Discussão:Cristianismo/Arquivo/1
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Correção das duas correções anteriores:
O nome de "Igreja Católica" já vem da era apostólica como podemos ler no Símbolo dos Apóstolos, atribuído a estes: 'Creio..., na Santa Igreja Católica, ...';
Aparece também numa das epístolas de Inácio de Antioquia, Bispo martirizado em 107 dC.:
"Onde aparece o bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que onde está Jesus Cristo, aí esteja a IGREJA CATÓLICA" Ignácio de Antioquia, bispo Católico, martirizado em 107 d/c. - Epístola aos Esmirniotas cap. 8.
Igualmente acontece em um documento antiguíssimo do século II chamado CÂNON MURATORI:
"Deve-se, entretanto, reconhecer uma só Igreja, disseminada por toda a terra. João também, no Apocalipse, embora escreva só para as sete Igrejas, fala para todas. As cartas a Filemon, Tito e as duas a Timóteo, se bem que tenham sido redigidas por amor (a essas pessoas), não o foram menos para a honra da IGREJA CATÓLICA e para organização da disciplina eclesiástica. Há em circulação também uma epístola aos Laodicenses e uma aos Alexandrinos, escritas sob o nome de Paulo em favor da heresia de Marcião, e certo número de outras, que não podem ser aceitas na IGREJA CATÓLICA, porque não convém misturar o fel e o mel". (Cânon de Muratori escrito por volta de 150 dC.
QUANTO Á DATA DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO, o certo é que o nossos calendário o registra incorretamente
quantos adptos tem
Os fatos não deixam dúvidas quanto a abrangência do comando de Jesus, uma vez que várias orientações religiosas mundiais; católicos, evangélicos, vários segmentos espíritas, etc.. o veneram como o Salvador do Mundo e Deus Filho. Aparentemente o Novo Testamento e os Evangelhos principalmente não definem uma diferenciação entre aqueles que o amam. Segundo os evangelhos Jesus nunca fez esse tipo de separação. Se alguém representar as orientações religiosas citadas, como uma pirâmide, veremos Jesus como a pedra principal no topo dessa pirâmide. Até mesmo os muçulmanos xiitas e não sei se outros reservam local de destaque a Jesus na hierarquia da sua religião embora Maomé tenha a primazia. Nesse caso o esforço em desfragamentar esse grande corpo parece inútil e seria como separar braços de pernas, cabeça, etc. Espero que minha opinião como observador neutro possa ajudar nesse assunto controverso.
Simplificação ritual foi mesmo essencial ?
Não concordo com o parágrafo "Essencial para o sucesso desta nova religião foi a simplificação ou extinção de certos rituais de iniciação existentes no judaísmo, como a circuncisão ou certas regras rígidas na alimentação que os judeus impunham e continuam a impôr". Essa afirmação é uma opinião e não um fato estabelecido. Não se pode afirmar objetivamente que a religião teria sido mal-sucedida se adotasse a circuncisão. Isso recai no campo da especulação. Também a afirmação sobre restrição alimentar não é correta. Alguns ramos do cristanismo (como os Adventistas mantém uma fé saudável com restrições alimentares mais rígidas do que as dos Judeus). Proponho a eliminação do parágrafo. FlavioMattos 03:42, 12 Set 2004 (UTC)
- Concordo, está bastante parcial. Marcelo R. 03:47, 12 Set 2004 (UTC)
A afirmação contrária, de que a religião cristã seria bem sucedida mesmo se os gregos e os outros povos fossem obrigados a fazer a circuncisão para se poderem converter ao cristianismo é ainda mais especulativa, e pior, muito improvável. Mas podemos colocar no texto uma menção às duas perspectivas. O leitor que se decida. --Joaotg 10:17, 12 Set 2004 (UTC)
- Concordo. A alternativa também não é um fato. Sugiro que suprimamos ambas as opiniões e mantendo os fatos. Minha sugestão de alteração é:
- 1) Eliminar o novo parágrafo
- 2) Trocar a palavra essencial por expresão que torne a frase isenta. Sugiro: "No decorrer da a difusão do cristianismo entre os não-judeus foram excluídos rituais de iniciação existentes no judaísmo, como a circuncisão ou certas regras rígidas na alimentação que os judeus impunham e continuam a impôr". Ficam os fatos, sem opiniões. Que tal ? FlavioMattos 13:26, 12 Set 2004 (UTC)
- Ou então separar os factos das opiniões. Primeiro há uma frase no espírito acima: "No decorrer da a difusão do cristianismo entre os não-judeus foram excluídos rituais de iniciação existentes no judaísmo, como a circuncisão ou certas regras rígidas na alimentação que os judeus impunham e continuam a impôr".
