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URBANO DA CRUZ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Urbano da Cruz (5 de junho de 1956) é um artista plástico, poeta, etc. português nascido em Moçambique.

Desde muito jovem sentiu uma atração pelo mundo fascinante das artes plásticas, fazendo visitas regulares em Moçambique aos ateliers de vários artistas, como: Malangatana, Chissano e outros, também visitando alguns espaços de arte. Foi sempre um bom aluno em desenho e pintura nas escolas onde andou. Fez decorações (na puberdade em Moçambique) de montras e espaços desses estabelecimentos, tais como: joalharias, sapatarias, prontos-a-vestir, chapeleiros, etc.. Em Portugal mais tarde, esse seu talento natural de decorador, com alguma aprendizagem voltou, fazendo trabalhos a convite de designers, decoradores, arquitetos, etc., nacional e internacionalmente.
Quando muito jovem também fazia alguns desenhos, pinturas, carros de corrida da fórmula 1, com chapas de latas de óleo, da grande oficina de automóveis que seu Pai tinha em Lourenço Marques (Maputo) e com rodas de patins, para oferecer, por vezes vender e muito mais coisas.
Quando esteve no serviço militar ainda pintou alguma coisa, mas passado algum tempo desistiu, por motivos de vida pessoal. Só mais tarde é que começou a encarar as artes plásticas como forma de expressão, depois de vir do Hospital de Alcoitão onde tinha permanecido durante longo tempo, por o motivo de uma doença crónica (espondilite anquilosante), quando regressou a sua casa tinha muito pouco para fazer (continuava de baixa médica), tendo lido vários livros (durante a permanência nos hospitais de Cascais, Coimbra e Alcoitão) de sua biblioteca e de sua Irmã. Até que um dia em meados de Agosto de 1987, sem ter nada para ler, resolve começar a desenhar e pintar…
No dia 1 de Outubro de 1988 foi a inauguração da sua primeira exposição, que foi por sinal uma exposição individual, num espaço que abria as portas também ao mundo das artes, Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa, a partir daí nunca mais parou! Um tempo mais tarde começou a utilizar a fotografia e vídeo também como uma forma de expressão e a fazer exposições nestas áreas. Frequentou um curso de gravura em 1988, no atelier Municipal da Câmara de Oeiras, orientado pela artista Ilda Reis...
Ajudou muitos artistas, galeristas, marchands, colecionadores, curadores, jornalistas, decoradores e outros, assim como escreveu várias rubricas para jornais, revistas, televisão, etc... Seu percurso foi muito intenso até 2008, abrandando mais a partir dai por motivos de saúde, nunca deixando de ajudar e participar no mundo que ele tanto gosta, as artes plásticas ou visuais.



CARREIRA (Notas Biográficas) _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Efetuou mais de 500 exposições em mais de 90 países, está representado em mais de 150 países nos 5 continentes.

Convidado para júri de construções na areia, bienais e outros eventos.

Convidado para diretor, colaborador, coordenador, consultor, assessor artístico, de algumas galerias, bienais, feiras e espaços de arte público e privados.

Solicitado para opinar e comentar sobre a obra de alguns artistas; por galeristas, artistas, órgãos governamentais e instituições privadas.

Curador, comissário, colaborador, promotor de eventos de arte, etc.: em galerias, museus, feiras, câmaras e outros espaços públicos e privados.

Convidado para orador, mediador, coordenador, moderador em conferências, palestras, seminários, etc., sobre: "O Investimento na Arte"; “A Arte como Intervenção; Divergência, Denúncia, Resistência Social”; “Um Olhar Sobre o Mercado de Arte”; “As Artes Plásticas, como Recurso Educativo”; “A Arte nas Empresas”; "Colecionar Arte: Padrões, Tendências, Protagonistas e Perspectivas"; “As Artes Visuais na Educação e Instrução do Jovem”; “A Arte e sua Comercialização”, “Há Limites nas Artes?”; “Várias Formas de se Ver a Obra e o Artista”; “Sensibilizar para as Artes, as Crianças”; “Diálogos: Artista e Público”; “Observar uma Obra de Arte”; “A Arte como Terapia”; “As Artes Plásticas são para Todos!?”; “O Artista: o Pensar, Sentir, Agir. Inspirações, Ambições, Ideais, Sensibilidades e Motivações”; “Processos entre a “Produção” Artística e sua Apresentação ao Público”; “Será a Arte um Reflexo da Sociedade?”; “Há Arte na Fotografia e no Vídeo?”; etc.

Conselheiro, assessor, orientador, de colecionadores, empresários, decoradores, galeristas, instituições bancárias e outras, câmaras, etc.

