Usuário:JeanVitorSouza/Testes/2


Assassinato de Marvin Gaye
Local West Adams, Los Angeles, Califórnia
Coordenadas 34° 2' 16" N 118° 18' 49" O
Data 1 de abril de 1984 (1984-04-01)
12:38 (aproximadamente) (CST)
Tipo de ataque assassinato com revólver
Arma(s) calibre .38 special
Mortes 1 (Marvin Gaye)
Vítimas Marvin Gaye
Responsável(is) Marvin Pentz Gay Sr.

Marvin Pentz Gay Jr. (2 de abril de 19391 de abril de 1984) foi um cantor, compositor e produtor musical norte-americano, que conquistou fama mundial pela gravadora Motown, da qual ajudou a modelar o padrão de som. Seus esforços, juntando-se aos sucessos como "I Heard It Through the Grapevine" e às suas parcerias com Diana Ross e Tammi Terrell lhe concederam o título de "príncipe do soul".

No entanto, em sua vida pessoal, havia desentendimentos por parte dele e de seu pai, Marvin Pentz Gay Sr., carregados desde sua infância até seu êxito como cantor. Gay Jr. sofreu castigo físicos de seu pai quando criança, e além disso, o cantor também era vítima de bullying, devido ao emprego de crossdresser de seu progenitor. Nunca aceitando a carreira musical do filho, Gay Sr. sentiu ressentimentos por cada vez mais ele estar mais próximo de sua mãe, Alberta, e se tornar o ganha-pão da família. Após um exilamento na Europa, o artista reencontrou sucesso com seu single "Sexual Healing", partindo para uma turnê em prol da divulgação do álbum subsequente, Midnight Love. Sua dependência química, gerada pela aversão em estrada, fez com que Gaye voltasse com o abuso de cocaína para lidar com as pressões. O uso de drogas geraram paranoias em relação à sua vida, e em seus shows, ele vestia colete à prova de balas. Após o término das apresentações, retornou para sua casa familiar com o intuito de cuidar de sua mãe, que havia passado por uma cirurgia. Enquanto fora, seu pai resolvia questões de seguro na residência anterior da família e, em sua volta, os desentendimentos por parte de ambos se reacenderam, embora houvesse vontade do músico em se reconciliar com Gay Sr.. No Natal de 1983, foi dada uma arma de presente do filho ao pai, para que intrusos não viessem a casa. Sua paranoia com a morte neste ponto crescia cada vez mais, e quatro dia antes de seu assasinato, tentou se jogar em frente de um carro em alta velocidade, porém sem sucesso. Seu pai, por sua vez, segundo sua filha Jeanne, já havia declarado muitas vezes aos parentes de que se alguma pessoa ousasse o atacar, ele "mataria ele ou ela", deixando isso claro desde quando seus filhos ainda eram crianças.

Ao meio-dia e meio da tarde de 1º de abril de 1984, Gay Sr. havia se queixado com sua esposa em relação a algum documento. Gritando na sala da casa, o artista teria dito ao pai que "se ele tivesse algo a reclamar, seria melhor fazer isso em pessoa". Embora o cantor tenha pedido para Gay Sr. não subir aos aposentos de sua mãe, este o fez e discutiu com Alberta, gerando um desentendimento por parte de ambos, e com seu filho o mandando sair do quarto. Seu pai não o ouviu, e o músico, furioso, empurrou aquele para fora do quarto e começou uma série de agressões físicas severas nos corredores do segundo andar, principalmente chutes e socos. Levando-o ao quarto de sua mãe, Gaye Jr. o chutou brutalmente, e Alberta eventualmente separou ele de seu pai e retornou com o filho para o seu próprio quarto. Minutos depois, seu pai veio com a arma que o filho havia comprado, apontando a ele e o matando com apenas um tiro no coração, do qual além de perfurá-lo, a bala atravessou seu pulmão direito, diafragma, fígado, estômago e rim esquerdo, antes de pousar em seu flanco de mesmo lado. A polícia chegou vinte minutos depois do tiroteio, e o corpo foi retirado da casa e enviado para Centro Médico do Hospital da Califórnia. Meia hora depois do incidente, exatamente uma hora da tarde e um minuto (13:01h), ele foi declarado morto na chegada, falecendo um dia antes de seu 45º aniversário.