Batalha de Tora Bora

A Batalha de Tora Bora foi um confronto militar ocorrido no Afeganistão em dezembro de 2001, durante a invasão daquele país pelos Estados Unidos, após os Ataques de 11 de setembro de 2001. Os militares americanos e seus aliados acreditavam que o líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, estivesse escondido nas montanhas em Tora Bora. No entanto, apesar de conquistar posições do Taliban e da al-Qaeda da região, não conseguiram encontrar Bin Laden, que já se encontrava no Paquistão.

Batalha de Tora Bora
Parte da Guerra do Afeganistão

Localização de Tora Bora na fronteira do território federal das Áreas Tribais do Paquistão.
34° 07′ N, 70° 13′ L
Data 12-17 de dezembro de 2001
Local Pachir Wa Agam, Nangarhar, Afeganistão
Desfecho Vitória tática da Coalizão; conquista da região pelos Aliados, mas falha em capturar ou matar Osama bin Laden
Beligerantes
Coalizão:
 Estados Unidos
 Reino Unido
 Alemanha
Afeganistão Aliança do Norte
Talibã
Al-Qaeda
Comandantes
Estados Unidos Tommy Franks
Afeganistão Bismillah Khan
Osama bin Laden
Forças
~50 membros da Delta Force (EUA)
Outros membros da CIA
5º Grupo das Forças Especiais americanas
160º SOAR
Forças Especiais britânicas
Outras tropas da coalizão (aeronaves);
~100-1 000 soldados da Aliança do Norte
~300-1 000
Baixas
Coalizão: Nenhuma perda
Aliança do Norte: Desconhecidas
~200 mortos

A Batalha

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Um ataque aéreo dos Estados Unidos contra as montanhas de Tora Bora.

No final de 2001, os combatentes da al-Qaeda ainda resistiam nas montanhas da região de Tora Bora.

Em 3 de dezembro, um grupo de 20 comandos dos Estados Unidos foi inserido por um helicóptero para apoiar a operação. Em 5 de dezembro, a milícia afegã tomou o controle dos terrenos baixos inferiores às cavernas da montanha dos insurgentes da Al-Qaeda e definiu posições de carros de combate para acabar com as forças inimigas. Os combatentes da Al-Qaeda se retiraram com morteiros, lança-granadas-foguete e fuzis de assalto para posições mais altas e fortificadas, e cavaram estes locais para a batalha. Os agentes paramilitares da CIA, inseridos com uma força afegã altamente treinada, estavam engajados por fogo amigo, no entanto permaneceram no combate, apesar de terem sofrido baixas significativas.[1]

A milícia tribal anti-taliban continuou um avanço constante através do terreno difícil, apoiados por ataques aéreos guiados pelas forças especiais americanas e britânicas. Enfrentando a derrota, as forças da al-Qaeda negociaram uma trégua com um comandante da milícia local para dar-lhes tempo de entregarem suas armas. Em retrospecto, no entanto, muitos acreditam que a trégua foi uma estratégia para permitir que importantes membros da al-Qaeda, incluindo Osama bin Laden, pudessem escapar.

Ver também

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Referências

  1. Not a Good Day to Die: The Untold Story of Operation Anaconda, Naylor, Sean (2005), Penguin Group, New York about Operation Anaconda; details, among other things, the actions of SAD Paramilitary officers during this chaotic 2002 battle in Afghanistan.

Ligações externas

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