A Corveta Pedro II foi um navio de guerra que serviu a Armada Imperial Brasileira na segunda metade do século XIX. Teve participação na Guerra do Prata.

Pedro II
Corveta Pedro II
Vapor Pedro II
   Bandeira da marinha que serviu
Operador Armada Imperial Brasileira
Fabricante Ponta da Areia
Homônimo Dom Pedro II, Imperador do Brasil
Lançamento 13 de maio de 1850[1]
Comissionamento 22 de fevereiro de 1851[1]
Descomissionamento 26 de outubro de 1861[1]
Comandante(s) Francisco Xavier de Alcântara
Joaquim Raimundo de Lamare
Delfim Carlos de Carvalho
Estado Naufragado
Destino Naufragou em Ponta Brava, Uruguai
Características gerais
Tipo de navio Corveta
Comprimento 54,55 m (179 ft)
Boca 8,22 m (27,0 ft)
Pontal 5,18 m (17,0 ft)
Propulsão vapor, com maquinas de 220 hp, acionado rodas de propulsão lateral.
Armamento 2 canhões de calibre 68 e 4 de calibre 32.

História editar

A corveta foi construída no Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta da Areia em Niterói no ano 1850 sendo um dos primeiros navios construídos neste estaleiro. Recebeu o nome Pedro II em homenagem ao segundo imperador do Brasil Dom Pedro de Alcântara. Após o lançamento ao mar em 1850 e testes de armamento em 1851 foi incorporada a armada no dia 22 de fevereiro de 1851, tendo seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Francisco Xavier de Alcântara. No mesmo ano foi enviado a região sul para participar das operações brasileiras no conflito chamado Guerra do Prata.[1]

Guerra do Prata editar

Em 17 de dezembro de 1851, a corveta Pedro II com mais seis navios de guerra sob o comando de John Pascoe Grenfell, forçaram passagem pelos obstáculos opostos à navegação do Rio Paraná onde, no passo do Tonelero, nas proximidades da barranca Acevedo, fora instalada uma poderosa fortificação dispondo de 16 peças de artilharia e 2 mil fuzileiros, sob o comando do general Lucio Norberto Mansilla.[2] As tropas argentinas trocaram tiros com os navios de guerra brasileiros, mas acabaram falhando em barrar sua passagem.[3]

Após o conflito fez parte da Estação Naval de Pernambuco entre os anos 1859 e 1861. Ainda em 1861 naufragou próximo ao Farol Punta Brava em Montevidéu.[1]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e «NGB - Vapor/Corveta Pedro II». www.naval.com.br. Consultado em 10 de novembro de 2018 
  2. Maia 1975, p. 257.
  3. Barroso 2000, p. 112.

Bibliografia editar

  • Maia, João do Prado (1975). A Marinha de Guerra do Brasil na Colônia e no Império 2 ed. Rio de Janeiro: Livraria Editora Cátedra 
  • Barroso, Gustavo (2000). Guerra do Rosas: 1851-1852. Fortaleza: SECULT