Basil John Moore foi um economista canadense pós-keynesiano, mais conhecido por desenvolver e promover a teoria do dinheiro endógeno, particularmente a proposição de que a curva de oferta da moeda é horizontal, em vez de inclinada para cima, uma proposição conhecida como horizontalismo. Ele foi o proponente mais eminente desta teoria,[1] e é considerado uma figura central na economia pós-keynesiana.[2]

Basil Moore
Basil Moore
Nascimento 6 de junho de 1933
Toronto
Morte 8 de março de 2018
Stellenbosch
Cidadania Canadá
Alma mater
Ocupação economista
Empregador(a) Universidade Wesleyan, Universidade de Stellenbosch

Biografia editar

Moore estudou economia na Universidade de Toronto e na Universidade Johns Hopkins. Em 1958, ele iniciou uma distinta carreira acadêmica na Universidade Wesleyan, em Middletown, Connecticut, e tornou-se professor emérito da Universidade.[3] Ele saiu em 2003 para se mudar para a África do Sul, onde ingressou na Universidade de Stellenbosch, com a qual manteve uma associação e "onde foi Professor Extraordinário de Economia".[4][5]

Teoria editar

Moore enfatiza a mecânica da criação de crédito, particularmente linhas de crédito estendidas pelos bancos às grandes corporações sobre a oferta monetária. Ele argumenta que a capacidade dos bancos comerciais de estender o crédito é limitada apenas pela demanda por dinheiro dos tomadores de crédito, pois os bancos centrais são obrigados a agir para garantir que haja sempre uma oferta suficiente de dinheiro para que a demanda seja atendida. 

Moore comparou sua visão "horizontalista" da oferta monetária, compartilhada por alguns economistas pós-keynesianos, com uma visão mais "estruturalista" da economia, na qual a quantidade de dinheiro é restrita pela oferta.

Bibliografia selecionada editar

  • Horizontalistas e Verticalistas: A macroeconomia do crédito monetário, 1988.
  • The Endogeneity of Money: A Comment, Scottish Journal of Political Economy, Scottish Economic Society, vol. 35(3), pp. 291–94, August, 1988.
  • Inflation and financial deepening, Journal of Development Economics, Elsevier, vol. 20(1), pp. 125–133, 1986.
  • Equities, Capital Gains, and the Role of Finance in Accumulation, American Economic Review, American Economic Association, vol. 65(5), pp. 872–86, December, 1975.
  • The Pasinetti Paradox Revisited, Review of Economic Studies, Wiley Blackwell, vol. 41(2), pp. 297–99, April, 1974.
  • Some Macroeconomic Consequences of Corporate Equities, Canadian Journal of Economics, Canadian Economics Association, vol. 6(4), pp. 529–44, November, 1973.
  • Optimal Monetary Policy, Economic Journal, Royal Economic Society, vol. 82(325), pp. 116–39, March, 1972.
  • Asset Management and Monetary Policy: Discussion, Journal of Finance, American Finance Association, vol. 24(2), pp. 242–44, May, 1969. ISBN 978-0-521-35079-2

Referências

  1. A history of post Keynesian economics since 1936, by J. E. King, Edward Elgar Publishing, 2003, p. 175.
  2. Rochon, LP (2006). in Essays in Honour of Basil J. Moore and Macroeconomic Theory: Essays in Honour of ... [S.l.: s.n.] 
  3. The Macroeconomics of Credit Money Arquivado em 2011-04-14 no Wayback Machine
  4. Complexity, Endogenous Money And Macroeconomic Theory: Essays in Honour Of Basil J. Moore by Mark Setterfield, (ed.), Edward Elgar Publishing, 2006, p.1.
  5. «Economics – Wesleyan University» [ligação inativa] 

Ligações externas editar