Constantino Sobieski

Constantino Ladislau Sobieski (em polonês/polaco: Konstanty Władysław Sobieski; 1 de maio de 168028 de fevereiro de 1726) foi um príncipe Polaco (português europeu) ou Polonês (português brasileiro), político, diplomata e estudioso. Era filho de João III Sobieski, Rei da Polónia, e de sua mulher, Maria Casimira Luísa de La Grange d'Arquien. Rm 1708 casou com Maria Josefa Wessel.[1]

Constantino Sobieski
Príncipe da Polónia
Constantino Sobieski
Pintura de Hyacinthe Rigaud
Nascimento 1 de maio de 1680
  Varsóvia, Reino da Polónia
Morte 28 de fevereiro de 1726 (45 anos)
  Zólkiew, Reino da Polónia
Nome completo Konstanty Władysław Sobieski
Casa Casa Sobieski
Pai João III Sobieski
Mãe Maria Casimira Luísa de La Grange d'Arquien

Início de vida e carreira

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Constantino Ladislau Sobieski era o filho mais novo do rei João III Sobieski. O seu primeiro tutor foi o jesuíta Karlo Mauricio Vota. Mais tarde o seu professor foi Remigian Suszycki da Universidade Jaguelónica e o "chevelier de Neufmaison", que o introduziu nas artes militares. Constantino também aprendeu Italiano e Francês.

Após a morte do rei, seu pai, ele quase sempre acompanhou a sua mãe e o seu irmão Alexandre. Em 1698, após as partilhas da herança do seu pai, Constantino recebeu entre outras, três notáveis patrimónios: a propriedade de Zhovkva,[2] o Palácio Wilanów e o Palácio Kazimierz, em Varsóvia. No decurso da sua estadia em Roma, a rainha Maria Casimira planeou obter o barrete cardinalício para Constantino. As suas intenções foram frustradas pelo comportamento desinibido do príncipe que, enquanto visitava a sua mãe em 1701, envolveu-se numa relação com Tolla, uma beldade romana, que também era adorada pelo duque Gaetano Sforza, que a fedeu em frente à mansão dos Sobieski, ação pela qual ele, mais tarde, formalmente se desculpou. Nos primeiros anos da Grande Guerra do Norte, Constantino apoiou a tentativa do seu irmão Jaime em subir ao trono da Polónia. Em fevereiro de 1704 ambos os irmãos foram raptados e encarcerados por ordens de Augusto II, o Forte. Em 1706 foram libertados pelo vitorioso Carlos XII da Suécia.[1]

Política, romances e vida adulta

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Em novembro de 1708, inesperadamente, Constantino casou, em Gdańsk, com Maria Josefa Wessel, que provavelmente ele conhecia desde a infância. Ele ofereceu à sua noiva um contrato vitalício patrimonial, dificultado pelas tentativas subsequentes da família Sobieski, que viam a relação como uma falsa aliança, e que procuraram anular o casamento. Em dezembro, o príncipe já abandonara a mulher, deixando-a em Gdańsk, e na primavera de 1709, acompanhou Estanislau I à região de Lemberga,[3] onde conheceu Elżbieta Sieniawska, a mulher dum hetman, que acreditava que caso a situação política prevalecesse a eleição de Constantino seria preferível ao regresso ao trono de Augusto II. Nos anos subsequentes, o príncipe frequentemente permanecia nas propriedades do irmão em Olawa, Breslávia e Zhovkva[1]

Sofrendo de reumatismo e seriamente endividado, em 1725, Constantino fez inesperadas correções com a sua mulher, que lhe oferecia ajuda financeira e que o trouxe de Breslávia para Żółkiew, onde ele viria a morrer sendo sepultado na igreja paroquial de S. Lourenço, de Zhovkva. A residência de Zhovkva deve aos Sobieski a sua impressionante coleção artística e extensa biblioteca.[1]

Ascendência

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Marco Sobieski
 
 
 
 
 
 
 
Jaime Sobieski
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jadwiga Snopkowska
 
 
 
 
 
 
 
João III Sobieski
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jan Daniłowicz
 
 
 
 
 
 
 
Sofia Teofila Daniłowicz
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sofia Żółkiewska
 
 
 
 
 
 
 
Constantino Ladislau Sobieski
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antoine de La Grange d'Arquien
 
 
 
 
 
 
 
Henri Albert de La Grange d'Arquien]]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anne d'Ancienville
 
 
 
 
 
 
 
Maria Casimira Luísa de La Grange d'Arquien
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baptiste de La Châtre of Bruillebault
 
 
 
 
 
 
 
Françoise de La Châtre
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabrielle Lamy
 
 
 
 
 
 

Referências

  1. a b c d «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.wilanow-palac.pl 
  2. em polonês/polaco: Żółkiew, em ucraniano: Жовква
  3. em polonês/polaco: Lwów, em ucraniano: Львів

Ligações externas

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