Referenciado e entrevistado em vários meios de comunicação social, tais como: jornais, revistas, rádio, televisão, web.

Sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes - S.N.B.A., Lisboa e membro de "Figuration Critique", Paris.

Realizado um filme no seu atelier e espaços de trabalho artístico, que se encontra na Cinemateca Portuguesa.

Decorador em grandes empresas e outras; habitações de luxo e outras; escritórios de advogados e outros; clubes de golf e outros; hotéis de luxo e outros; clinicas; consultórios; gabinetes; lojas; eventos; etc., a convite de designers, decoradores, arquitetos, etc., nacional e internacionalmente.

Representado em diversos museus, palácios, fundações, bibliotecas, câmaras e outras entidades públicas e privadas de Portugal, Alemanha, E.U.A., França, Japão, Inglaterra, Itália, Austrália, Brasil, Grécia, Espanha, Suécia, Suíça, Zâmbia, Luxemburgo, Síria, Moçambique, Bélgica, Holanda, Rússia, Chile, Dinamarca, Geórgia, África de Sul, Bulgária, Escócia, Tailândia, Botswana, Coreia do Sul, Congo, Irlanda, Finlândia, Argentina, Uruguai, Nova Zelândia, Canadá, China, Arábia Saudita, Kuwait, Iraque, Venezuela, Egipto, Ucrânia, Angola, Índia, Hungria, Roménia, Moldávia, Turquia, Singapura, México, Guatemala, Belize, Taiwan, Indonésia, Papua Nova Guiné, Eslováquia, Guiné-Bissau, Colômbia, Filipinas, Israel, Jordânia, Argélia, Líbano, Líbia, República Checa, Estónia, Mónaco, Islândia, Croácia, Paquistão, Fiji, Tuvalu, Marrocos, Qatar, Eslovénia, Tunísia, Vietname, Bahrein, Laos, Camboja, Malásia, Brunei, Tanzânia, Madagáscar, Emirados Árabes Unidos, Pais de Gales, Polónia, Namíbia, Equador, Áustria, San Marino, Lituânia, Gabão, Camarões, Guiné Equatorial, Libéria, Gana, Benim, Togo, Nigéria, República Centro Africana, Etiópia, Honduras, Bahamas, Porto Rico, República Dominicana, Barbados, Peru, Paraguai, Albânia, Sérvia, Burundi, Iémen, Uganda, Bermudas, Costa Rica, Trindade e Tobago, Costa de Marfim, Serra Leoa, Guiné Conacri, Quénia, Sudão, Chipre, Salvador, Omã, Mali, Burkina Faso, Bielorrússia, Malta, Bolívia, Jamaica, Nicarágua, Panamá, República Democrática do Congo, Suazilândia, Senegal, Quirguistão, Cazaquistão, Azerbaijão, Arménia, Listenstaine, Letónia, Montenegro, República da Macedónia, Polinésia Francesa, Guiana, Lesoto, etc.

Citado nos Guias d'Arte 92, 93/94, 95/96; Anuário das Artes Plásticas 95/96, 97, 98, Editora Estar; Diretório de Arte 97/98, 99/00, 01/02; livro 50 anos de Pintura e Escultura em Portugal da Universitária Editora, Lda.; Guia Europea de Bellas artes (2000; 2002), Espanha; CD-R Mostra di Mail Arte "Progetto Persepe", Senigalia, Itália; Diretório Artes Plásticas em Portugal "Artes 2001.com” do centro de Artes Plásticas - Point Center; livro Pintura em Portugal da Universitária Editora, Lda.; Anuário Internacional de 2003, Infante do Carmo; revista de Arte Postal, Brasil; Coleção Arte, “Calendário Urbano da Cruz 2005”, Editora Destarte; Diretório de Arte 2005/06, Editora Destarte; Anuário Luso-Brasileiro de Arte 2011, etc. Editado na Alemanha em 1997, um livro de poesia intitulado "Zwei Seiten hat der Himmel", cuja ilustração da capa é de sua autoria; autor da capa do nº 16 da revista "Integrar"; na agenda de 1999 editada pela "Renaace", foi ilustrado o mês de Junho com uma obra de sua autoria; a editora DestArte em 2005 escolheu para editar um calendário personalizado e marcadores de livros, obras de sua autoria, etc.

Obteve alguns prémios e menções honrosas.