- Seguida de algo como: "Este facto é visto por alguns como um dado fundamental para o sucesso da nova religião. Dificilmente os gregos e os povos gentios se converteriam em massa a uma religião que os obrigasse à circuncisão e a uma estricta disciplina alimentar".
- Se você quiser, com uma menção à opinião alternativa --Joaotg 14:28, 12 Set 2004 (UTC)
- O problema é que não existe uma opinião alternativa. O que está em jogo é a existência ou não da relação causal. O processo de abraçar uma fé, qualquer que seja ela, é uma experiência transformadora que dificilmente se explica em termos de critérios objetivos como "não vou me converter porque não mais poderei comer carne de porco". Parece-me que, historicamente, o cristianismo espalhou-se entre os não judeus e surgiram conflitos entre os recém-convertidos e aqueles que desejavam fazer de todo cristão um judeu, e disso decorreu a decisão em Jerusalém. Pessoalmente interpreto essa sequencia de eventos como um aspecto menor da real ruptura, que foi a proposta de que a mensagem de Deus estivesse destinada quem desejasse recebê-la, e não somente ao povo preferido de Deus.
- De todo modo, o texto do "princípio da imparcialidade da Wikipedia" rege que "nenhum artigo pode conter referências a opiniões sem que primeiro sejam apresentados factos incontestáveis", o que não é o caso dessa minha opinião, nem da que parece estar refletida no texto. Por isso reitero os dois itens da minha proposta acima, mantendo os fatos, sem as opiniões que, de todo modo, ficaram registradas aqui. O que acha ? FlavioMattos 01:43, 13 Set 2004 (UTC)
- Flávio, o que eu propus está dentro do princípio da imparcialidade, creio. 1º Apresenta-se os factos: houve uma simplificação. 2º a opinião. Você acha que gregos e os restantes povos se converteriam tão rapidamente ao cristianismo caso tivessem que se circuncisar ?
- Veja este texto: But while Jesus had preached only to Jews, Paul believed his message should be taken to non-Jews: to the Gentiles of the Roman Empire. And that meant relaxing timeless Jewish laws about food and circumcision. It was a radical slap at Jewish tradition... and the key to the spread of this new faith. De aqui
- E esse daqui: Paul was writing to Gentile Christians, and he was saying that certain Jews (often called "the Judaizers") were trying to force the Gentiles to be circumcised. Paul said that circumcision has no value for a Christian, and then he pronounced a blessing of peace and mercy on all who follow this rule of not becoming circumcised. Paul was specifically speaking to Gentiles, and in fact only the Gentiles could follow this rule of not becoming circumcised (because the Jewish Christian men had already been circumcised on the eighth day of life according to the Jewish law - see Leviticus 12:2-3, Luke 1:59, 2:21, and Philippians 3:2-5, for example). Notice that in Galatians 6:16, Paul was speaking a blessing of peace and mercy upon two groups of people. De aqui
- Para um santo, Paulo tinha um sentido muito prático, muito útil ao cristianismo, não acha ? Se você fosse um grego da altura e achasse o monoteismo uma ideia genial, provavelmente iria preferir uma religião que não lhe exigisse a circuncisão, não acha ? --Joaotg 07:43, 13 Set 2004 (UTC)
Este texto daqui tem mais pormenores:
- In the year 47, Paul joined others in spreading their good news about Jesus Christ -- that Armageddon and the second coming of Christ was approaching. By now more than two-thirds of the roughly seven million Jews in the Roman empire lived outside of Judea, and it was to Jews in cities outside of Judea that Paul and his fellow evangelists went, where Jews spoke their language -- Greek -- and could understand them. In the coming thirteen years they traveled to Cyprus, Palestine and Syria; they traveled to the great cities of western Asia Minor, along the coast of the Aegean Sea, through Macedonia, south to Corinth in Peloponnesia, to the city of Syracuse on the island of Sicily; and they traveled to a community of Greek speaking Jews in Rome -- where Jews had settled as early as 150 BCE. The peace and security for travel that had been created by Augustus Caesar added to the ability of Paul and the other Hellenized evangelists to spread their word about Jesus. And as a Roman citizen, Paul was protected by Roman law from attacks by outraged Jews.
