Alf Bonnevie Bryn (26 de agosto de 1889 — 12 de setembro de 1949) foi um engenheiro de patente, alpinista, jogador de golfe, romancista e escritor norueguês de não-ficção.

Alf Bonnevie Bryn
Nascimento 26 de agosto de 1889
Christiania
Morte 12 de setembro de 1949 (60 anos)
Oslo
Cidadania Noruega
Progenitores
  • Alfred Jørgen Bryn
Irmão(ã)(s) Tom Bryn
Ocupação engenheiro, golfista

Vida pessoal editar

Bryn nasceu em Kristiania, filho de Alfred Jørgen Bryn e neto de Jacob Aall Bonnevie. Ele era casado com Sofie Lind Mortensen, de 1912 a 1920, com Sigrid Gude, de 1921 a 1945, e com Bodil Harriet Martinsen, em 1946. Bryn morreu em Oslo em 1949.[1]

Carreira editar

 
Stetind foi escalado pela primeira vez em 1910 por Bryn, Rubenson e Schjelderup.[2]

Bryn terminou o ensino médio em 1906 e depois se matriculou para estudar engenharia na Suíça. Ele era um alpinista ansioso e foi o cofundador do clube de alpinismo Norsk Tindeklub em 1908. Ele fez várias ascensões na Suíça, na Córsega e na Noruega, incluindo a primeira ascensão com êxito de Stetind em 1910, com Ferdinand Schjelderup e Carl Wilhelm Rubenson.[1][2][3] Dentre as suas primeiras escaladas de 1910 foram também as primeiras ascensões de Lofoten, as cimeiras de Svolværgeita e de Trakta, ambas as vezes acompanhadas por Schjelderup e Rubenson,[4] e a primeira ascensão de Klokketind.[5]

Bryn se formou na Polytechnicum de Zurique, em 1911, e, posteriormente, trabalhou para o escritório de patente de seu pai por muitos anos. Ele participou de vários esportes diferentes durante essa época, tanto como atleta quanto como organizador. Estes incluíam golfe, tênis, pugilismo, remo e esportes a motor. Publicou, também, vários romances policiais sobre o detetive "Peter van Heeren", os quais mais tarde serviram de base a um filme de 1957. Bryn estava entre os partidários da Expedição Polar de 1926, liderada por Amundsen e por Nobile, com o dirigível Norge. Criou, em 1927, sua própria empresa, Alf B. Bryns Patentbyrå. Em 1931 defendeu sua tese de doutorado em direito de patentes, Über die Frage der Erfindungshöhe. Posteriormente, publicou artigos e livros sobre o assunto. De 1940 a 1941, ele trabalhou como gerente no Ministério do Aprovisionamento. Ele foi preso e solto em 1941 depois de cinco meses sob custódia, nos endereços Møllergata 19 e Grini.[1][6] Em 1943, ele publicou o livro Tinder og banditter sobre as experiências de alpinismo na Córsega, junto com George Finch e Max Finch.[7][8]

Referências

  1. a b c Bryn, Knut. «Alf Bryn». In: Helle, Knut. Norsk biografisk leksikon (em norueguês). Oslo: Kunnskapsforlaget. Consultado em 26 de outubro de 2012 
  2. a b Lauritzen, Per Roger, ed. (2009). «Stetind». Norsk Fjelleksikon (em norueguês). Friluftsforlaget. ISBN 978-82-91-49547-7 
  3. Lauritzen, Per Roger, ed. (2009). «Bryn, Alf Bonnevie». Norsk Fjelleksikon (em norueguês). Friluftsforlaget. ISBN 978-82-91-49547-7 
  4. Webster, Ed (1994). Climbing in the Magic Islands. A climbing and hiking guidebook to the Lofoten Islands of Norway. Henningsvær: Nord Norsk Klatreskole. pp. 195–211, 238–243 
  5. Lauritzen, Per Roger, ed. (2009). «Klokketind». Norsk Fjelleksikon (em norueguês). Arendal: Friluftsforlaget. ISBN 978-82-91-49547-7 
  6. Godal, Anne Marit (ed.). «Alf Bonnevie Bryn». Store norske leksikon (em norueguês). Oslo: Norsk nettleksikon. Consultado em 26 de outubro de 2012 
  7. Bryn, Alf B. (1943). Tinder og banditter. Opplevelser i Alperne og på Corsica (em norueguês). Oslo: Johan Grundt Tanum 
  8. Øverås, Bjørn Magne; Gjelsten, Iver; Frantzen, Atle (2010). «Tinder og banditter – 100 år etter». Nomaden (em norueguês) (9)