Melany Brigitte García Farías (Canoa, 27 de janeiro de 199724 de março de 2024)[1] foi uma política, enfermeira e assistente social equatoriana. Foi prefeita de San Vicente, entre maio de 2023 até seu assassinato em março de 2024; sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de prefeito no Equador.[2]

Brigitte García
Nascimento 27 de janeiro de 1997
Canoa
Morte 24 de março de 2024 (27 anos)
Cidadania Equador
Ocupação política

Biografia editar

Melany Brigitte nasceu em 27 de janeiro de 1997, na freguesia de Canoa, no cantão equatoriano de San Vicente. Ela era a caçula de quatro irmãos.[2] Desde cedo demonstrou interesse pela política, participando de diversos projetos políticos regionais durante a adolescência.

Aos quinze anos, García trabalhava para uma empresa de serviços de saúde.[3] Após se formar como enfermeira, Brigitte canalizou seu interesse pelo serviço público quando concorreu à prefeitura de San Vicente aos 26 anos em outubro de 2023 como membro do partido de esquerda Movimento Revolução Cidadã. Foi eleita com 4 943 votos (37,48%)[4] em uma campanha de oito candidatos.[3]

Durante seu mandato, García se concentrou em melhorar a qualidade dos sistemas de água potável, instalar esgotos e impulsionar o turismo local através das praias.[3][4][5] Ela também indicou que planejava desenvolver a agricultura e a indústria pesqueira na região.[4]

Assassinato editar

No final da noite de 23 de março de 2024, García foi morta a tiros ao lado de seu diretor de comunicações, Jairo Loor Meza, em um veículo[6][4]. Durante a mesma noite, a sua família levantou preocupações quanto ao seu paradeiro.[7] Os corpos foram encontrados no dia 24 de março à 1h.[5]

De acordo com a autópsia, eles foram mortos no dia 23 de março, por volta das 23 horas, e segundo fontes policiais, foram baleados no pescoço e na cabeça no banco traseiro de um carro. Jairo Loor Meza foi baleado primeiro. Descobriu-se que ambos foram baleados várias vezes.

A mídia local indica que anteriormente não havia indícios de ameaças e que a prefeita não tinha qualquer proteção policial.[5] O assassinato seguiu-se a outros atos de violência contra figuras políticas na região e no país.[8]

Ver também editar

Referências