Tem algumas técnicas inovadoras, tais como: pinta com berbequim sobre tela com vários materiais (pinceis, bonecas de polir, lixas gastas, etc.); pinta com as telas ou papéis dentro de água; Coloca tintas a óleo em panelas ao lume e pinta; mistura tintas acrílicas com lixívia e pinta; fogo por de trás das telas e pinta; pinta com as patas dos animais; enterra telas pintadas durante uns dias e depois trabalhas; pinta com a boca com vários materiais; pinta com várias partes de seu corpo; pinta com carros telecomandados; pinta á chuva; utiliza uma infinidade de materiais para substituir os pinceis; etc.


SELEÇÃO DE OBRAS ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Momento VI, “água realizada”

A perda!...

Conectores de evolução.

Suave entrosamento, liberto pensamento.

Objetivo da vida, procurando livremente…

Visão cheia de sentimento, (África).

Opção livre.

Para uma mente á parte…

“Deficiente”, direito ao estrelato!

Horto de uma criação.

Acontecimento do imprevisto.

Suave momento…

Sinais para um menino no futuro.

Movimento para uma libertação.

Impelido pela vontade…

Poema a uma mente superior.

Desejo único e moral.

Virtude singular.

Suor sereno de um poema.

Nova informação para decifrar.

Caligrafia para o porvir.

Abertura para evolução, “calma”.

O que veio de dentro…

Ilusivo ver.

Rítmica de impulsos.

Processo criativo, “pintado á chuva”.

Os encolhidos…

Para uma mente aberta.

Contexto preciso.

Poema para um ser superior.

Meditativo.


ALGUMAS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1988- "Encontro com a Liberdade do Imaginário", Casa do Concelho do Sabugal, Lisboa.

1989- "Imagens do Imaginário", Pousada S. Filipe, Setúbal.

1991- “Para um Olhar Atento”, Galeria 601, Lisboa.

1992- “Memory of Things”, Ishtar 2 Gallery, Damasco, Síria.

1993- “Un Autre Point de Vue”, Galerie Singulier, Paris, França.

1994- “De Moi à Vous”, Galerie Habib, Tunes, Tunísia.

1995- “New Paradigms”, Artio Gallery, Atenas, Grécia.

1996- “Signals from the Memory”, Hicks Gallery, Londres, Inglaterra.

1997- “Images of the Corridors of the Mind”, Liffey Gallery, Dublim, Irlanda.

1998- “Of the Flow of the Mind”, Art Gallery, Istambul, Turquia.

1999- “For to Use Intelligence”, Vladimir Gallery, Moscovo, Rússia.

2000- “Moments”, Wa Gallery, Phnom Penh, Camboja.

2001- “Stimulus to Intelligence”, Galerie Wagner, Viena, Áustria.

2002- “Para un Tiempo con Tiempo”, Galeria de Arte, Cidade do Panamá, Panamá.

2003- “Of the Mental Oasis”, Kawaf Gallery, Alepo, Síria.

2004- “Del Rio Mental”, Galeria Rambla 7, Barcelona, Espanha.

2005- “Emotions…”, Wista Gallery, Varsóvia, Polónia.

2006- “The Passage of Time”, Ammān Gallery, Amã, Jordânia.

2007- “Stati Mentali? Sì!”, Nuova Galleria, Roma, Itália.

2008- “Feel”, Galerii, Tallin, Estónia.

2009- “Nothing Is What It Seems!?” Galerija 93, Belgrado, Sérvia.

2010- “Truths”, Galerija 93, Belgrado, Sérvia.


ALGUMAS OPINIÕES E CRITICAS (de notáveis) ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Depois de uma conversa com Urbano, faço uma pequena apreciação sobre sua obra. Não seguindo as regras dos manuais de pintura Urbano segue o manual da sua memória e da sua vontade de querer experimentar e fazer coisas diferentes. Em que os sinais, como ele diz, sempre o influenciaram desde criança, sobressaem em todo o complexo mundo que pinta.
A sua escrita plástica reflecte histórias que ele quer contar a si próprio ou momentos de comunicação com o seu Eu. Escrita complexa, pois quase só ele a entende como original ideia, em que o outro, pode divagar sem limites na complexa criação deste artista. Sua obra provoca uma indiferença, desconcertação e desconsolação a quem olha. Muitas das vezes, á primeira vista não se gosta, depois de a observar sente-se que afinal é uma obra diferente, bela, deleitosa, positiva, com bastante interesse, etc.
José Saramago
Escritor


A pintura do Urbano é uma pintura muito complexa, que sai do seu saber e inteligência. O místico, a simbologia, a mente, a evolução e outros fazem parte do seu mundo criativo. Nota-se na sua obra, que nada é por acaso e falando-se com ele percebe-se que utiliza bem a sua capacidade de raciocinar e criar.
É um ser muito bom e criativo. Gostei de conhecer o Urbano á uns anos e agora saber que está metido num mundo fascinante como é o da pintura.
Amália Rodrigues
Fadista


