Cabo Sabino

político brasileiro

Flávio Alves Sabino, conhecido como Cabo Sabino, nascido em Quixadá, em 16 de fevereiro de 1971, é radialista, policial militar, Presidente da Associação dos Militares Estaduais do Ceará (AME) e político brasileiro.[1]

Cabo Sabino
Cabo Sabino
Nascimento 16 de fevereiro de 1971
Quixadá
Cidadania Brasil
Ocupação político, Militar, corretor de imóveis

Carreira

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Foi eleito deputado federal pelo Ceará em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo Partido da República,[1] onde representou seu Estado sendo o parlamentar mais atuante na bancada cearense em 2016.[2] Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[3]

Em abril de 2017 votou contra a Reforma Trabalhista.[3][4] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer.[3][5]

Em 2018, foi novamente candidato a deputado federal, desta vez pelo Avante, mas não conseguiu ser reeleito.[6]

Controvérsias

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Motim policial

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Em 2020, liderou um motim de policiais militares no Estado do Ceará, em busca de melhorias para a categoria. Alguns dos pontos de reivindicação foram mudanças na escala de trabalho, o fechamento de uma unidade hospitalar apenas para militares e familiares, além de reajuste salarial, entre patentes e o reajuste do vale alimentação, equiparando ao do servidor público estadual.[7] Até hoje algumas reivindicações ainda não foram atendidas.[carece de fontes?]Desde março de 2020 Sabino é réu na Justiça Estadual pelos crimes de incitamento, aliciamento para motim ou revolta, motim, revolta, omissão de lealdade militar, publicação ou crítica indevida e inobservância de lei, regulamento ou instrução - todos previstos no Código Penal Militar (CPM). Somadas as penas, ele pode ser condenado a até 42 anos de prisão. A denúncia, elaborada pela Promotoria de Justiça Militar e Controle Externo da Atividade Policial Militar, foi aceita pela Auditoria Militar da Justiça Estadual. Em outubro de 2021 aconteceu a audiência do processo administrativo, a qual o cabo não compareceu e foi representado pela defesa.[8]

Expulsão da Polícia Militar

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Em dezembro de 2021, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD) expulsou o agora ex-policial militar de seus quadros.[8]

Referências

  1. a b Câmara dos Deputados. «Biografia». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  2. [https://www20.opovo.com.br/app/opovo/politica/2016/12/26/noticiasjornalpolitica,3676392/tres-deputados-propoem-74-dos-projetos.shtml «Tr�s deputados prop�em 74% dos projetos | Pol�tica | O POVO Online»]. www20.opovo.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2021  replacement character character in |titulo= at position 3 (ajuda)
  3. a b c G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  4. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  5. Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  6. «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 CE - UOL Eleições 2018». UOL Eleições 2018. Consultado em 27 de outubro de 2018 
  7. «Entenda o motim e as reivindicações dos policiais militares no Ceará». Folha de S.Paulo. 20 de fevereiro de 2020. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  8. a b «Cabo Sabino é expulso da Polícia Militar do Ceará por liderar motim - Segurança». Diário do Nordeste. 2 de dezembro de 2021. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
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