Benjamim (romance)

livro de Chico Buarque

Benjamim, publicado em 1995, é o segundo romance de Chico Buarque. O texto - entregue para a editora ainda sem a última frase, que definiria o desfecho da história - foi escrito durante um ano de intenso trabalho. O resultado é um livro um tanto cinematográfico, como diz o autor: "de certa maneira, as imagens vão me guiando".

Benjamim
Autor(es) Chico Buarque
Idioma Português
País  Brasil
Editora Companhia das Letras
Lançamento 1995
Páginas 165
ISBN 8571645024
Cronologia
Estorvo
Budapeste

Sobre Benjamim editar

"O livro é magnificamente bem escrito. O escritor chega à excelência em sua capacidade de captar os detalhes expressivos, de encontrar a imagem exata, e confirma seu domínio absoluto do ritmo. [...] Em momentos assim, o escritor Chico Buarque encontra o compositor Chico Buarque pela via do lirismo, e o resultado não é só alta literatura, mas também uma poesia dolorosa, uma quase-música que embala e comove." — José Geraldo Couto, Folha de S.Paulo

"É uma história de culpas, amarga, densa, quase sufocante. Narrada na terceira pessoa (Estorvo o era na primeira), permite ao narrador conhecer os fatos dos pontos de vista dos vários personagens. A palavra é personagem fundamental do novo romance de Chico, como em seu último disco, Uma palavra, lançado também este ano. Benjamim, o substantivo comum, é o filho predileto. Benjamim Zambraia, o protagonista, não é nem terá sido predileto de ninguém. Está diante do pelotão de fuzilamento na primeira frase do livro. Quando ouve os tiros, sua existência - o tempo é outro personagem - eta-se, como ele já esperava, "do início ao fim, tal qual um filme"." — Jornal da Tarde, 2 de dezembro de 1995

Ver também editar

  Este artigo sobre um livro é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.