As artes existirão enquanto o homem existir sobre a face da terra, por isso a arte de Urbano da Cruz é uma que vai existir como muitas outras, mas com a diferença de que vai ser falada ao longo dos séculos. Do que vi e vejo do trabalho de Urbano da Cruz, é um trabalho muito minucioso, rico em cor, luz, forma e de resto. Seu trabalho é como se fosse uma arma que ele usa para caminhar á face da terra, arma essa que ele usa com mestria e que golpeia a mente de quem a observa, provocando inúmeros sentimentos, em que sobressaem os da incompreensão, confusão, perplexidade, desconsolo, bem-estar, beleza, paz, procura, agrado, inteligência um turbilhão de sensações. É um trabalho que não é nenhuma pinóia, mas sim de muito valor, que se vai prolongar ao longo do tempo sempre com mais-valias.
Urbano da Cruz é um homem que se tem que admirar, pela sua luta, vontade, confiança, querer e bondade. É um ser único, em que na sua vida, a amizade e amor vale mais que tudo, tudo que ele faz envolve estes dois nobres sentimentos, por conseguinte seus trabalhos transpiram: entusiasmo, dedicação, inteligência, força, entrega total, afeição, delicadeza, suavidade, zelo, carinho, sensualidade, infinitamente tudo que traduz o bem, é um trabalho impar e digno de se ver.
Jorge Amado
Escritor, Jornalista, etc.


URBANO DA CRUZ:
A chave para compreender e penetrar os mistérios que airosamente pairam na leveza que nos encanta, em compreender o passar do tempo e em respirar também com arte a própria vida.
Os símbolos ancestrais, os vestígios de tabus, os antigos medos e as perenes virtudes pairam e coexistem na leveza cromática e na dimensão cósmica das telas de Urbano da Cruz.
Fica-se encantado nas cores vaporosas e nos caprichos pictóricos em que a beleza viaja pelo encantamento, o que com facilidade e irremediavelmente nos prende ás suas telas.
Mas não é um mero exercício de imaginação gratuita e sem consequências, é antes o fruto da arte de pintar com afinco a respiração da própria vida que consegue captar nas profundezas os símbolos remotos que povoam o interior do nosso próprio ser colectivo.
Luís Ferreira
Sociólogo, Critico de Arte, etc.


É-me grato verificar que a confiança nas capacidades inesgotáveis do Homem é sempre recompensada, mesmo se porventura de forma inesperada.
Foi assim que me foi dado a conhecer o pintor Urbano da Cruz, cujas obras surpreendem o olhar pela intensidade cromática e pela densidade do sentir peculiarmente português. A história ou histórias nelas contidas são infinitas e convidam á interrogação e á perplexidade como só os grandes artistas o conseguem.
Eng. António Guterres
Ex Primeiro-ministro de Portugal


Tomei conhecimento com muito interesse do projecto… e apreciei muito a obra de Urbano da Cruz, que revela um apurado sentido e cuja organização plástica evidencia notável capacidade criadora e um interessante jogo cromático e simbólico.
Dr. Jorge Sampaio
Ex Presidente da República de Portugal


Urbano préserve l’énigme, le mistére, la magie, parce qu’il traite de façon rigoureuse la représentation visuelle. (…) Son ouvre peut se dispenser de tout explication. Pas de message, mai une volante de communication avec notre “Dieu” intérieur: la pinture comme mácanisme de défense. Une invitation á la liberte d’expression, á la lumiére du jour. Le mitoir de lámour.
Romarina Passos
Psicóloga, Critica de Arte e etc.


A obra que observo é como todas as obras de arte um registo de sensibilidade. Registo esse de que a inteligência é sempre fio condutor. É para mim difícil comentar uma obra de arte. Posso apenas dizer se esta me toca ou não, se me transmite qualquer coisa. E o que observo, digo mais uma vez, comunica-me sensibilidade, beleza, procura. Em suma, humanidade e mistério. Acima de tudo vontade de comunicar. Um sinal de uma verdade. De uma verdade da qual acredito, todos somos uma ínfima parte.
Teresa Salgueiros
Vocalista do grupo Madre de Deus


A solução dos elementos de força (bem ritmadas e vibrantes) sugere a linearidade da expressão gráfica Africana.
Estes espaços suportam uma superfície de textura muito sensível, tratada com sabedoria, e que envolve um elemento central, de cor contrastante: o circulo, essa forma que ao longo da História tem simbolizado a fonte de todas as energias.
Maluda
Artista Plástica


