Wikipédia:Artigos bons/arquivo/Alicja Iwańska

Alicja Iwańska, também conhecida como Alicia Iwanska (próximo a Lublin, 13 de maio de 1918 - Londres, 26 de setembro de 1996), foi uma socióloga, acadêmica e escritora polonesa. Nascida na pequena nobreza rural da Polônia, sua família integrava a classe dos intelectuais e incentivou Iwańska a perseguir seus sonhos literários. Ela começou a publicar poesia em 1935 em várias revistas literárias. Após concluir o ensino médio, matriculou-se em cursos de filosofia na Universidade de Varsóvia e passou a fazer o mestrado. Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, ela se juntou ao movimento de resistência e serviu como mensageira. Envolvida na Revolta de Varsóvia de 1944, no final da guerra ela se tornou parte da oposição anticomunista secreta. Quando as prisões envolvendo o movimento clandestino começaram, Iwańska foi forçada a fugir para os Estados Unidos em 1948, onde ela relutantemente pediu asilo.

Com pouca proficiência em inglês, Iwańska inicialmente teve dificuldade em se ajustar. Ela se matriculou na Universidade Columbia para completar seus estudos de doutorado, mas não terminaria seu curso até 1957. Incapaz de garantir uma cátedra, ela fez vários contratos curtos, trabalhando em faculdades tradicionalmente negras no sul segregado, como Universidade de Atlanta e Talladega College. Lá, ela ministrou palestras sobre as semelhanças entre a perseguição política, religiosa e racial na Europa e as restrições da segregação nos Estados Unidos. Em 1954, transferiu-se para a Universidade de Chicago e começou a estudar com o antropólogo americano Sol Tax. Ansiosa por viajar ao México para fazer pesquisas, em 1957 ela se casou e se naturalizou americana. Seu trabalho com o povo Mazahua lhe rendeu o reconhecimento como socióloga pela UNESCO e ela acabou sendo professora na Universidade do Estado de Nova Iorque, em Albany em 1965, onde trabalhou até se aposentar em 1985. (leia mais...)