Advance Guardian Heroes

vídeojogo de 2004

Advance Guardian Heroes (アドバンスガーディアンヒーローズ?) é um videogame de beat 'em up desenvolvido pela Treasure para o Game Boy Advance. O jogo foi lançado em 22 de setembro de 2004 no Japão, 14 de setembro de 2004 na América do Norte, e 18 de fevereiro de 2005 na Europa. A edição americana e europeia do jogo foi publicada pela Ubisoft.

Advance Guardian Heroes
AdvancedGuardianHeroes.jpg
Desenvolvedora(s) Treasure
Publicadora(s) Treasure (Japão)
Ubisoft(NA,EU)
Projetista(s) Tetsuhiko Kikuchi
Masaki Ukyo
Compositor(es) Norio Hanzawa
Plataforma(s) Game Boy Advance
Lançamento NA: 14 de setembro 2004 JP: 22 de setembro de 2004 EU: 18 de fevereiro de 2005
Género(s) Beat 'em up
Modos de jogo Single-player, multiplayer

O jogo é uma continuação do Guardian Heroes de Sega Saturn. Como a Sega é a detentora dos direitos autorais do original, e não estava interessada em assumir a produção de uma continuação, a Treasure teve que pedir autorização de propriedade intelectual para a Sega de modo a produzir o jogo por conta própria.

Jogabilidade

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Advance Guardian Heroes é um beat'em up no qual os personagens jogáveis podem executar ataques físicos e mágicos. Movimentos físicos incluem contra-ataques e dashes aéreos. Ataques mágicos, que drenam a barra de MP, incluem feitiços elementais e barreiras protetoras. Também é possível entrar em "Hyper Mode", uma versão mais rápida e poderosa do personagem jogável.

O jogo é dividido em vários estágios e subestágios com seus próprios chefões, inimigos e puzzles. Modos de jogo incluem "Story" para até dois jogadores, "Versus" e "Training.

Diferente de seu precursor,Advance Guardian Heroes  permite que os jogadores se movam tranquilamente em direção e contra a tela,ao invés de trocar entre 3 planos. Alguns elementos de plataforma foram inseridos para dar uma quebra no combate, e duas novas manobras de pulo foram implementadas: o dash aéreo e o pulo teleguiado. Algumas sequências em que estes movimentos são usados parecem fazer referência a vários jogos de 8-bit e arcade, e a alguns filmes de kung-fu.

Grande parte do jogo é pautada na versão revisada da "magia de barreira". Todos personagens jogáveis( e inimigos em configurações de dificuldade mais altas) tem a magia de barreira disponível, e pelo custo de 'magia por segundo', tornam um personagem invencível. O uso da magia de barreira na hora certa permite que um jogador possa refletir projéteis e magia (  num efeito visual semelhante ao de Marina Liteyears, de Mischief Makers, lançando de volta um laser ou raio a sua origem) , ou stunar inimigos que atacam corpo-a-corpo.

Uma barra verde é usada para representar a ira do personagem (e, especula-se, que do jogador também). A qualquer momento em que o personagem do jogador fique imóvel ou saia fora de seu controle, o jogador pode apertar rapidamente os botões para aumentar a barra de ira.Pontos alocados a MOB[ilidade] do personagem concedem bônus a quão rápido esta barra pode aumentar. Quando ela pisca, o jogador pode apertar A+B simultaneamente para ativar o "Hyper Mode" ou "Anger Mode", iniciando um timer no qual a barra de ira diminui, a barra de magia aumenta, e o controle do personagem retorna ao seu jogador.

Se o personagem do jogador morrer durante o jogo, uma figura sinistra aparece e oferece conceder invencibilidade ao personagem em troca da sua alma. Se o jogador recusar, a princesa aparece e assegura o jogador de que ele terá outra chance, antes do jogo passar para uma tela de game over. Se o jogador aceitar as condições da figura sinistra, aí o personagem é trazido de volta à vida num estado  denominado "Devil Mode", no qual ele não pode receber nenhum dano (apesar de que possa ainda ser nocauteado ou lançado de um lado para o outro) pelos próximos seis minutos, antes que a figura sinistra reapareça e o  destrua, resultando na tela de game over. Independentemente da decisão do jogador, ele pode continuar o jogo do último checkpoint alcançado antes de entrar em "Devil Mode".

Além disso, ao contrário do primeiro jogo, o jogador pode usar a maioria dos personagens que ele libera tanto no modo story quanto nos outros modos. 

