Álvaro Castelo

político brasileiro

Álvaro Castelo (Serra, 12 de fevereiro de 1896 — Serra, 8 de julho de 1988) foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte pelo Espírito Santo em 1946.[1] Filho de Cora Sales Castelo e João Dalmácio Castelo, veio de uma família que desempenhou vários papéis importantes na política.[2] Em Vitória, estudou no Grupo Escolar Gomes Cardim e no Ginásio São Vicente. Depois ingressou no bacharelado em Direito na Faculdade Nacional de Direito, em 1922, no Rio de Janeiro.[1]

Álvaro Castelo
Nascimento 12 de fevereiro de 1896
Serra
Morte 8 de julho de 1988 (92 anos)
Serra
Cidadania Brasil
Ocupação político

Foi telegrafista, do Telégrafo Nacional, em Vitória, por mais de três anos (1920-1923) e depois se tornou promotor público de Afonso Cláudio (ES), futuramente também seria o prefeito do município (1945).[3] Trabalhou como advogado autônomo na mesma comarca entre 1924-35.[1]

Por dois anos (1935-37) ocupou a cadeira de deputado estadual pelo Partido da Lavoura na Legislativa do Espírito Santo. Porém, em novembro de 1937, o golpe do Estado Novo fechou todas as casas legislativas do país. Com o fim das atividades políticas, voltou a trabalhar como advogado autônomo.[1]

Em 1945, foi eleito deputado federal constituinte pelo Espírito Santo (Assembléia Nacional Constituinte) na legenda do Partido Social Democrático (PSD) e deixou a prefeitura de Afonso Cláudio em janeiro de 1946. Seu mandato foi estendido até o final da legislatura (1951) depois da promulgação da nova Carta e a transformação da Assembléia Nacional Constituinte em Congresso ordinário. Álvaro Castelo exerceu mais dois mandatos como deputado federal: de 1951-55 e 1961-63 e foi indicado várias vezes para compor o Tribunal Regional Eleitoral.

Ao longo de sua carreira foi advogado, promotor público, professor secundário e jornalista. Dirigiu o jornal Evohé e o jornal Afonso Cláudio que tem o mesmo nome da cidade.[1] Foi também presidente e vice-presidente do Diretório Regional do PSD, no Espírito Santo, por cinco anos (1955-60).[3] De 1955 à 1961, Álvaro Castelo ocupou o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal.[2]

A família de Álvaro Castelo foi importante no cenário político do Espírito Santo: seu tio, Cassiano Cardoso Castelo, foi deputado estadual, prefeito de Vitória, secretário de Interior e Justiça no governo Nestor Gomes. Já sua irmã, Judite Leão Castelo Ribeiro, foi a primeira mulher candidata a um cargo eletivo no Brasil (1934), logo após a conquista do voto feminino (1932) e conseguiu ser eleita como deputada estadual em 1946. Permaneceu na Assembléia por quatro legislaturas e assumiu a quinta como suplente.[1] Álvaro Castelo teve três filhos com sua esposa, Jaci Barros Leite.[2]

Referências

  1. a b c d e f «Álvaro Castelo - CPDOC». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  2. a b c Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «CASTELO, ALVARO | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 30 de setembro de 2018 
  3. a b «Álvaro Castelo - Biografia». Consultado em 21 de setembro de 2018 
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