Yêda Schmaltz
Yêda Oscarlina Schmaltz (Tigipió, Pernambuco, 8 de novembro de 1941) foi uma poetisa brasileira.[1][2][3][4] Faleceu na cidade de Goiânia, em 10 de maio de 2003.
Yêda Schmaltz | |
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Nascimento | 8 de novembro de 1941 Tigipió |
Morte | 10 de maio de 2003 (61 anos) Goiânia, Goiás |
Prémios | Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1985) |
Biografia
editarNasceu em Pernambuco, mas aos dois anos de idade mudou-se com a família para Goiás, passando a residir na cidade de Ipameri. Graduou-se em Letras e em Direito. Foi Professora do Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás.[2][5]
Yêda participou da fundação do Grupo de Escritores Novos (GEN), em 1960. É patrona da cadeira 24 da Academia Goianiense de Letras.[6]
Foi uma das poetas mais prolíficas de Goiás, publicando dezesseis livros de poesia (além de dois livros de contos e um de ensaios).[7]
Obras
editarSeguem-se abaixo as obras publicadas pela autora:[8]
- Caminhos de mim (poesia) - Goiânia, Escola Técnica Federal de Goiás, 1964;
- Tempo de Semear (poesia) - Goiânia, Cerne, 1969;
- Secreta ária (poesia) - Goiânia, Cultura Goiana, 1973;
- Poesias e contos bacharéis II (antologia, c/ Teles, J. Mendonça e Jorge, Miguel) - Goiânia, Oriente, 1976;
- O peixenauta (poesia) - 1ª edição, Goiânia, Oriente, 1975; 2ª edição, Goiânia;
- Anima - 1983;
- A alquimia dos nós (poesia) - Goiânia, Secretaria da Educação e Cultura, 1979;
- Miserere (contos) - Rio de Janeiro, Antares,1980;
- Os procedimentos da arte (ensaio) - Goiânia, UFG, 1983;
- Anima mea (seleção de poemas) - Goiânia, Anima, 1984;
- Baco e Anas brasileiras (poesia) - Rio de Janeiro, Achiamé, 1985;
- Atalanta (contos) - Rio de Janeiro, José Olympio, 1987;
- A ti Áthis (poesia) - Goiânia, Sec. Cultura e Prefeitura, 1988;
- A forma do coração (poesia) - Goiânia, Cerne, 1990;
- Poesia (antologia poética) - Oficina Literária da Funpel (xerox), Goiânia,1993;
- Prometeu americano (poesia) - Goiânia, Kelps, 1966;
- Ecos (poesia) - Goiânia, Kelps, 1966;
- Rayon (poesia) - Goiânia, Cerne / Funpel, 1997;
- Vrum (poesia) - Goiânia, Edição da autora, 1999;
- Chuva de ouro (poesia) - Goiânia, Cegraf/UFG, 2000;
- Urucum e alfenins - Poemas de Goyaz - Goiânia, Cegraf/UFG, 2002.
Ver também
editarReferências
- ↑ Burigato, Thiago (7 de junho de 2014). «O cinquentenário da estreia literária da poeta Yêda Schmaltz». Jornal Opção. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ a b Vieira Júnior, Paulo Antônio. «Yêda Schmaltz: balanço da fortuna crítica» (PDF). Vocábulo - Revista de Letras e Linguagens Midiáticas | Centro Universitário Barão de Mauá. ISSN 2237-3586. Consultado em 20 de dezembro de 2018
- ↑ VIEIRA JÚNIOR, Paulo Antônio. Eros reinventado: uma leitura da poesia de Yêda Schmaltz. Dissertação (Mestrado em Lingüística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2009
- ↑ GANDRA, Jane Adriane; DAVID, Nismária Alves. Mulher e Poesia: Corpos Erotizados em Olga Savary, Yêda Schmaltz e Paula Tavares. Revelli, v.10 n.1 - Maio, 2018. P. 100
- ↑ «Pronunciamento de Demóstenes Torres em 15/05/2003». www25.senado.leg.br. Pronunciamentos - Senado Federal. Consultado em 25 de dezembro de 2018
- ↑ «Yêda Schmaltz». www.academiagoianiense.org.br. AGL - Academia Goianiense de Letras. Consultado em 20 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2018
- ↑ VIEIRA JÚNIOR, Paulo Antônio. Caminhos poéticos de Yêda Schmaltz: a construção de um estilo. Cadernos do IL, Porto Alegre , v. 2017. P. 295
- ↑ «YÊDA SCHMALTZ - Poesia dos Brasis - Goiás». www.antoniomiranda.com.br. Junho de 2008. Consultado em 20 de dezembro de 2018