection The Taking of Power by Louis XIV at MUBI Categorias: Filmes da Itália de 1966Filmes dirigidos por Roberto RosselliniTelefilmes Esta página foi editada pela última vez às 20h28min de 19 de julho de 2021. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.

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