A crise do software foi um termo utilizado nos anos 1970, quando a engenharia de software era praticamente inexistente. O termo expressava as dificuldades do desenvolvimento de software frente ao rápido crescimento da demanda por software, da complexidade dos problemas a serem resolvidos e da inexistência de técnicas estabelecidas para o desenvolvimento de sistemas que funcionassem adequadamente ou pudessem ser validados.

A noção da crise do software emergiu no final dos anos 60. Uma das primeiras e mais conhecidas referências ao termo foi feita por Edsger Dijkstra, na apresentação feita em 1972 na Association for Computing Machinery ao ser laureado com o Prêmio Turing, intitulada The Humble Programmer (EWD340) e publicada no periódico Communications of the ACM. O artigo pode ser encontrado em Edsger Dijkstra: The Humble Programmer (PDF, 473Kb).

As causas da crise do software estão ligadas a complexidade do processo de software e a relativa imaturidade da engenharia de software como profissão. A crise se manifesta de várias formas:

  • Projetos estourando o orçamento;
  • Projetos estourando o prazo;
  • Software de baixa qualidade;
  • Software muitas vezes não satisfaz os requisitos;
  • Projetos ingerenciáveis e código difícil de manter;

A maior parte dos projetos continuam com estes problemas ainda na atualidade, assim pode se dizer que a crise continua vigente ainda na atualidade.[1]

As soluções para a crise de software:

  • Análise econômica de sistemas de informação;
  • O uso de melhores técnicas, métodos e ferramentas;
  • Interesse do governo em treinamentos e educação[carece de fontes?];
  • A mudança de paradigma sobre o que é desenvolver software e como deveria ser feito;

Referências

  1. «Chaos Manifesto: The Laws of CHAOS and the CHAOS 100 Best PM Practices» (PDF). 2011. Consultado em 11 de junho de 2015. Arquivado do original (PDF) em 1 de maio de 2015.