Aristolochia gigantea

planta nativa do Brasil

Aristolochia gigantea é uma planta da família das aristoloquiáceas nativa do Brasil,[1] de acordo com Martius, em especial do estado da Bahia.[2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAristolochia gigantea

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Angiosperma
Classe: Magnoliídeas
Ordem: Piperales
Família: Aristolochiaceae
Género: Aristolochia
Espécie: A. gigantea
Nome binomial
Aristolochia gigantea
Mart. & Zucc.

É popularmente conhecida como Mil-homens,[3] papo-de-peru-de-babada,[3] papo-de-peru-grande,[3] jarra-açu,[3] milone,[4] jarrinha,[4] joboinha[4] e erva-de-urubu.[4]

Descrição

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É uma vinha de crescimento vigoroso, suas folhas têm a forma de coração, as flores são axilares e pendentes com cerca de 20 a 25 centímetro de altura. Floresce em abril.[5] Esta variedade é mais cultivada para fins ornamentais.[6]A polinização que ocorre na flor de nome papo-de-peru é realizadas por moscas atraídas pelo mau cheiro das flores que atraem as moscas para ela fazer o florescimento. O florescimento acontece da primavera ao outono. Ela apresenta caule volúvel ,lenhoso e ramificado,com casca espessa e sulcada.Suas folhas são de formato de coração,com nervuras marcadas.As flores são axilares,solitárias pendentes e enormes.Tem rápido crescimento.O mau- cheiro de suas flores não é tão forte.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra em solo fértil,drenável,enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.Planta tipicamente tropical,não tolera frio intenso e nem geadas.

Aprecia adubações mensais na primavera e no verão.Resistente a maioria das pragas e doenças,mas pode ser atacada por lagartas.Multiplica-se por estaquia e facilmente por sementes

Galeria

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Referências

  1. The Floricultural Cabinet and Florists' Magazine. 1845. p. 113. vol 14, Londres, 1846
  2. Curtis's Botanical Magazine. Academic Press. 1846. p. 4221. vo.72
  3. a b c d J. Vilaça (2005). Plantas tropicais: guia prático para o novo paisagismo. NBL Editora. p. 284. ISBN 978-85-213-1305-2.
  4. a b c d Darlisson de Alexandria Santos et al, VOLATILE CONSTITUENTS OF Aristolochia trilobata L. (Aristolochiaceae): A RICH SOURCE OF SULCATYL ACETATE , 17/06/2014
  5. Annals of Horticulture. 1847. p. 539.
  6. Sérgio Roberto Sigrist, Plantas Medicinais - Cipó-mil-homens Arquivado em 14 de julho de 2014, no Wayback Machine., Seção Técnica de Informática da ESALQ

Ligações externas

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