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Portal Micologia
Introdução
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Micologia ou micetologia é a ciência que estuda os fungos. Os micólogos (micologistas ou micetologistas) pesquisam taxonomia, sistemática, morfologia, fisiologia, biologia, bioquímica, utilidades, e os efeitos benéficos e maléficos das espécies de fungos, que podem ser parasitas, saprófitos ou decompositores. Campos reunidos para encontrar espécies interessantes de fungos são conhecidas como 'incursões', após a primeira reunião organizada pelos Woolhope Naturalists' Field Club em 1868 e assim intitulada "Uma incursão entre os fungos".

Fungi
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No sentido dos ponteiros do relógio, desde em cima à esquerda: Amanita muscaria, um basidiomicete; Sarcoscypha coccinea, um ascomicete; pão coberto de bolor; um quitrídio; um conidióforo de Penicillium.
No sentido dos ponteiros do relógio, desde em cima à esquerda: Amanita muscaria, um basidiomicete; Sarcoscypha coccinea, um ascomicete; pão coberto de bolor; um quitrídio; um conidióforo de Penicillium.

O reino Fungi é um grande grupo de organismos eucariotas, cujos membros são chamados fungos, que inclui micro-organismos tais como as leveduras e bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias.

Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.

Artigo destacado
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Russula emetica é um cogumelo basidiomiceto que pode ser encontrado na natureza na Europa, norte da África, Ásia e América do Norte. É a espécie-tipo do gênero Russula. Possui um chapéu predominantemente vermelho, de até 8,5 cm de diâmetro e com um formato que varia de convexo a achatado. Sua estipe (o "tronco" do cogumelo) é lisa, branca e atinge 10,5 cm de altura. As lamelas também são brancas e espaçadas entre si; já sua carne é frágil e tem um sabor muito forte e picante. O pigmento que confere a cor vermelha ao chapéu é parcialmente solúvel em água, de modo que quando o cogumelo é exposto à chuva pode perder um pouco de sua cor.

A espécie foi descrita pela primeira vez por Schäffer em 1774, sendo chamada na época de Agaricus emeticus, mas foi Persoon quem a transferiu, em 1796, para o gênero Russula, preservando o epíteto emetica, palavra derivada do grego antigo emetikos (εμετικος), que significa "emético" ou "indutor de vômito". É uma referência a um dos sintomas provocados pela ingestão do cogumelo, que também pode causar náuseas, diarreia e cólicas abdominais. Apesar disso, o fungo tem sido usado na culinária após passar por algum processo que reduza a quantidade de toxinas, como a parboilização. Pode ser salgado, preparado como pickles e sua cutícula é usada como tempero para goulash. Vários animais se alimentam do cogumelo, como algumas espécies de esquilos, lesmas, caracóis e moscas-das-frutas. (leia mais...)

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