Chianca de Garcia
Eduardo Chianca de Garcia (Lisboa, 14 de Maio de 1898 - Rio de Janeiro, 28 de Janeiro de 1983) foi um dramaturgo, jornalista e cineasta português do século XX.
Chianca de Garcia | |
---|---|
Nome completo | Eduardo Chianca de Garcia |
Nascimento | 14 de maio de 1898 Lisboa |
Nacionalidade | ![]() |
Morte | 28 de janeiro de 1983 (84 anos) Rio de Janeiro |
Ocupação | Dramaturgo, jornalista e cineasta |
TeatroEditar
No teatro fez a sua estreia na peça A Filha do Lázaro (1923), levado ao palco no Teatro Politeama, escrita em conjunto com Norberto Lopes.
Em 1937, escreveu com Tomás Ribeiro Colaço a revista Água Vai!, que se estreou no Teatro da Trindade.
CinemaEditar
Chianca Garcia fez a sua estreia cinematográfica com o fracasso Ver e Amar. Colaborou depois com vários realizadores, até que se tornou conhecido com o seu grande sucesso A Aldeia da Roupa Branca (1938), cujo argumento foi seu, a planificação foi de José Gomes Ferreira e os diálogos de Ramada Curto.
Realizou ainda os seguintes filmes:
- O Trevo de Quatro Folhas (1936)
- A Rosa do Adro (1938)
No Brasil, onde se radicou em 1940, realizou os filmes:
Também foi roteirista do filme Appassionata (1952) de F. Barros. No Brasil foi ainda responsável pela montagem de diversos espectáculos no Casino da Urca do Rio de Janeiro.
JornalistaEditar
Como jornalista fundou a revista Imagem, onde com António Lopes Ribeiro foi um acérrimo defensor da introdução do sonoro nos filmes portugueses Publicou diversas crónicas históricas durante 20 anos em vários jornais portugueses
ReferênciasEditar
- Lexicoteca Moderna Enciclopédia Universal: 9º vol, Lisboa, 1984
- Grande Enciclopédia Universal: 9º vol., Lisboa, 2004
- BRAGA-PINTO, César. “De Pureza (1937) a Pureza (1940): José Lins do Rego e o Cinema de Chianca de Garcia.” Revista do Instituto de Estudos Brasileiros 70, Aug. 2018. 249-269.” [1]
Ligações externasEditar
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros [2]