Discussão:A Montanha Mágica

Ou muito me engano, ou a mulher de Mann esteve internada duas vezes... Alguém pode verificar? 200.171.184.34 00:07, 24 Ago 2004 (UTC)

Encontrei várias referências na Internet a esta estadia de 1912 em Davos. Ver nos apontadores. Se alguém encontrar outra estadia, agradecia que citassem a fonte --Joaotg 09:32, 24 Ago 2004 (UTC)

"Em particular os personagens Lodovico Settembrini (humanista e enciclopedista) e Leo Naphta (um jesuíta totalitário) representam o contraste entre ideias liberais e conservadoras, respectivamente." editar

O afirmação de Settembrini e Naphta representarem as ideias citadas não se encaixa nos perfis das personagens.

Naphta, por exemplo, foi criado por Mann enquanto uma caricatura de György Lukács, um dos proponentes do marxismo ocidental (MacIntyre, A, Chapter 8: Marxist mask and romantic face: Lukács on Thomas Mann. In MacIntyre, A. (ed.). Against the self-images of the age: Essays on ideology and philosophy. Duckworth. pp. 60–69. ISBN 0715605763). Isso é especialmente visível por sua explícita defesa de ideais de cunho comunista ao longo de todo o livro, como por exemplo o da revolução proletária enquanto instrumento para " [...] espalhar o terror para a salvação do mundo e para a conquista do objeto da redenção, que é a reação filial com Deus, sem estado e sem classes." (Capítulo VI, cena "Da Cidade de Deus e da Redenção pelo mal", pág. 465).

(páginas são referentes à tradução de Herbet Caro revisada por Paulo Astor e publicada pela Companhia das Letras, 1a edição)

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