Úmbria

região da Itália

A Úmbria (em italiano Umbria) é uma região da Itália central com 8456 km² e 834 mil habitantes, cuja capital é Perugia (ou Perúsia).[1][2][3] Tem fronteiras com a Toscana a oeste, as Marcas a leste e o Lácio ao sul.

Itália Úmbria
Umbria
 
  Região  
Símbolos
Bandeira de Úmbria Umbria
Bandeira
Localização
Localização da região na Itália
Localização da região na Itália
Localização da região na Itália
Coordenadas 42° 59' N 12° 34' E
Administração
Capital Perugia
Características geográficas
Área total 8 456 km²
População total 867 878 hab.
Densidade 102,6 hab./km²
Outros dados
Províncias Perúgia, Terni
Sítio www.regione.umbria.it

Administração editar

Esta região é composta das seguintes províncias:

Geografia editar

A Úmbria é uma região que está localizada numa posição geográfica que usufrui de toda a beleza das montanhas dos Apeninos e do rio Tibre.[1][2][3]

A atual região da Úmbria é bastante diferente da região no tempo dos romanos, que se estendia do norte da região conhecida atualmente como Marche até Ravena, mas que excluía a margem oeste do Tibre; e também, por exemplo, Perugia; que ficava na Etrúria, e a área em torno de Nórcia, que ficava no território sabino.[1][2][3]

Maiores cidades:

História editar

A região é habitada desde época proto-histórica pelos povos etruscos e úmbrios.[1][2][3] A língua destes era o umbro, aparentada com o latim.[1][2][3] Em 295 a.C., depois da batalha de Sentino, foi conquistada pelos romanos, que estabeleceram algumas colônias e atravessaram o território com a via Flamínia (220 a.C.). Durante a Segunda Guerra Púnica, com a invasão de Aníbal Barca, ocorreu na região a batalha do lago Trasimeno.[1][2][3] A capital Perúgia foi destruída durante a guerra civil entre Marco Antônio e Otávio em 40 a.C.

Depois do fim do Império Romano, o território da região foi palco das lutas entre ostrogodos e bizantinos e tornou-se parte do Ducado de Espoleto (independente entre 571 e metade do século XIII). Carlos Magno conquistou a maior parte dos domínios lombardos e os cedeu ao Papa.[1][2][3] As cidades conquistaram uma certa autonomia e estiveram freqüentemente em guerra entre si, inserindo-se no conflito geral entre o Papado e o Império e entre guelfos e gibelinos.

No século XIV surgiram diversos senhores locais que depois foram absorvidos pelos Estados Pontifícios, sob os quais a região permaneceu até o fim do século XVII.[1][2][3] Com a chegada da Revolução Francesa, fez parte da república romana (1789-1799) e do império napoleônico (1809-1814). Em 1860, seguindo o movimento do risorgimento tornou-se parte do Reino de Itália.[1][2][3]

A Úmbria desempenhou um papel importante na história da Igreja Católica por ser o local de nascimento, em 1180, de São Francisco de Assis, fundador da ordem dos franciscanos.[1][2][3] Francisco de Assis morreu em 1226 e foi proclamado Santo da Igreja Católica em 1228 pelo Papa Gregório IX.[1][2][3]

As manifestações folclóricas são muitas, das quais destacam-se a culinária e a festa das velas.

Economia editar

A economia regional é baseada em uma rede de pequenas e médias empresas. Além do processamento de aço, têxteis e alimentos, Umbria é conhecida por seus produtos agrícolas: tabaco (Città di Castello), trufa (Nórcia), azeite (Espoleto, Trevi) e vinho (Orvieto, Montefalco e Torgiano).

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Statistiche demografiche ISTAT» (em italiano). Dato istat 
  2. a b c d e f g h i j k «Popolazione residente al 31 dicembre 2010» (em italiano). Dato istat 
  3. a b c d e f g h i j k «Istituto Nazionale di Statistica» 🔗 (em italiano). Statistiche I.Stat 

Ligações externas editar

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