- Among the Jews in various cities around the Mediterranean were gentiles who were attracted to the unique Jewish meeting places -- the synagogue. Those spreading the news about Jesus were gathering followers not only among their fellow Jews but also among these gentiles, and this presented a problem for the followers of Jesus. The gentiles were uncircumcised, and they did not follow Judaism's dietary laws. The question arose among the followers of Jesus whether they ought to share meals with the gentiles and whether uncircumcised men could become followers of Jesus.
- In letters Paul wrote (which would appear as a part of the New Testament) there were no references to the Gospels of Matthew, Mark, Luke and John. Paul and his fellow evangelists did not have the Gospels of Matthew, Mark, Luke and John to appeal to for authority. And, as with any group of people, the early followers of Jesus had their disagreements -- as when followers of Jesus from Jerusalem visited brethren in Antioch. Those from Jerusalem insisted that unless a follower of Jesus were circumcised according to the custom of Moses -- as practiced in Jerusalem -- he could not be "saved." In the year 50, concerned followers of Jesus met again, this time in Jerusalem, to promote a greater unity, and at this meeting they addressed the question whether non-Jews should be required to be circumcised when accepting Jesus as their savior. Paul was among those invited to the meeting, and there he joined the pragmatists who wanted it easier to admit gentiles to their number. Paul argued that the core of their beliefs was not Judaic law but the sacrifice of Jesus and their faith in Jesus. The conference reached a compromise: circumcision would not be required for membership in their communities, but all those who wished to be recognized as followers would be required to follow other Judaic laws.
- Predictably, there were those among the followers of Jesus who rejected compromise, complaining that compromise was not an appropriate basis for religious belief. For years this faction would badger their fellow Christians, trying to make them see their error in abandoning absolute obedience to all Judaic law. And like others who resist compromise or change, they would fade away, while Christianity grew. Compromising had strengthened their movement. Paul and like-minded followers had taken the first step in preventing Christianity from remaining a Jewish sect, which might have doomed it to extinction.
de:aqui
- Acho que este texto sublinha bem a importância fundamental da "simplificação". Claramente diz que caso não tivesse sido dado esse passo, o cristianismo não teria sido mais do que apenas uma outra entre as muitas seitas do judaismo. --Joaotg 08:11, 13 Set 2004 (UTC)
- Uma boa página aqui, com vídeos e tudo --Joaotg 08:19, 13 Set 2004 (UTC)
- Acho que a alteração do texto melhorou sua qualidade.
- Todavia o texto que usa como referência é tendencioso e bastante equivocado. Para dar exemplos:
- Paulo era judeu, fariseu, escreveu cartas a judeus e cartas a não judeus.
- Paulo não apenas cita os evangelhos. Mais do que isso, dois evangelistas, Lucas e Marcos foram missionários com ele. As referências que você tem usado podem ser eloquentes, mas não correspondem exatamente aos fatos, o que, infelizmente, é comum em textos sobre religião.
- A quem tiver a curiosidade de ler esse debate, peço ajuda para retirar toda e qualquer parcialidade do texto. Não quero violar a filosofia estabelecida da Wikipedia, mas não posso concordar com a parcialidade mal disfarçada na expressão elementos dessa seita, tal como está o texto da versão atual.
FlavioMattos 17:17, 13 Set 2004 (UTC)
Flávio, eu espero contar com o seu contributo para tornar o artigo o mais informativo e correcto possível. Pela minha parte o debate será construtivo. Duas questões:
- A que texto é que se refere concretamente ? Eu dei-lhe pelo menos três referências.