Urbano!?... The paintings are absolutely suggestive, expressionist and to walk in the mysterious.
The spectator is observed by an strange sensation (surprise!?) … His creativity is notable and disconcerting.
M. Robson
Critico de Arte


A procura e a Arte em Urbano da Cruz Sei que Urbano da Cruz está travando consigo própria uma dolorosa luta para vencer as suas, e afinal nossas limitações, pelos caminhos da Arte porque neste artista e em tudo o que faz sente-se amor e verdade. Amor na procura pessoal e até no apoio que dá aos amigos. Mesmo aos que mal conhece. E é essa generosidade de dávida sem contrapartida que ele quer transportar para a tela. Sim, o amor também e imaginação e poder e poder criativo e o Universo foi um gesto infinito da força infinita de amor.
Urbano sabe que como a trovoada quando a Arte nos parece tão perto e realizável está afinal tão longe que nos obriga a recomeçar numa procura interminável. E que nos isola abandonando-nos numa ilha de falsos onirismos de onde muitas vezes é difícil distinguir a miragem da realidade.
Há sempre o medo de não conseguirmos sair de nós próprios não mostrando o que nos vai na alma e o que temos de melhor para dar.
Somos dúvidas e o prazer da cor torna-se o negro do drama, angústia de uma tela branca, nua, espacialmente enorme na sua agressividade. E quando partimos para o Universo da cor que ultrapassa a própria forma das coisas sem outro desejo que não seja reencontramo-nos na humanidade e colocamos a alma num espaço do mundo muito para além das nossas desilusões, expectativas e medos encontramos o Urbano da Cruz e a sua luta. Ele sabe a valência das cores, tem a noção estética do equilíbrio e a coragem da insatisfação. É essa procura de se chegar mais além que um dia nos dará o amargo fruto que se colhe verde para amadurecer na árvore do espírito livre desta nossa cultura massificada.
Miguel Barbosa
Pintor, Critico de Arte, Escritor, Poeta, Autor de Peças de Teatro e etc.


Urbano da Cruz é um artista cujo estar na arte ocorre através do aproveitamento de motivos simbólicos, motivos por mim compreendidos pela sua polidez em sua infância em África, por uma mulher chinesa que o fez ver e compreender o significado da simbologia ao longo dos séculos.
Seus sinais contam histórias por ele idealizadas e coisas que ele vai vendo, nos meios de informação, no dia-a-dia, num mundo psicológico que lhe é caro…. Do modo como resolve as suas obras depreende-se uma quietude enorme e plena de significados, num preciosismo comedido, numa obra bem elaborada na sua mente criativa. Sua obra muito exigente, na “leitura” de quem a observa, torna-se de difícil compreensão e afeição para quem a vê numa primeira proximidade a ela. O complexo e a diferença também estão imbuídos de um poder de não sedução que sua obra provoca.
As suas obras são a exaltação do símbolo arrancado à sua função existencial e chamado a desempenhar um papel lógico no diálogo, um mundo á parte. Quando nos habituamos a ver a obra de Urbano da Cruz, vimos uma obra rica em cor, diferente, afirmativa, agradável, singular…
Joaquim Matos Chaves
Professor e Critico


Quando me deram a conhecer a obra de Urbano da Cruz fiquei surpreendida pela sua criatividade. Uma obra difícil de leitura, mas com uma elaboração muito bem pensada e fascinante, nota-se que nada é feito por acaso. Vejo um simbolismo expressivo, tocando muitas das simbologias existentes, impressiona como Urbano da Cruz “manipula” e trabalha o símbolo ou símbolos. Uma obra que “não” é para todos, uma obra de génio!
Ana Carvalho
Mestre e Doutorada em História de Arte


NOTAS, REFERÊNCIAS E TAMBÉM… ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=4b4fa6bb-d67d-4284-bee9-aaaeb25a5a91&edition=18

http://www.arcadja.com/auctions/pt/da_cruz_urbano/artist/384512/

http://www.cm-peniche.pt/News/newsdetail.aspx?news=220b1056-f653-4a92-8cd8-bc75f4d8e4fc

http://urbanodacruz.blogspot.pt/2009_08_01_archive.html

https://sites.google.com/site/urbanoda/

http://www.artmajeur.com/urbanodacruz/

https://sites.google.com/site/urbanoda/exposicoes-individuais-resumo-/Criticas

http://www.cm-cascais.pt/evento/exposicoes-energias-paralelas

https://www.facebook.com/urbano.dacruz