Nota: Não confundir com Baphomet, nem com Beemote.

Bahamute (em árabe: بهموت, Bahamūt) é um peixe enorme que carrega a terra, na mitologia árabe.[1][2] Ainda que sua figura tenha sofrido grandes e complexos processos de modernização com o tempo, em consequência disso o Bahamute é algo completamente diferente atualmente.

Se poderia dizer que o bahamute original foi um peixe gigantesco que residia em um mar imenso. Sobre seu lombo suporta o peso de um touro gigantesco que recebe o nome de Kujata, que se diz, tem quatrocentos olhos, quatrocentos narizes, quatrocentas bocas, quatrocentas línguas, quatrocentos ouvidos e quatrocentas patas; uma grande quantidade de apêndices entre cada uma das quais há uma distância de quinhentos anos de viagem, o que dá uma ideia abstrata do tamanho da criatura, abstrata igualmente. Kujata suporta sobre seu lombo, por sua vez, um rubi sobre o qual repousa um anjo, quem, por sua vez, suporta os sete infernos, que suportam a Terra onde por sua vez sobre ela, se encontram os Sete Céus.

Atualmente editar

No folclore atual, o Bahamute é reinterpretado como um grande dragão negro, normalmente como o rei ou seguidor daqueles que pretendem convencer-lhe (por razões muito particulares, ou ainda pelo fato de lutar pelo simples feito, pois assim é sua natureza de guerreiro). O Bahamute é conhecido na mitologia mesopotâmica como o rei dos dragões, onde que ele tinha tamanho e força imensuráveis foi considerado o Deus dos Dragões.

Ver também editar

Referências editar

  1. Lane, Edward William (1883). Arabian society in the middle ages: studies from the Thousand and one nights. Londres: Chatto & Windus. pp. 106–107 
  2. Borges, Jorge Luis; Guerrero, Margarita (2002). Livro dos Seres Imaginários. Norman Thomas di Giovanni (trans.). Londres: [s.n.] pp. 25–26. ISBN 0-09-944263-9 


  Este artigo sobre mitologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.