- Qual o problema de "elementos dessa seita" ? Acha que é parcial afirmar que no primeiro século de sua existência o cristianismo foi uma seita do judaísmo, praticado nas sinagogas, com muitos ritos em comum com o judaísmo ? --Joaotg 18:53, 13 Set 2004 (UTC)
- Relendo agora com calma meu comentário, ri-me sozinho, porque são diversos países e diversas acepções das palavras. No Brasil, quando usamos a palavra "elemento" para descrever uma pessoa, como no texto em que empregou, estamos falando de um mal-caráter, um bandido, por exemplo. É sempre pejorativo e discriminatório. Quem diria, não ? Se me permite, vou tomar a liberdade de alterar as palavras por outras de uso comum e aceitáveis à cultura brasileira. O texto com o equívoco histórico é do eminente historiador "Frank E. Smitha". FlavioMattos 00:45, 14 Set 2004 (UTC)
OK, está desfeito o mal-entendido. Ainda bem. Quanto ao texto do Frank, ele contém muita informação válida. Seja mais explicito com as passagens. E que se passa com os outros textos ? São todos eles "tendenciosos e equivocados" ? De todos eles se denota que a "simplificação" foi importante. De resto, para o ponto em discussão, nomeadamente a "simplificação" não vejo grandes diferenças factuais. O que há é uma diferença na forma de as interpretar. Eu acho que estou apresentando os factos de forma mais funcional e sociológica. Aquilo que eu vejo como uma decisão oportunista tomada por alguns hábeis líderes religiosos (Paulo em particular) você vê como uma vontade de Deus, sinal do destino, "manifestação da natureza universal do Cristianismo", ou algo de semelhante. Tudo bem, o leitor que se decida. --Joaotg 08:50, 14 Set 2004 (UTC)
- Sim. Foi bom desfazer o mal-entendido. Os desse tipo são frequentes na internet. É sempre bom estar atento. :-)
- Concordo que há diferentes maneiras de interpretar. Esse foi o meu ponto desde o início. Sugeri que elas fossem removidas por entender que a enciclopédia fica mais concisa e útil sem que os tópicos virem debates.
- É uma atitude corajosa afirmar por escrito que pensa que Paulo foi oportunista. Por outro lado, ajuda a deixar mais claro que seu posicionamento diante do cristianismo também não é, de fato, imparcial.
- Não presuma aquilo em que acredito ou deixo de acreditar. Não me conhece e pode enganar-se. ;-)
- Um forte abraço, FlavioMattos 15:10, 14 Set 2004 (UTC)
Flávio, por favor veja a minha página de discussão a propósito das razões porque mudei aquele trecho mais para baixo. Me pareceu que estava ali expressa a doutrina da Trindade, o que não faz sentido antes de 325. Que é que você acha ? --Joaotg 15:15, 14 Set 2004 (UTC)
Quanto à decisão de Paulo, já entendi a lógica. Uma afirmação que não corresponda à visão oficial da Igreja Católica é parcial. O comportamento dos santos só pode ser julgado objectivamente pelo Vaticano :-) Por esta definição de imparcialidade, quem deveria escrever este artigo era o Papa :-) Outro abraço, --Joaotg 15:27, 14 Set 2004 (UTC)
- Nunca é demais repetir. Não presuma aquilo em que acredito ou deixo de acreditar. Não me conhece e pode enganar-se. ;-) FlavioMattos 18:31, 15 Set 2004 (UTC)
Entre possíveis enganos e nada, fico com os enganos neste caso. --E2m 07:32, 16 Set 2004 (UTC)
E tu também. Se fomos tirar tudo o que não é fato incontestável, vamos ter que tirar a referência que Jesus realmente existiu. --E2m 07:32, 16 Set 2004 (UTC)
A Wikipédia vai ser mais útil quanto mais compilar o conhecimento humano. Mesmo que sejam coisas que não estejam estritamente comprovadas. --07:32, 16 Set 2004 (UTC)
Cristianismo X Catolicismo
Deve-se tomar cuidado para não tornar uma coisa só o Cristianismo e o Catolicismo. É certo que o catolicismo é uma religião Cristã ( Cristianismo: s. m., conjunto das religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos ensinamentos, na pessoa e na vida de Jesus Cristo, tais como o catolicismo, o protestantismo e as igrejas ortodoxas. Em [Dicionario Virtual da Priberam|http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx] . Por outro lado, nem tudo que é adotado pelo catolicismo significa que foi adotado pelo cristianismo. nesse trecho observamos a confusão:
"Enquanto que para os judeus o Messias é uma figura humana, os cristãos irão acabar por decidir no Concílio de Niceia de 325 que se trata de uma figura divina (A questão ariana)."
O trecho a seguir também me parece confuso, nesse sentido já exposto:
"O judaismo é visto como uma religião baseada num código de conduta requerido aos seus praticantes, não tendo o propósito de converter a humanidade como o Cristianismo (católico significa "Universal" em grego) ou o islão."
