Adalberto II de Métis

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Adalberto II de Métis foi um nobre francês do século XI. Era filho de Ricardo com a filha de nome incerto do marquês Varnacário.[1] As reconstruções mais antigas, no entanto, colocam que foi filho de Eberardo IV[2] Se casou em data incerta com Judite de Buzonvila com quem gerou Gerardo IV.[3] O marquês Folmar III, filho de Godofredo, desposou Judite, quiçá associável à abadesa Uda de Buzonvila, e que pode ser filha do casal.[4]

Adalberto II de Métis
Adalberto II de Métis
Representação de 1748 de Adalberto segundo Agostinho Calmet
Conde de Métis
Reinado 1022-1033
Antecessor(a) Gerardo III
Sucessor(a) Gerardo IV
 
Morte 1033/1038
Cônjuge Judite de Buzonvila
Descendência
Dinastia de Métis (nascimento)
conradina (casamento)
Pai Ricardo
Mãe Filha de Varnacário
Religião Cristianismo

Em 1022, sucedeu o seu irmão Gerardo III como conde de Métis.[5] Supostamente também detinha o Condado do Saargóvia, mas tal alegação provém duma crônica perdida e que talvez não existiu. Mesmo que seja fonte genuína, a evidência não necessariamente é contemporânea ou confiável, sendo talvez até mesmo imprecisa, pois a família do conde detinha domínio provavelmente centrado no Condado de Niedegóvia, a oeste de Saargóvia.[6] A Crônica de São Benigno de Dijão, numa entrada do fim dos anos 1020, coloca que Adalberto, ali chamado Alberto, cancelou a doação da "vila de Vulfero" iniciada por Gerardo.[7]

No começo dos anos 1030, deixou sua mulher com a missão de construir o Mosteiro de Buzonvila e partiu em peregrinação à Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde recebeu do patriarca Nicéforo I (r. 1020–1048) um grande pedaço da Vera Cruz, que foi instalado no novo edifício em consagração em 1032.[5] Possivelmente faleceu em 1033,[3] uma vez que foi sucedido por seu filho como conde à época.[2] Porém, quiçá ainda viveu até 1037 se assumido que foi o homônimo que assinou o testamento de Adalbero, prepósito de São Paulino de Tréveris,[8] e que doou a vila em Mamendórfia à Abadia de São Mateus por carta de 12 de junho.[9] Hermann Meynert datou sua morte em 5 de outubro de 1038. Seja como for, está sepultado com sua esposa em Buzonvila.[2]

Referências

  1. Jackman 2010, p. 45.
  2. a b c Meynert 1843, Tabela II.
  3. a b Jackman 2010a, p. 39.
  4. Jackman 2010a, p. 39-40.
  5. a b Jackman 2010a, p. 45; 112.
  6. Jackman 2010a, p. 24, nota 89.
  7. Bougaud 1875, p. 170.
  8. Beyer 1860, p. 308.
  9. Beyer 1860, p. 309.

Bibliografia editar

  • Beyer, H. (1860). Mittelrheinisches Urkundenbuch [Livro dos Registros do Reno Médio] Vol. I. Coblença: J. Hölscher 
  • Bougaud, Abbé E. (1875). Chronique de l'abbaye de Saint-Bénigne de Dijon. Dijão: Darantiere 
  • Jackman, Donald C. (2010). Archive for Medieval Prosopography Vol. IX. Geldern, Looz, and Public Succession. State College, Pensilvânia: Editions Enlaplage 
  • Jackman, Donald C. (2010a). Archive for Medieval Prosopography Vol. X. Canes palatini: Dynastic Transplantation and the Cult of St. Simeon. State College, Pensilvânia: Editions Enlaplage 
  • Meynert, Hermann (1843). Geschichte Oesterreich's, seiner Völker und Länder, und der Entwickelung seines Staatenvereines von den ältesten bis auf die neuesten Zeiten ; Mit Stahlstichen: Erster Band, Volume 1. Peste: Imprensa de Conrad Adolph Hartleben