Anadara brasiliana

espécie de molusco

Anadara brasiliana (nomeada, em inglêsː incongruous ark;[2] na tradução para o portuguêsː "arca incongruente") é uma espécie de molusco Bivalvia marinho litorâneo da família Arcidae, classificada por Jean-Baptiste de Lamarck em 1819; descrita como Arca brasiliana.[1] Habita fundos de costas arenosas e de cascalho do oeste do oceano Atlântico, entre os 5 e 75 metros de profundidade. É espécie comestível na região nordeste do Brasil e pode ser encontrada nos sambaquis brasileiros.[3][4]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnadara brasiliana
Valvas de conchas de A. brasiliana, coletadas no Guarujá, região sudeste do Brasil, em 2019.
Valvas de conchas de A. brasiliana, coletadas no Guarujá, região sudeste do Brasil, em 2019.
Valva de uma concha de A. brasiliana, coletada na Flórida; da coleção do Museu de História Natural de Leiden.
Valva de uma concha de A. brasiliana, coletada na Flórida; da coleção do Museu de História Natural de Leiden.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Subclasse: Pteriomorphia
Ordem: Arcida
Superfamília: Arcoidea
Família: Arcidae[1]
Género: Anadara
Gray, 1847[1]
Espécie: A. brasiliana
Nome binomial
Anadara brasiliana
(Lamarck, 1819)[1]
Sinónimos
Arca brasiliana Lamarck, 1819
Scapharca brasiliana (Lamarck, 1819)
Arca incongrua Say, 1822
(WoRMS)[1]

Descrição da concha editar

Anadara brasiliana possui concha levemente triangular, com 4 centímetros de comprimento e pouco mais de 3 centímetros de altura, quando bem desenvolvida. Suas valvas são desiguais, sendo uma valva um pouco maior que a outra, com umbos bem separados; possuindo de 25 a 28 costelas radiais bem visíveis e dotadas de relevo em grade, com um perióstraco castanho e quebradiço, dotado de pelos, encobrindo sua superfície de coloração branca, às vezes com manchas castanho-avermelhadas. Interior das valvas branco.[3][4]

Distribuição geográfica editar

Esta espécie está distribuída da Carolina do Norte, Flórida e Texas, nos Estados Unidos, passando pelo mar do Caribe, até Santa Catarina, na região sul do Brasil.[3]

Ligações externas editar

Referências

  1. a b c d e «Anadara brasiliana (Lamarck, 1819)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de dezembro de 2019 
  2. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 293. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b c RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 231. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  4. a b SOUZA, Rosa Cristina Corrêa Luz de; LIMA, Tania Andrade; SILVA, Edson Pereira da (2011). Conchas Marinhas de Sambaquis do Brasil 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 67. 252 páginas. ISBN 978-85-61368-20-3