AngoSat-2
O AngoSat-2 é um satélite de comunicação angolano, que irá operar na órbita geoestacionária. O responsável pela construção do satélite é a Information Satellite Systems Reshetnev (ISS Reshetnev). Este satélite será composto de dois módulos: A plataforma Express 1000 e a carga útil que cuja construção é responsabilidade da Airbus Defence and Space, sua expetativa de vida útil será de quinze anos. O satélite AngoSat-2 é um dos projetos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), um é o gabinete que pertence ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola cuja missão é fazer o uso do espaço para fins pacíficos, melhorar as comunicações em todo o território angolano, realizar estudos estratégicos a fim de estabelecer acordos de cooperação com instituições técnico-científicas.[1][2]
AngoSat-2 | |
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Localização orbital | 14° E (139,39° W) |
Lançamento | 12 de outubro 2022, 16:00 GMT+ |
Veículo | Proton-M/Blok-DM-03 |
Operador | Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) |
Vida útil | 15 anos |
Fabricante | Information Satellite Systems Reshetnev |
Cobertura | África e Sul da Europa |
Órbita | Geoestacionária |
Peso | 1 647 kg |
História
editarO satélite AngoSat-2 surgiu com a missão de substituir o AngoSat-1, o primeiro satélite angolano, que foi lançado em órbita a 26 de dezembro de 2017, mas desde então enfrentou problemas.[3] Houve uma perda primária de contato devido a uma falha no subsistema de alimentação do satélite logo após este entrar em órbita,[4] embora as comunicações foram recuperadas houve problemas na fonte de alimentação do satélite o que causou dificuldade no fornecimento de energia para o funcionamento dos restantes subsistemas do satélite e pouco tempo depois a comunicação foi perdida novamente.[5]
Ao constatar que o AngoSat-1, apesar de estar em órbita, não cumpria os requisitos funcionais, foi decretado inoperância do satélite e o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola na altura, José Carvalho da Rocha, revelou que o contrato assinado com a Rússia, assegurava o satélite e previa que diante de situações de anomalia, deveria ser construído um novo satélite em substituição do inoperante dentro do requisitos contratuais do satélite AngoSat-1, sem custos para a parte angolana. Em abril de 2018, O consórcio russo Rosoboronexport responsável pela construção e lançamento do primeiro satélite angolano, anunciou o início da sua construção, a partir de 24 de abril de 2018, sem custos para Angola, decorrendo até meados de 2022.[6][7][8]
Referências
- ↑ «AngoSat 2» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 24 de janeiro de 2020
- ↑ «Construção do satélite angolano AngoSat-2 arranca na terça-feira com lançamento em 2020». Diário de Notícias. Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ «AngoSat-2. Angola constrói novo satélite depois de falhas do primeiro». Rádio Renascença. Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ «Angosat-1 está em órbita, mas incomunicável». RFI. 27 de dezembro de 2017. Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ AO24, Redacção. «Governo angolano garante que foi retomado contacto com satélite em órbita - AO24 | Notícias que movem Angola». Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ «Construção do satélite AngoSat-2 arranca terça-feira com lançamento em 2020». A BOLA. Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ «Construção do satélite angolano AngoSat-2 arranca amanhã». RFI. Consultado em 19 de junho de 2018
- ↑ «Angosat-2 será "primeiro satélite africano de última geração"». Notícias ao Minuto. Consultado em 24 de janeiro de 2020