Centro de Recuperação e Educação Nutricional

O Centro de Recuperação e Educação Nutricional (CREN) é uma organização sem fins lucrativos, que em 23 anos, atendeu 12 mil famílias para o tratamento da má-nutrição infanto-juvenil. Além da assistência, a ONG desenvolve pesquisa de ponta e já capacitou 33 mil profissionais, beneficiando 3,5 milhões de pessoas indiretamente. A ONG é o centro de referência da Prefeitura de São Paulo no tema[1].

Centro de Recuperação e Educação Nutricional
(CREN)
Ficheiro:Logo do CREN.png
Logomarca do Centro de Recuperação e Educação Nutricional - CREN
Lema "Educar, cuidar e nutrir para a vida."
Tipo Organização Não Governamental
Fundação 1993
Sede Rua das Azaléas, 244, Vila Mariana, São Paulo, SP
Empregados 100
Sítio oficial «www.cren.org.br» 

História

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O CREN surgiu a partir um projeto de extensão da Universidade Federal de São Paulo, que mapeou a desnutrição na zona sul paulistana. Em 1993, a instituição foi fundada com a ajuda da fundação italiana AVSI. Além da sede na Vila Mariana, hoje o CREN conta com uma unidade na Vila Jacuí, uma equipe de campo em Jundiaí e uma franquia social em Maceió, AL. Foi criada a partir da parceria com a ONG Associação Nutrir e com auxílio financeiro do BNDES.[2][3][4][5][6]

Programas e atividades

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Hospital-dia

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Mais de 2 mil crianças até seis anos, subnutridas ou obesas, já foram recuperadas pelo regime de semi-internato do CREN. Elas permanecem dez horas por dia na instituição e são tratadas por médicos, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos, além de receberem 5 refeições balanceadas e uma programação pedagógica. Só em 2015, mais de 90 mil refeições foram oferecidas no Semi-Internato.[carece de fontes?]

Ambulatório e comunidade

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Desde 1994, foram realizados 140 mil atendimentos conveniados à Prefeitura de São Paulo, sendo quase 100 mil consultas no ambulatório, mais de 9 mil assistências multiprofissionais na comunidade e domiciliares e mais de 36 mil avaliações e censo antropométricos de crianças e adolescentes.[carece de fontes?]

Famílias

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Quase 12 mil famílias paulistanas já participaram do processo de recuperação, sendo orientadas para o aproveitamento adequado dos alimentos e o balanceamento das refeições. Para além da questão nutricional, a inserção social dessas pessoas abre novas oportunidades de vida, com mais dignidade e consciência.[carece de fontes?]

Capacitação

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O CREN promove a capacitação de servidores municipais das áreas da Saúde, Educação e Assistência Social no que se refere à abordagem de crianças, jovens e familiares. A multiplicação do conhecimento do CREN já beneficiou mais de oito mil profissionais públicos da cidade de São Paulo.[carece de fontes?]

Oficinas

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  • Oficina de Manipulação – Receitas culinárias são feitas junto com as crianças, para que tenham a oportunidade de trabalhar o conteúdo aprendido em sala de aula de maneira prática, promovendo a autonomia da criança, bem como a oferta de alimentos com preparação específica;
  • Oficina Textura Sabor – Apresentar novos sabores de alimentos não ingeridos no cardápio habitual;
  • Oficinas de Educação Nutricional para as mães ou responsáveis;
  • Oficinas de Habilidades Sociais voltadas para as mães ou responsáveis;

Sendo as duas últimas voltadas para o atendimento às famílias das crianças, com visitas domiciliares para que a família faça parte do processo de reeducação alimentar e consiga aprender a preparar os alimentos adequados também.[7]

Inovação

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A base de dados do CREN conta com informações de mais de 133 mil crianças e adolescentes que foram atendidos ao longo desses 23 anos de existência do serviço, oferecendo matéria-prima para trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelo próprio CREN e parceiros, que já são mais de dez universidades.[carece de fontes?] O Comitê Científico conta com seis pesquisadores de relevância internacional e é presidido por Ana Lydia Sawaya. Desde 2003, profissionais do CREN participam do Grupo de Nutrição e Pobreza do Instituto de Estudos Avançados da USP.[8]

O CREN é também um centro de ensino: em 2015, 114 estagiários de ensino superior desenvolveram estágios e iniciação científica.[carece de fontes?]

O Centro publicou vários manuais, livros e mais de uma centena de artigos.[carece de fontes?] A experiência de maior sucesso popular foi a criação do portal Vencendo a Desnutrição, juntamente com sete livros, folders e um vídeo.Foram mais de 50 mil reimpressões da coleção (traduzidos para espanhol e francês) e três milhões de panfletos distribuídos.[carece de fontes?] 

Colaboradores e parceiros

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Com 100 colaboradores e 40 voluntários, atua em parceria com a prefeitura de São Paulo, que arca com parte dos custos mensais. O restante provém de doadores privados.

Entre os principais parceiros estão:[3]

Universidades Parceiras

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Prêmios e conquistas

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  • 2011 - Prêmio Empreendedor Social, promovido pela Fundação Schwab em parceria com o Grupo Folha, por meio de sua gerente-geral, Gisela Solymos[2]
  • 2010 - Difusão do método CREN em seminários e implantação em obras sociais - em Oaxaca, México
  • 2008 - Metodologia do CREN em Moçambique
  • 2008 - Prêmio ODM 2° edição
  • 2007 - Prêmio FIES
  • 2006 - Reconhecimento UNICEF
  • 2005 - Metodologia do CREN no Haiti
  • 2004 - Prêmio Bem Eficiente
  • 2003 - Capacitação de equipes de entidades sobre método CREN em Honduras - Tegucigalpa
  • 2000 - Difusão do método CREN em seminários e implantação em obras sociais - em Campeche, México
  • 1999 - Prêmio Bem Eficiente

Ligações externas

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Referências

  1. «Prefeitura inaugura Centro de Recuperação e Educação Nutricional». Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo. 5 de maio de 2006. Consultado em 19 de agosto de 2016 
  2. a b «Gisela Solymos - Cren - Finalistas - Empreendedor Social - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 22 de julho de 2016 
  3. a b «ONG combate a desnutrição e a obesidade de crianças e jovens». Consultado em 22 de julho de 2016 
  4. «Para combater a fome, 'não bastam só políticas públicas'». Consultado em 22 de julho de 2016 
  5. «Primeira dama abraça projeto nutricional e garante atuação do Estado». Consultado em 22 de julho de 2016 
  6. «Oscip investe contra a desnutrição - Gazeta de Alagoas - Evoluindo a informação». gazetaweb.globo.com. Consultado em 22 de julho de 2016 
  7. «Alagoas: Recurso garante assistência a crianças desnutridas até 2018 - AquiAcontece». Consultado em 22 de julho de 2016 
  8. «Grupo de Pesquisa Nutrição e Pobreza — IEA». www.iea.usp.br. Consultado em 19 de agosto de 2016 
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