Brasões da Sala de Sintra

Obra de História e genealoga de famílias portuguesas (1921)

Os Brasões da Sala de Sintra são a obra maior de investigação de Anselmo Braamcamp Freire, autor que ocupa um lugar de excepção, de primeira fila, na legião dos que, depois de Herculano, adiantaram as investigações históricas em Portugal.

Gravura das armas dos Almeidas, do livro Brasões da Sala de Sintra.

Esta obra marca também o início, em Portugal, do estudo da Genealogia como uma ciência auxiliar da História, pois até essa data ela mantivera-se num estado de panegírica, e de pouca ou nenhuma aplicação dos métodos científicos de investigação.

A 2.ª edição da obra, consideravelmente enriquecida de novos elementos, foi preparada por Anselmo Braamcamp já quando a sua saúde se encontrava muito abalada e enfraquecida. Escreve ele a 17 de dezembro de 1921: "Fica-me uma grande saudade de não poder terminar esta segunda edição dos Brasões. Mas Deus assim o quis! São inúmeros os apontamentos de novos documentos para ilustração da obra. O leitor bem o alcança comparando o que ficou escrito na primeira edição e o desenvolvimento dado à matéria na segunda edição" [1]

Anselmo Braamcamp morreria a 23 desse mês de dezembro, na sua casa da rua do Salitre, sem conseguir preparar o 3.º volume da sua 2.ª edição. Encarregou-se dessa tarefa Pedro Azevedo, do Arquivo da Torre do Tombo, que morre também, de modo repentino e inesperado, quando apenas lhe faltavam rever as páginas 409 a 435 da obra. Seria finalmente Laranjo Coelho[2] a terminar o trabalho de revisão.[3]

Referências

  1. Prólogo ao 2.º volume da 2.ª edição, escrito em 17 de Dezembro de 1921
  2. «Possidónio Mateus Laranjo Coelho». Bdalentejo.net 
  3. Prólogo «ao leitor» da 2.ª edição do. «Volume Terceiro». Dos Brasões da Sala de Sintra, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1930. Archive.org 

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