O autor diz, não corretamente, e não imparcialmente, que cristianismo e catolicismo são a mesma coisa, pois justifica o carater do cristianismo querer converter a todos pelo significado da palavra católico. A referência do significado da palavra é pertinente, mas deve ser colocado de outra forma.
Enfim, por enquanto é só. Com estima, VivaVorto 20:32, 24 Dez 2004 (UTC)
Caro VivaVorto, obrigado pelos seus comentários. Que é que lhe parece incorrecto na frase relativa ao concílio de Niceia ? Os participantes do concílio não eram cristãos ? Não eram os representantes do cristianismo ?
Quanto à sua segunda questão, percebo que se possa criticar a frase e talvez expressar a ideia por outras palavras. Não se pretende afirmar que Catolicismo é igual a Cristianismo mas sim tornar clara a distinção entre judaísmo e cristianismo. Paulo é o principal responsável por essa nova "filosofia" expansionista do cristianismo. Achei simplesmente que a palavra "católico" tornava bem claro esse pendor. Abraço, --Joaotg 21:13, 3 Jan 2005 (UTC)
João! No trecho a seguir, o principal problema é que a questão da divindade de Jesus não é uma decisão dos cristão, é, antes, e nada mais, uma decisão dos católicos. Os espíritas, por exemplo, são cristãos e não creem na divindade de Jesus. Apesar de os católicos serem cristãos, nem todos os cristão são católicos. Como os cristãos não decidiram todos nesse concílio, apenas os católicos, não vejo esse fragmento de forma consensual.
"Enquanto que para os judeus o Messias é uma figura humana, os cristãos irão acabar por decidir no Concílio de Niceia de 325 que se trata de uma figura divina (A questão ariana)."
As outras partes eu já argumentei. São todos detalhes simples, de um texto muito bem escrito. Mas que a meu ver existem e necessitam ser sanados.
VivaVorto 14:56, 4 Jan 2005 (UTC)
- Caros: a questão da divindade de Jesus é, mais especificamente, resultado do concílio de Nicéia em 424 DC, tendo sido tomada por razões políticas (para o crescimento da nova fé). Não era aceita entre os primitivos cristãos. Campani 16:40, 4 Jan 2005 (UTC)
- Acho que não se deve entrar nesses pormenores da fé. Visto que o conceito de cristão pode ser discutível, e não é exato colocar espíritas como cristãos, se considerarmos cristão como aquele que crê na salvãção por Jesus Cristo, uma vez que espíritas não crêem na salvação. O que consideram como cristão? Aquele que acredita na existência de uma pessoa chamada Jesus que era judeu e pregou? Isso os muçulmanos também crêem. E o concílio era representativo de todos os cristãos na época, pois não havia naquele tempo igreja reformada, muito menos espiritismo. E nem havia igreja católica no sentido de uma igreja separada de outras. Havia a igreja cristã, antes do cisma. Por isso esses primeiros concílios são chamados concílios ecumênicos. O conceito de católico como "universal" é comum a várias denominações cristãs não só ao catolicismo romano. Os episcopais anglicanos, os ortodexos, e outros se consideram católicos. Portanto não é errada, no caso, a citação.. 200.216.54.162 17:24, 4 Jan 2005 (UTC)
Notas sobre o Cristianismo J Dias
Paulo de Tarso, figura central do Cristianismo? Naum, Não é correcto essa afirmação! A figura central é Cristo (Messias) Jesus. Paulo de Tarso, foi um apóstolo de Cristo (não era dos 12) e missionário cristão. Teve um papel mais notório - sem despretigiar o papel dos demais apostolos e outros homens de destaque em Jerusalém na difusão do Cristinanismo do 1.º Século. O nome de "Igreja Católica" (Católica significa "Universal"), não provém do Cristianismo do 1.º Século d.C. As datas a baixo são históricamente questionáveis, e logo que possa irei considerar esses pontos. ( 6 a.C. - Nascimento de Jesus em Belém; 27 d.C. - Jesus é cruxificado pelos Romanos ) Abraxos --José Dias 17:47, 27 Outubro 2005 (UTC)
Artigo parcial
Acho que está artigo foi escrito de uma forma muito parcial.
