Assis Alves Horta (Diamantina, 28 de fevereiro de 1918 - Belo Horizonte, 17 de abril de 2018) foi um fotógrafo brasileiro. Tornou-se referência ao fotografar os primeiros retratos de operários legalmente registrados no Brasil, depois da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943.[2]

Assis Horta
Nome completo Assis Alves Horta
Nascimento 28 de fevereiro de 1918[1]
Diamantina
Morte 17 de abril de 2018 (100 anos)
Belo Horizonte
Nacionalidade brasileira
Ocupação Fotógrafo

Biografia

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Aos 14 anos, arrumou um emprego na loja Photo Werneck, em Diamantina, onde aprendeu com o proprietário, Celso Tavares Werneck Machado, as técnicas fotográficas. Em 1936, aos 18 anos de idade, Assis acabou comprando o estúdio de Werneck.[3] Rebatizado de Photo Assis, o estúdio funcionou até 1967, quando ele se mudou para Belo Horizonte.[4]

Em 1941, foi solicitado para retratar uma centena de soldados do 3º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Minas, aquartelado na região desde 1890. De frente e de perfil.[3]

Em 2012, foi tema de um filme curta-metragem produzido pelas agências Nitro Imagens e Alicate: "O Guardião da Memória".[4]

Assis Horta morreu em 17 de abril de 2018, em Belo Horizonte, aos 100 anos.[5]

Prêmio Marc Ferrez de Fotografia

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Em 2012, o fotógrafo e curador Guilherme Horta foi contemplado com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, categoria Reflexão Crítica, com um projeto de pesquisa sobre a obra de Assis Horta. Intitulado “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”, o trabalho transformou-se em uma exposição que foi inaugurada em Ouro Preto, em 2013.[6] Em seguida a exposição foi para Brasília.[7] Em 2017 a exposição chegou ao Rio de Janeiro.[2]

Referências

Ligações externas

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