Antineutrino do múon

O antineutrino do múon é uma partícula elementar subatômica, de ínfima massa. Como toda antipartícula, possui a sua partícula: o neutrino de múon. Este possui as mesmas características que este em módulo, porém as cargas são invertidas.

Antieutrino do múon
Composição: Partícula elementar
Família: Férmion
Grupo: Lépton
Geração:
Interação: interação fraca, gravidade
Símbolo(s):
ν
μ
Partícula: neutrino do múon (
ν
μ
)
Teorizada: Década de 1940
Carga elétrica: 0e
Spin: 12
Número leptônico: LH: ?, RH: ?
Número bariônico: LH: ?, RH: ?

Os neutrinos foram teorizados pela primeira vez por Wolfgang Pauli, como uma forma de ratificar os princípios de conservação de energia e quantidade de movimento que estavam sendo aparentemente violados durante os decaimentos beta. Ele teorizou que uma pequena partícula, quase indetectável também participaria do decaimento, e colocando-a teoricamente na equação, a energia e quantidade de movimento se conservam.

Décadas mais tarde os neutrinos e antineutrinos foram descobertos, ambos são produzidos durante os decaimentos beta. Durante os experimentos, descobriu-se que os neutrinos tinham diferentes características e que eram na verdade três, neutrino de elétron, neutrino de múon e neutrino de tau, e junto deles, suas antipartículas.

Em 2014, feixes de antineutrinos de múon foram detectados no T2K, após uma parada de 1 ano nos experimentos devido a um acidente de radiação no salão dos hádrons.[1]

Ver também editar

Referências