Basta ver logo a forma com ele começa: 'Cristianismo é a religião fundada pelos seguidores (apóstolos) de Jesus Cristo'. Fica-se com a impressão que o Cristianismo foi todo inventado por quem veio depois e que Jesus nada teve a ver com esta religião. Então como explicar o facto de que ele andou 3 anos a pregar? Eu mudava essa entrada para "Cristianismo é uma religião fundada nos ensinamentos de Jesus Cristo...".
Depois há ali uma ligação interna para Israel que não entendo muito bem... ora esse Israel em sentido religioso não é a mesma coisa que o moderno estado de Israel fundado em 1948.
A frase O Cristianismo credencia a Jesus o título de Filho de Deus também é problemática na medida em que foi o próprio Jesus que se disse "filho de Deus" e não os "outros" que inventaram isso. Foi justamente por se considerar filho de Deus que foi rejeitado pelas autoridades religiosas do Judaísmo, na medida em que para estas Deus não pode ter filhos, pois isso vai contra a ideia do monoteísmo.
Com a morte de Jesus, os apóstolos fundaram aquilo que foi inicialmente uma seita do Judaísmo que mais tarde seria elevada à categoria de religião oficial do Império Romano com a conversão do imperador Constantino I. - Atribuir a Constantino todo o crédito pelo sucesso do Cristianismo parece-me excessivo. O Cristianismo já gozava de um certo sucesso antes do séc. IV, a tal ponto que os imperadores romanos já tinham mandado perseguir os membros desta religião.
Há um problema cronológico a certa altura, pois o texto vai andando para trás e para frente no tempo, entre o século I e o século IV. Vai voltando atrás para provar que o Cristianismo a tese a priori da "invenção" do Cristianismo.
Em 135 D.C. todos os judeus foram expulsos de Jerusalém, após a derrota do suposto Messias Bar Cochba. O Cristianismo espalhou-se pela Judeia e posteriormente para a Bacia Mediterrânica, Médio Oriente, atingindo a Europa e dali, (mais tarde) a América e a Oceania. O Cristianismo não se espalhou pelo Mediterrâneo após 135 d.C, na verdade na Roma de 64 d.C já havia muitos cristãos e uma Igreja Cristã estabelecida que foi perseguida por Nero, assim como em outros locais.
Os cristãos queriam converter os romanos. Por isso mesmo não podiam deixar passar a ideia de que os romanos tenham sido os assassínos do Messias. Fulcral para a estratégia cristã desta época terá sido a culpabilização dos judeus na morte de Cristo.. Uma frase que me parece meramente de especulação. Como se pode afirmar isso com tanta certeza? Não é possível que esta religião tenha apelado às pessoas espontaneamente?
A ideia de que o Judaísmo tem de alguma forma o "copyright" sobre o monoteísmo não é correcta, pois Zoroastro que se pensa que viveu no século VII a.C já era monoteista. Na verdade, alguns estudiosos defendem que os judeus foram influenciados pelas ideiais do zoroastrianismo quando estiveram na Babilónia.
Este artigo também não desenvolve as crenças do Cristianismo, entre as quais se encontram o monoteísmo, a crença na Ressurreição de Cristo, a importância da Eucaristia, etc... Houve sim muito esforço em provar a teoria da "invenção" desta religião.
E o Edward Gibbon! Pelo amor de Deus, esse homem viveu há séculos, há académicos do nosso tempo que fazem estudos mais precisos sobre o Cristianismo. Não, o Cristianismo não contribuiu para a queda de Roma, ela já estava decadente, com problemas económicos e demográficos e para além disso foi invadida por povos ditos "bárbaros". Isso são lugares-comuns que devem ser evitados por uma enciclopédia.
