Álvaro Carlos Machado

jornalista brasileiro

Álvaro Carlos Machado, mais conhecido por Álvaro Machado[1](Fazenda de São João da Pedra Negra, Sapucaia, 10 de dezembro de 1876Petrópolis, 2 de fevereiro de 1938) foi um jornalista e poeta brasileiro. Era filho de Casimiro Carlos Machado e Ângela Goulart Pinheiro Machado. Casado com Mariana de Almeida Machado.

Álvaro Carlos Machado
Álvaro Carlos Machado
Nascimento 1876
 Rio de Janeiro - Sapucaia
Morte 2 de fevereiro de 1938 (62 anos)
 Rio de Janeiro - Petrópolis
Nacionalidade brasileira
Progenitores Mãe: Ângela Goulart P. Machado
Pai: Casimiro Carlos Machado
Ocupação jornalista e poeta
Cargo redator-chefe

Homenagem editar

Entre outras homenagens, a rua Álvaro Machado[2], no bairro São Sebastião (Indaiá) em Petrópolis, RJ, recebeu o seu nome. A localidade tem início na rua Indaiá e finda na rua Vital Brasil.[3]

Infância e início da vida profissional editar

Durante a infância estudou em São José do Rio Preto, então Distrito de Petrópolis, atual São José do Vale do Rio Preto.

Aos vinte anos de idade casou-se com a riopretana Arminda Guimarães Machado, com a qual teve uma filha (Joaquina), a mesma falece ainda cedo.

Muda-se para Areal, RJ, uma alternativa para esquecer o trauma da morte de Joaquina. Inicia-se o século XX.

Em Areal ingressa no jornalismo e funda O Ferrolho, também o jornal Favônio e colabora no Arealense. Concomitantemente, desencadeia a sua vida artística e a literatura, Álvaro fica viúvo.

Álvaro se casa com a mineira de Santos Dumont, Mariana de Almeida Machado, com a qual teve três filhos.( Therezinha, Acirema lus e Nilo)

Obra editar

Na literatura deixou a sua obra poética, não publicada, com o livro intitulado Derrocada dos Sonhos.

Petrópolis editar

Em 1911, passa a morar em Petrópolis, RJ, sendo empregado na Tribuna de Petrópolis, jornal que existe até hoje, onde exerceu a função de superintendente.

Foi redator-chefe da antiga e famosa revista O Cruzeiro, tal função também foi desempenhada no Correio de Petrópolis, entre outros jornais, tais como O Riso, Diário de Petrópolis, A Serrana, Jornal Esportivo. Era muito produtivo.

Em 1916, passa a ser funcionário público do município de Petrópolis, onde foi chefe de seção, arquivista e inspetor de ensino.

Com Paulo Monte fundou e dirigiu a Folha Comercial, posteriormente Vida Comercial, jornal e revista de larga duração. Época em que Petrópolis destacava-se jornalisticamente. Ambas marcos de uma fase heróica da imprensa petropolitana. Colaborou intensamente na imprensa petropolitana.

Foi um dos fundadores da Associação Petropolitana de Ciências e Letras, a nossa hoje Academia. Nessa época era redator da "Tribuna de Petrópolis" e a ele foi dirigido o pedido de João Roberto d`Escragnolle para publicar a carta de Joaquim Gomes dos Santos sugerindo a criação da Academia. Ocupou a cadeira nº 38, patrono Casimiro de Abreu. Participou da fundação do Círculo de Imprensa de Petrópolis, junto aos grandes luminares do jornalismo da década de 20.

Academia Petropolitana de Ciências e Letras editar

Ajuda o idealizador Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos e demais, a fundar a Associação Petropolitana de Ciências e Letras, a atual Academia Petropolitana de Ciências e Letras, também chamada de Academia Petropolitana de Letras. Era 23 de agosto de 1922. Álvaro Machado ocupou a cadeira número 38, cujo patrono foi o poeta Casimiro de Abreu.

Fica viúvo e morre a filha, Álvaro então se casa com Mariana de Almeida Machado, com a qual teve três filhos: Acirema lus, Therezinha e Nilo e três netos, Gilberto Machado, Eva Maria e Maria Cristina de Andrade Bastos.

Esportes editar

Nos esportes, vemos a sua colaboração no Sporte Club Internacional, como presidente do Clube e também presidente da atual Liga Petropolitana de Desportos.

Morte editar

Faleceu em 2 de fevereiro de 1938, com 62 anos.

Referências

  1. Tribuna de Petrópolis – Centenário. Galeria de Jornalistas, Editores e Colaboradores da Tribuna de Petrópolis. Tribuna de Petrópolis. Petrópolis, out 2002. Tribuna 100 anos, fascículo 1, p.12.
  2. BRASIL: guia postal brasileiro. 9. ed. Rio de Janeiro: Exped, 2000. 1464 p., 2 v., 28 cm.
  3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (Rio de Janeiro,RJ). Folha topográfica SF-23-Z-B-IV-2. Carta de Petrópolis, 1979. Ed. 2. Escala 1:50.000.

Ligações externas editar