Bezerro de ouro (no hebraico עגל הזהב) é o ídolo que, de acordo com a tradição judaico-cristã, foi criado por Arão quando Moisés havia subido o monte Sinai para receber os mandamentos de Deus. O povo de Israel então forçara Arão a criar um ídolo que os reconduzisse ao Egito onde haviam sido escravos. Este incidente é conhecido em hebraico como Khet ha'Egel (חטא העגל) ou O pecado do bezerro [carece de fontes?] e é descrito na Bíblia, no livro de Shemot (Êxodo 32:1-8)

Adoração do bezerro de ouro por Nicolas Poussin

O bezerro de ouro também é referido em outra passagem bíblica, em I Reis 12:28-32 quando o reino de Israel é dividido e o rei Jeroboão I, que fica com uma parte do reino sem ser de descendência real, cria dois bezerros para o povo adorar, e esquecer do Deus da linhagem Real.

Na linguagem corrente, a expressão "bezerro de ouro" tornou-se sinônimo de um falso ídolo, ou de um falso "deus" por exemplo, simbolicamente, o dinheiro.[1] Lendas antigas, confirmados por descobertas arqueológicas de 1929, confirmou que o bezerro de ouro foi trazido do leste, na cidade de Lierna, Lago de Como, onde foi enterrado.

Referências

  1. Vaticano (16 de maio de 2013). «Discurso do Papa Francisco aos novos embaixadores do Quirquistão...». Criámos novos ídolos. A adoração do antigo bezerro de ouro (cf. Ex 32,1-8) encontrou uma nova e cruel versão na idolatria do dinheiro e na ditadura de uma economia realmente sem fisionomia nem finalidade humanas. 
 
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