Armênia Ocidental

A Armênia (português brasileiro) ou Arménia (português europeu) Ocidental (em armênio/arménio: Արեւմտեան Հայաստան) também conhecida como a Armênia romana, depois como Armênia bizantina e Armênia turca ou otomana, é um termo cunhado na sequência da divisão da Armênia Maior entre o Império Romano (a Armênia Ocidental) e o Império Sassânida (a Armênia Oriental, Armênia persa) em 387.[1][2]

Mapa dos seis vilaietes armênios do antigo Império Otomano (em russo)

É, também, o nome dado à parcela da Armênia incorporada ao Império Otomano, que foi conquistada pelos otomanos no século XVI durante a Guerra Otomano-Safávida (1532-1555) contra seus arquirrivais safávidas iranianos, mas o domínio otomano sobre a região tornou-se apenas decisivo após a Guerra Otomano-Safávida de 1623-1639.[3] A área tornou-se então conhecida também como Armênia turca[4] ou Armênia otomana.[5] A área correspondia aproximadamente aos seis vilaietes (províncias) (Vilayat-i Sitte) a leste do império, ou seja, os vilaietes de Erzurum, , Bitlis, Diarbaquir, Sivas e Harpute. A Armênia Ocidental atualmente se refere a esta área geográfica constituída na Turquia, localizada no planalto armênio, este último chamado Anatólia Oriental.[6]

Os armênios que viviam nessas terras foram exterminados ou deportados pelas forças otomanas durante o genocídio armênio de 1915 e nos anos seguintes. A destruição sistemática do patrimônio cultural armênio, que durou mais de 4000 anos,[7][8] é considerada um exemplo de genocídio cultural.[9][10]

Regiões

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Ver também

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Referências

  1. Феодальный строй Arquivado em 26 de abril de 2009, no Wayback Machine., Great Soviet Encyclopedia (em russo)
  2. Рыжов К. В. Все монархи мира: Древний Восток: (Справочник). - М.: Вече, 2006 Arquivado em 15 de março de 2009, no Wayback Machine. (em russo)
  3. Wallimann, Isidor; Dobkowski, Michael N. (Março de 2000). Genocide and the Modern Age: Etiology and Case Studies of Mass Death. Estados Unidos: Syracuse University Press. ISBN 9780815628286. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  4. Tozer, Henry Fanshawe (1881). Turkish Armenia and Eastern Asia Minor. Reino Unido: Longmans, Green, and Company 
  5. Laderman, Charlie (2019). Sharing the Burden: The Armenian Question, Humanitarian Intervention, and Anglo-American Visions of Global Order. Estados Unidos: Oxford University Press. p. 42. ISBN 9780190618605 
  6. «Map of Western Armenia during WWI». Consultado em 30 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 12 de julho de 2006 
  7. Marie-Aude Baronian; Stephan Besser; Yolande Jansen (2007). Diaspora and Memory: Figures of Displacement in Contemporary Literature, Arts and Politics. Alemanha: Rodopi. p. 174. ISBN 9789042021297 
  8. Shirinian, Lorne (1992). The Republic of Armenia and the rethinking of the North-American Diaspora in literature. Estados Unidos: E. Mellen Press. p. ix. ISBN 9780773496132. This date is important, for it marks the beginning of the Armenian Genocide, which destroyed the multi-thousand-year Armenian presence in historical, Western Armenia. 
  9. Hovannisian, Richard G. (2008). The Armenian Genocide: Cultural and Ethical Legacies. New Brunswick, Nova Jérsei: Transaction Publishers. p. 22. ISBN 9781412835923 
  10. Jones, Adam (2013). Genocide: A Comprehensive Introduction. [S.l.]: Routledge. p. 114. ISBN 9781134259816