Carlos Alberto Etchevarne (15 de novembro de 1950), é um professor universitário e arqueólogo argentino de ascendência italiana radicado em Salvador desde 1984.

Carlos Etchevarne
Carlos Etchevarne
Carlos Etchevarne em Caetité, 2022
Nascimento 15 de novembro de 1950
Argentina
Residência Salvador
Ocupação arqueólogo, professor universitário
Empregador(a) Universidade Federal da Bahia
Assinatura

É autor da obra Escrito na Pedra: Cor, Forma e Movimento nos Grafismos Rupestres da Bahia, vencedor do Prêmio Clarival do Prado Valladares.

Biografia e carreira acadêmica editar

Embora nascido na Argentina, Etchevarne morou na Itália antes de se mudar de forma definitiva para o Brasil.[1]

Etchevarne bacharelou-se em antropologia com ênfase em arqueologia pela Universidade Nacional de Rosário, em 1974; em 1992 realizou seu mestrado pela USP e doutorado em Quaternaire Geologie Paleontologie Humaine et Pré-Histoire pelo Institut de Paléontologie Humaine do Museu Nacional de História Natural em Paris e o pós-doutorado na Universidade de Coimbra.[2]

Professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, ali também atua na pós-graduação desta área; é ainda colaborador nas universidades de Coimbra e do Porto, e membro da pós-graduação na UFPE.[2]

Em 2006 venceu o prêmio Clarival do Prado Valladares, num valor de R$ 532.400,00, para a concretização de um livro que retratasse a arte rupestre no estado da Bahia.[1]

Conselheiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN de 2008 a 2010), é membro fundador e presidente da Associação Brasileira de Arte Rupestre,[3] entidade pela qual organizou o mais importante encontro internacional sobre o tema já realizado na Bahia, e que teve lugar na cidade de Lençóis entre 23 a 25 de agosto daquele ano.[4]

Obras editar

 
Carlos Etchevarne autografa seu livro, Caetité, 2022.

Etchevarne é autor de Escrito na Pedra: Cor, Forma e Movimento nos Grafismos Rupestres da Bahia, que traz um inventário dos principais sítios arqueológicos do estado brasileiro da Bahia.[5] É também autor de Sítios dunares do sub-médio São Francisco, de 1991.[2]

Fundou o Museu de História do Pantanal, na cidade de Corumbá, destinado ao registro da ocupação humana na região pantaneira do Brasil.[6]

Referências

  1. a b Marcelo Leite. «Paleoconcretismo baiano». Folha de S.Paulo. Consultado em 22 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de novembro de 2022 
  2. a b c Institucional. «Carlos Alberto Etchevarne». UFBA. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2017 
  3. Institucional. «Carlos Alberto Etchevarne». UFBA. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2017 
  4. Institucional (20 de agosto de 2010). «Bahia sedia o mais importante encontro de Arte Rupestre da sua história». Ipac. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2017 
  5. Gabriela Martin (2009). «Resenha do livro» (PDF). Clioarq, vol. 24, nº 1. UFPE. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2017 
  6. «Museu de História do Pantanal». EBC - TV Brasil. 28 de outubro de 2014. Consultado em 18 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 6 de dezembro de 2014 

Ligações externas editar

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