José de Sousa Aragão

compositor brasileiro
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José de Sousa Aragão (Cachoeira, 7 de dezembro de 1819 — Cachoeira, 13 de novembro de 1904), também conhecido como Cazuzinha, foi um violinista, violonista, regente, professor de piano e compositor baiano. É um dos mais célebres compositores de modinhas.

José de Sousa Aragão
Nascimento 1819
Cachoeira
Morte 13 de setembro de 1904
Cachoeira
Cidadania Brasil
Ocupação compositor

Biografia

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Nascido na cidade de Cachoeira, Cazuzinha foi aluno de José Pereira de Castro e do padre José Pinto de Oliveira. Foi regente da Orquestra Nossa Senhora da Ajuda, a primeira orquestra de Cachoeira. Venceu um concurso musical realizado em Salvador, sendo premiado em concerto com a participação de artistas de renome da época, regidos por Giuseppe Baccigaluppi.[1]

Foi um dos mais célebres compositores de modinhas, sendo reconhecido como um dos "mais brilhantes trovadores baianos" e "o mais popular compositor de modinhas brasileiras", autor de obras como “A Mulher cheia de encantos”, “Quero partir”, “Se Maria visse os encantos”, “A Nebulosa”, “Os sonhos”, “Minha lyra”, “Tarde e bem tarde”, “As bahianas”, “O gigante da pedra” e “Enlevo d’Alma”.[2][3] Possuem destaque modinhas que homenageiam soldados falecidos na Guerra do Paraguai.[1] Ainda é tido como compositor de missas, credos, hinos, árias, aberturas, marchas fúnebres, dobrados, valsas, polcas e quadrilhas.[1]

Referências

  1. a b c «dicionariompb.com.br/cazuzinha/dados-artisticos». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 15 de novembro de 2019 
  2. MELO, Guilherme de (1947). A Música no Brasil: desde os tempos coloniais até o primeiro decênio da República 3. ed. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. 234 páginas 
  3. CERNICCHIARO, Vicenzo (1926). Storia della musica nel Brasile. Milão: Fretelli Ricordi. 57 páginas 

Ligações externas

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