Centrolobium sclerophyllum

Centrolobium sclerophyllum é uma espécie de planta do gênero Centrolobium e da família Fabaceae.[1]

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Equisetopsida
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Papilionoideae
Género: Centrolobium
Espécie: Centrolobium sclerophyllum

Centrolobium sclerophyllum pode ser diferenciado das demais espécies do gênero pela combinação de folíolos coriáceos e flores com cálice urceolado.[1]

Taxonomia editar

A espécie foi descrita em 1985 por Haroldo Cavalcante de Lima.[2]

Forma de vida editar

É uma espécie terrícola e arbórea.[1]

Uso editar

A planta contém diaril-heptanoides, alcaloides estudados para o tratamento de leishmaniose.[3][4][5]

Conservação editar

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[6]

Distribuição editar

A espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí e Rio de Janeiro.[1] A espécie é encontrada nos domínios fitogeográficos de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, em regiões com vegetação de caatinga, floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas editar

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Lima, A.G.; Kuntz, J. 2020. Centrolobium in Flora do Brasil 2020. [1]

Referências

  1. a b c d e f «Centrolobium sclerophyllum H.C.Lima». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Centrolobium sclerophyllum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. Araujo, Catarina AC; Alegrio, Leila V.; Gomes, Denise CF; Lima, Marco Edilson F.; Gomes-Cardoso, Leonardo; Leon, Leonor L. (novembro de 1999). «Studies on the effectiveness of diarylheptanoids derivatives against Leishmania amazonensis». Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (em inglês): 791–794. ISSN 0074-0276. doi:10.1590/S0074-02761999000600015. Consultado em 3 de junho de 2022 
  4. Alves, Luciana Vignólio; Temporal, Rosane Maria; Cysne-Finkelstein, Léa; Leon, Leonor Laura (junho de 2003). «Efficacy of a diarylheptanoid derivative against Leishmania amazonensis». Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (em inglês): 553–555. ISSN 0074-0276. doi:10.1590/S0074-02762003000400024. Consultado em 3 de junho de 2022 
  5. Araujo, C. A. C.; Alegrio, L. V.; Leon, L. L. (25 de julho de 2002). «Antileishmanial activity of compounds extracted and characterized from Centrolobium sclerophyllum». Phytochemistry (3): 751–754. doi:10.1016/S0031-9422(97)00976-X. Consultado em 3 de junho de 2022 
  6. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas editar