Diógenes da Cunha Lima
Diogenes da Cunha Lima (Nova Cruz, Rio Grande do Norte, 26 de julho de 1937)[1] é advogado, professor de Direito Comercial, poeta e biógrafo. Foi reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e presidiu o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Atuou ainda como vice-presidente da Organização Universitária Interamericana – OUI, com sede em Quebec (Canadá), e como o relator geral da II Conferência das Universidades das Américas (Buenos Aires). Capacitou-se em recursos humanos para o desenvolvimento do Brasil na Universidade de Loyola (Louisiana, EUA). Participou de simpósios e proferiu conferências na Universidade de Austin (Texas, EUA), na Comissão Econômica para a América Latina (Santiago, Chile), na Fundação Alemã para o Desenvolvimento Internacional (Berlim).
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/00/Diogenes_da_Cunha_Lima.jpg/220px-Diogenes_da_Cunha_Lima.jpg)
Exerceu inúmeras funções públicas no Rio Grande do Norte, entre as quais de Procurador da Prefeitura Municipal do Natal, Presidente da Fundação José Augusto, Secretário de Estado de Educação e Cultura e Presidente do Conselho Estadual de Cultura.
Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, sendo eleito continuamente há vários anos, é escritor, poeta e ensaísta brasileiro, com permanente atuação na literatura, com 34 livros publicados. Atualmente foi nomeado Conselheiro Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), cargo este já ocupado por intelectuais como Afonso Arinos de Melo Franco e Manuel Bandeira.
Intelectual, conhecido pelo seu notório saber cultural e pelos ideais de preservação da natureza e do patrimônio histórico. Em sua trajetória inclui-se a compra de um terreno para salvar uma árvore, um centenário Baobá, (localizado na Rua São José no Bairro de Lagoa Seca, em Natal/RN), e a aquisição de um charmoso casarão na Rua Chile, no Bairro da Ribeira, onde residiu o poeta Ferreira Itajubá, ambos foram cuidados, preservados, sendo o último restaurado para finalidades culturais.
Biografado em “Um Sentido para a Vida – Uma Biografia de Diogenes da Cunha Lima” (2004), do escritor baiano Antonio Nahud. A estudiosa Águeda Zerôncio analisou sua poesia em "Uma Linguagem para o Imaginário" (1998). Em 2006, participou da antologia italiana “Dal Pan di Zucchero al Colosseo”, coordenada por Aniello Angelo Avella, ao lado de Cecília Meireles, Murilo Mendes e Haroldo de Campos, entre outros. Foi tema de tese de mestrado na UFRN e depois livro de Thiago Gonzaga em "A Arte Poética de Diogenes da Cunha Lima". Tem um blog, “Diogenes – Memória Cultural”, e um programa semanal na TV Futuro, “Baobá Cultural”.
Atuação Profissional
editarDiogenes da Cunha Lima exerceu ou exerce as seguintes funções:
- Presidente da Fundação José Augusto;[2]
- Secretário de Estado da Educação e Cultura;
- Consultor Geral do Estado;
- Presidente do Conselho Estadual de Cultura;[2]
- Procurador da Prefeitura de Natal;
- Professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;[2]
- Reitor da UFRN;
- Vice-Presidente da Organização Universitária Interamericana - OUI (Quebec-Canadá);
- Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras;
- Conselheiro Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Atuação Literária
editar- Membro da Academia Norte-Riograndense de Letras e atual presidente[3].
Livros Publicados
editar- Luz Quatro Vezes Sol (1968);
- Instrumento Dúctil (1975);
- Câmara Cascudo, Um Brasileiro Feliz (1978);
- Corpo Breve (1980);
- O Homem que Pintava Cavalos Azuis (1982);
- Tendresse - Poèmes d´un Amour Tourmenté (1982);
- Natal - Poemas e Canções (1982);
- Djalma Marinho (1982);
- Poemas Versus Prelúdios (1983);
- Os Pássaros da Memória (1994);
- Livro das Respostas (1996);
- Memória das Cores (1999);
- Natal - Biografia de uma Cidade (1999);
- Solidão, Solidões - Uma Biografia de Dinarte Mariz (2002);
- O Trem da Minha Vida (2004);
- Memória das Águas (2005)
- A Avó e o Disco Voador (2005);
- Sob um Olhar Azul (2006);
- Colecionador de Perguntas e o Poeta (2007);
- O Semeador de Alegria - Uma Biografia de Dom Nivaldo Monte (2007);
- O Trem das Crianças (2007);
- José (2008);
- O Magnífico (2009);
- Cascudinho - O Menino Feliz (2012);
- O Livro das Revelações (2013);
- Em Louvor da Mulher (2013);
- Flores que Encantam o Brasil (2013);
- Ronaldo Cunha Lima - Um Nordestino de Todo Canto (2014);
- Câmara Cascudo com Vivência (2015);
- Vigência da Lei de Deus (2016);
- Alfabeto Ecológico (2018);
- Natal de Zé Zus (2019);
- Moça com Brinco de Pérola (2020);
- O Circo Chegou (2020).
Referências
- ↑ UBERN - Biografias - Diógenes da Cunha Lima
- ↑ a b c «Diógenes da Cunha Lima participa da Semana do Livro». Consultado em 29 de abril de 2022
- ↑ Diógenes da Cunha Lima - Sua história de sucesso