José Luiz de Carvalho Filho (Salvador, 11 de junho de 1908Salvador, 2 de setembro de 1994) foi um poeta, magistrado, professor e escritor brasileiro, imortal da cadeira número 31 da Academia de Letras da Bahia.[1][2][3][4][5] [6]

Carvalho Filho
Nome completo José Luiz de Carvalho Filho
Nascimento 11 de junho de 1908
Salvador
Morte 2 de setembro de 1994 (86 anos)
Salvador,
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação poeta, magistrado, professor e escritor

Biografia

editar

Nascido em Salvador, no dia 11 de junho de 1908, filho de José Luiz de Carvalho, e de Julieta Teonila Freire de Carvalho.[4][1][2][5][3]

Ingressou no mundo literário na primeira hora do movimento modernista na Bahia, em 1928, como integrante do grupo que se formou em torno da revista Arco & Flexa, ao lado de Eugênio Gomes, Pinto de Aguiar, Eurico Alves, Hélio Simões Godofredo Filho e outros, sob a liderança de Carlos Chiacchio.[4][1][2][5][3]

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Bahia, em 1932.[4][1][2][3] Foi Promotor, Procurador da Justiça e Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia, aposentando-se como presidente do Tribunal, em 1978.[4][1][2][5][3]

Casou-se com Olga Vieira de Sá, em 1935, com quem teve 3 filhos: Thereza Maria de Sá Carvalho, José Luiz de Carvalho Neto e Olga Maria de Sá Carvalho.[4][1][3]

Foi professor na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador[4][1][2][3]

Imortal da cadeira 31 da Academia de Letras da Bahia desde 1958, ocupou a vice-presidência da ALB, de 1970 a 1972. Entre as suas diversas produções, encontram-se: [4][1][2][3]

  • Rondas (Livraria Duas Américas, Salvador)
  • Plenitude (A Nova Gráfica, Salvador, 1930), *Integração (Editora e Gráfica da Bahia, Salvador, 1934)
  • Face Oculta (Tipografia Naval, Salvador, 1947), *Seleção de Poemas (Livraria Progresso Editora, Salvador, 1955)
  • Face Oculta (com a poesia reunida e o inédito Inscrição no Tempo, Universidade Federal da Bahia e Livraria Progresso Editora, Salvador, 1959)
  • O Deserto e a Loucura (Edições Macunaíma, Salvador, 1976)
  • Poemas (com a poesia reunida e o inédito Insônia Sonhada, Artes Gráficas, Salvador, 1994).[4][1][2][3]

Morreu em casa, aos 86 anos, em 2 de setembro de 1994.[4][1][2][3]

A Rua José Luiz de Carvalho Filho, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, foi assim denominada em sua homenagem.[6]

Referências

  1. a b c d e f g h i j «A LITERATURA NA BAHIA 1 TRADIÇÃO E MODERNIDADE (LIVRO I)». Consultado em 4 de junho de 2024 
  2. a b c d e f g h i «Destaque Notícias Carvalho Filho». Consultado em 4 de junho de 2024 
  3. a b c d e f g h i j Antonio Miranda. «BIOGRAFIA DE CARVALHO FILHO». ANTONIO MIRANDA. Arquivado do original em 22 de junho de 2018 
  4. a b c d e f g h i j «Carvalho Filho, o poeta Modernista de Arco & Flexa». Consultado em 4 de junho de 2024 
  5. a b c d «Os dedos de Eurico Alves vestem A Luva (A revista, o modernismo baiano e o poeta dissonante) Monalisa Valente Ferreira (UNICAMP)». Consultado em 4 de junho de 2024 
  6. a b «CEP 41335110 Rua José Luiz de Carvalho Filho, Cajazeiras, Salvador - BA - CEP 41335110». Consultado em 4 de junho de 2024 
  Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.