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Classe média no Brasil editar

História editar

A classe média era praticamente inexistente, durante todo o período colonial. Durante quase quatrocentos anos, a sociedade brasileira:

“Foi então uma sociedade quase sem outras formas ou expressões de status de homem ou família senão as extremas: senhor e escravo. O desenvolvimento de “Classes médias” ou intermediárias de “pequena-burguesia” de “pequena” e de “média indústria”, de “pequena e média agricultura” é tão recente, entre nós, sob formas notáveis, sequer, consideráveis, que durante todo aquele período que vai do século XVI ao XIX, seu estudo pode ser quase desprezado; e quase ignorada sua presença na História Social da Família Brasileira”

— — Gilberto Freyre — Sobrados e Mocambos — volume I — pág. 52
 
Composição da classe média brasileira, segundo suas frações, ou nichos.[1] Toda a classe média corresponde a, no máximo, 20% da população.

A classe média — bem como a classe trabalhadora — teve um começo incipiente na Primeira Guerra Mundial, mas só se firmou na década de 1930 com Getúlio Vargas. A industrialização do Brasil promovida por Vargas foi responsável pelo surgimento dessas duas novas classes e pela configuração da sociedade brasileira da forma como ela é reconhecida hoje.[1]

Perfil editar

Conforme Marilena Chaui, a classe média teme cair para o proletariado, ao mesmo tempo em que quer se identificar com a elite. Por isso, sua ideologia é a da ordem e da segurança, devido à sua fragilidade enquanto classe.[2]

  1. a b Souza, Jessé (2019). A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro. Rio de Janeiro: Estação Brasil. ISBN 9788556080431 
  2. Marilena Chauí - As classes sociais: classe trabalhadora, classe média, capitalista e o Brasil, consultado em 4 de setembro de 2022