Catalina Adrianzén
Catalina Adrianzén é uma pesquisadora peruana que pertenceu ao Partido Comunista do Peru-Sendero Luminoso, partido que deu início à era do terrorismo no Peru. Em 1974, escreveu a obra "O marxismo, Mariátegui e o movimento feminino"[1] com a intenção de criticar os postulados de Simone de Beauvoir e oferecer novos postulados tomando como referenciais teóricos Karl Marx e José Carlos Mariátegui.[2] Suas idéias foram divulgadas pelo Movimento Feminino Popular, que foi fundado por Augusta La Torre, de la cual fue parte.[3] Junto com seu marido Antonio Díaz Martínez, investigou a região peruana de Ayacucho com a perspectiva de iniciar a "Guerra Popular". Catalina dirigiu a cédula de Cuzco, onde foi presa em 1982 por causa de um ataque incendiário a uma cooperativa agrícola.[4] Foi liberada no final da década de 1980 e se refugiou na Suécia, onde trabalhou como professora universitária.
Referências
- ↑ «Catalina Adrianzen (1974): El marxismo, Mariátegui y el movimiento femenino.». www.marxists.org. Consultado em 27 de junho de 2021
- ↑ López López, Fiorella. «El discurso sobre la emancipación de la mujer durante el conflicto armado interno en el Perú»
- ↑ «Declaracion de Principios y Programa del Movimento Femenino Popular». www.marxists.org. Consultado em 27 de junho de 2021
- ↑ «MIA - Archivo Catalina Adrianzén». www.marxists.org. Consultado em 27 de junho de 2021