Candango de Melhor Ator

Trata-se do mais antigo prêmio para atores de cinema brasileiro conferido anualmente desde 1965 pelo Festival de Brasília do Cinema Brasilieiro. Além da estatueta "Candango" os vencedores recebem um prêmio de R$5 mil.[1]

Candango de Melhor Ator
País  Brasil
Primeira cerimónia 1965
Detentor atual Distrito Federal (Brasil) Rômulo Braga, por Elon não acredita na morte
Apresentação Festival de Brasília
Página oficial

História editar

 
Leonardo Villar foi o primeiro a receber o Candango de Melhor Ator.

O primeiro ator a vencer o prêmio foi Leonardo Villar, em 1965, por sua atuação no filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga. De lá para cá 47 homens receberam a láurea, nos 45 anos do prêmio. A diferença é justificada pela não realização do festival entre os anos de 1972 e 1974, vetado pela Ditadura Militar do Brasil e eventuais prêmios divididos.

Em duas ocasiões o prêmio foi dividido por dois atores. Isso aconteceu em 1997 com Ernesto Piccolo e Marcos Palmeira, por Como Ser Solteiro e Anahy de las Misiones, respectivamente, e novamente em 2001, com Selton Melo, por Lavoura Arcaica e Werner Schunemann, por Netto Perde Sua Alma.

Os dois maiores vencedores da categoria são Paulo José e José Dumont, cada um recebeu o prêmio três vezes. Paulo em 1966, 1967 e 1976, enquanto Dumont venceu em 1980, 1985 e 1998.

Outros quatro atores venceram o prêmio duas vezes: Othon Bastos (1970 e 1989), Nelson Xavier (1978 e 1983), Fernando Eiras (1995 e 2005) e Rodrigo Santoro (2000 e 2011).

Apenas dois estrangeiros conquistaram o prêmio (sempre atuando em filmes nacionais, já que o festival é dedicado exclusivamente ao cinema brasileiro). Foi o caso do mexicano Chico Diaz, em 2002, e do belga Jean-Claude Bernardet, em 2008.

Vencedores editar

Três vencedores do Candango de Melhor Ator: Grande Otelo (1969), Wilson Grey (1982) e Paulo Autran (1987)

Referências

  1. «Prêmios». Festival de Brasília. Consultado em 3 de março de 2013 
  2. «'A cidade onde envelheço' vence Festival de Cinema de Brasília;». G1. 28 de setembro de 2016. Consultado em 30 de setembro de 2016 
  3. «PREMIAÇÃO CONSAGRA 'BIG JATO' E 'PARA MINHA AMADA MORTA'». Agência Brasil. 24 de setembro de 2015. Consultado em 23 de setembro de 2015 
  4. «Saiba quais foram os premiados do 47º Festival de Cinema de Brasília». Agência Brasil. 24 de setembro de 2014. Consultado em 23 de setembro de 2013 
  5. «Confira a lista de premiados do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro». Agência Brasil. 24 de setembro de 2013. Consultado em 24 de setembro de 2013 
  6. «Conheça os vencedores do Festival de Brasília». Agência Brasil. 24 de setembro de 2012. Consultado em 3 de março de 2013 
  7. «Vencedores do Festival de Cinema de Brasília». Canal Brasil. 4 de outubro de 2011. Consultado em 3 de março de 2013 
  8. «'O céu sobre os ombros' vence o Festival de Brasília». G1 Pop & Arte. 1 de dezembro de 2010. Consultado em 3 de março de 2013 
  9. Neusa Barbosa (25 de novembro de 2009). «Com 8 prêmios do júri, "É Proibido Fumar" se consagra no Festival de Brasília». UOL Cinema. Consultado em 3 de março de 2013 
  10. Luiz Zanin Oricchio (25 de novembro de 2008). «'FilmeFobia' é o vencedor do Festival de Brasília». O Estado de S. Paulo. Consultado em 3 de março de 2013 
  11. «Vencedores do 40º Festival de Brasília». Terra. 2007. Consultado em 3 de março de 2013 

Bibliografia editar

  • Caetano, Maria do Rosário (2007). Festival 40 Anos. a hora e a vez do cinema brasileiro 1ª ed. Brasília: Secretaria de Cultura do Distrito Federal 
  • Bahia, Berê; Celso Araújo (1997). 30 Anos de Cinema e Festival. a história do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - 1967-1997 1ª ed. Brasília: Fundação Cultural do Distrito Federal