Durante o percurso do jogo, inimigos derrotados  podem dropar cristais de variados tamanhos e cores que agem como pontos de experiência. Entre os estágios, jogadores podem alocar esses cristais em um ou mais dos atributos do personagem: Vitalidade, Mente, Ataque, Defesa, Ataque Mágico, Defesa Mágica e Mobilidade. Em certos momentos, você terá de lutar contra os heróis do jogo anterior e, ao derrotá-los, eles lhe darão suas almas, as quais aumentarão em dez um dos seus atributos. Aumentar um atributo com cristais de alma aumentarão o nível do personagem, não importa quão alto era no antes. Quanto maior for o nível do personagem, mais será preciso cristais de alma para alcançar o próximo nível, logo, os jogadores devem alocar seus pontos cuidadosamente. Qualquer ponto que sobrar depois da alocação poderá ser doado para desbloquear mais personagens jogáveis.

Enredo

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A história segue os eventos de Guardian Heroes. Depois de retornarem o Undead Hero ao seu descanso, os heróis tiveram a opção de poderem se tornar guerreiros perfeitos do Sky Spirit. O grupo se dividiu, com Nicole, Serena e Valgar se juntando ao Sky Spirit, e Han e Genjiro recusando. Randy voltou à Terra por conta própria, deixando que Han e Genjiro lutassem uma batalha perdida contra seus antigos aliados.

Anos depois, Zur retorna. Ele ressuscita Kanon e usa o poder dos Guardian Heroes para dominar o mundo. As poucas forças da resistência que sobraram invocam o poder do Undead Hero mais uma vez, e um jovem soldado fornece seu próprio corpo como receptáculo.

Durante o percurso do jogo, o personagem luta contra heróis do jogo anterior e obtém o poder deles. No fim, é revelado que isto é mais uma tentativa dos céus de criarem o guerreiro supremo. Na batalha final contra os regentes dos céus, todos heróis se juntam para derrotá-lo e subsequentemente ir para o Outro Mundo.

Recepção

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 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
Edge 6/10[1]
EGM 6,83/10[2]
Game Informer 7/10[3]
GameSpot 6,9/10[4]
GameSpy      [5]
GameZone 6/10[6]
IGN 6/10[7]
Nintendo Power 3,9/5[8]
Nintendo World Report 7,5/10[9]
X-Play      [10]
Pontuação global
Agregador Nota média
GameRankings 64.91%[11]
Metacritic 65/100[12]

O jogo foi recebido por resenhas mistas nos países de língua inglesa, já que o GameRankings  deu a ele uma nota de 64.91%,[11] enquanto que o Metacritic deu 65 de 100.[12] Embora a maioria dos críticos tenham elogiado os visuais e a jogabilidade, eles criticaram a história e o fato do jogo apresentar problemas de frame rate .

Referências

  1. Edge staff (dezembro de 2004). «Advance Guardian Heroes». Edge (143): 116 
  2. EGM staff (novembro de 2004). «Advance Guardian Heroes». Electronic Gaming Monthly (185): 152 
  3. Miller, Matt (dezembro de 2004). «Advance Guardian Heroes». Game Informer (140): 191. Consultado em 1 de novembro de 2014. Arquivado do original em 27 de julho de 2009 
  4. Provo, Frank (17 de setembro de 2004). «Advance Guardian Heroes Review». GameSpot. Consultado em 1 de novembro de 2014 
  5. Turner, Benjamin (20 de setembro de 2004). «GameSpy: Advance Guardian Heroes». GameSpy. Consultado em 1 de novembro de 2014. Arquivado do original em 12 de novembro de 2005 
  6. Aceinet (15 de novembro de 2004). «Advance Guardian Heroes - GBA - Review». GameZone. Consultado em 1 de novembro de 2014. Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2008 
  7. Harris, Craig (14 de setembro de 2004). «Advance Guardian Heroes». IGN. Consultado em 1 de novembro de 2014 
  8. «Advance Guardian Heroes». Nintendo Power. 186: 131. Novembro de 2004 
  9. Lindemann, Jon (16 de outubro de 2004). «Advance Guardian Heroes». Nintendo World Report. Consultado em 1 de novembro de 2014 
  10. Miller, Skyler (12 de novembro de 2004). «Advance Guardian Heroes Review». X-Play. Consultado em 1 de novembro de 2014. Arquivado do original em 4 de dezembro de 2004 
  11. a b «Advance Guardian Heroes for Game Boy Advance». GameRankings. Consultado em 1 de novembro de 2014 
  12. a b «Advance Guardian Heroes for Game Boy Advance Reviews». Metacritic. Consultado em 1 de novembro de 2014