Por todas estas razões considero este artigo parcial e tenciono marcá-lo como tal, espero que entendam os motivos. O Cristianismo não pode ser apresentado como uma teoria da conspiração nem uma invenção de Paulo de Tarso. --JLCA 00:33, 14 Novembro 2005 (UTC)
Caro JLCA, acha que se Jesus regressasse hoje à Terra ele saberia o que é uma igreja ? Não, ele não saberia o que isso é. Ele saberia o que é uma sinagoga, mas uma igreja, com toda a sua liturgia, seriam coisas que ele acharia estranhas, não fossem as semelhanças com o Judaísmo :-) (como por exemplo a Mitra do Papa, que é "inspirada" no chapeuzinho usado no Templo :-)
Jesus era um judeu que como muitos outros reclamou ser o Messias (Judaísmo). É verdade ou não é ? Se ele inspirou a criação de uma nova religião, (ao contrário dos outros) isso se deve a um conjunto de circunstâncias favoráveis (e únicas na história: um império romano politeísta ávido de uma religião monoteísta "aberta para todos" - ver David Hume#Sociologia da Religião de Hume)
A sua pergunta "Então como explicar o facto de que ele andou 3 anos a pregar?" não me parece que nos leve muito longe. E daí ? Se ele andou a pregar 3 anos, isso significa que ele queria fundar uma nova religião ? Então todos os outros pregadores da altura (não eram poucos) queriam todos fundar uma nova religião ? Os Judeus não pregavam ?
Se ele queria fundar uma nova religião, porque é que ele se apoiava na ideia de um Messias, um conceito tão importante para o Judaísmo ?
É-lhe tão difícil de acreditar que ele tenha querido ganhar o apoio de todos os Judeus, tão divididos como estavam na altura, como nos conta Flávio Josefo ? Não acha curioso que depois de Jesus, outros judeus tenham (igualmente ou não) tentado unir o seu povo e lutar contra a potência ocupante romana ?
Cumprimentos, --Joaotg 11:33, 15 Novembro 2005 (UTC)
Caro Joaotg,
E você acha mesmo que Jesus reconheceria uma sinagoga do nosso tempo se ele voltasse à Terra? Foram descobertas 3 sinagogas na Palestina que são anteriores a 70 d.C. (data da destruição do Templo), que nos permitem portanto entender o modelo de sinagoga que Jesus deve ter conhecido. Essas sinagogas eram diferentes das que existem hoje: existiam bancos nas paredes onde se sentavam as pessoas; o orador falava do meio do espaço, não existindo um estrado. Talvez Jesus achasse um pouco estranhas as sinagogas de hoje...
Jesus não deixou nada escrito. Aquilo que sabemos dele e do que ele julgava ser a sua missão é transmitido por outros, não pelo próprio. Portanto, é difícil entrar nesse caminho, sobre essa questão há muitos estudiosos que se debruçam sobre o tema e há grande debate e divergência entre autores. Tenho aqui comigo um livro do Professor E.P Sanders, A verdadeira história de Cristo, no qual ele afirma que nessa época os judeus não estavam particularmente ansiosos pela vinda de um Messias e que Jesus não se via como tal, mas mais correctamente como uma espécie de "Vice-rei" (sendo Deus o rei). Informação sobre o livro: http://www.amazon.com/gp/product/0140144994/103-9893800-6777409?v=glance&n=283155&n=507846&s=books&v=glance
Mas um artigo sobre "Cristianismo" não deve ser, na minha opinião, para essas polémicas. Quando se fala sobre Socialismo, Capitalismo, Modernismo, Liberalismo, Zoroastrianismo, e outros -ismos, deve-se apresentar o que essas visões/teorias defendem, sem procurar emitir juízos de valor.
Que razões explicam o sucesso do Cristianismo? Se você estiver interessado pode ler aqui uma opinião: http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/religion/why/
Esse artigo parece-me escrito a partir de uma perspectiva judaica. Eu também não acharia certo dar a entender no artigo sobre Judaísmo que os judeus de hoje são "obstinados" por não acreditarem em Jesus. Também se poderia ver as coisas assim, não? Acredito que deve-se dizer o que uma religião acredita, as suas práticas, grupos/denominações e um pouco de história.
Nesse momento não posso de maneira nenhuma passar tempo na Wikipedia devido a compromissos pessoais, só posso voltar aqui na primeira semana de Dezembro, e de qualquer forma continuarei a trabalhar na série Islão (ainda queria voltar ao Maomé e outros artigos sobre o Islão). Mas vou tentar melhorar o artigo do Cristianismo, sobretudo tentar escrever algo sobre as crenças (o que também é complicado pois os cristãos tem diferentes opiniões sobre o que a sua religião é ou deve ser). Você já tentou ler o artigo Cristianismo na Wikipedia em inglês?
Cumprimentos,--JLCA 20:03, 19 Novembro 2005 (UTC)
Cristianismo e Espiritismo
Caros: tenhamos claro que Espiritismo NÃO é uma denominação cristã. Denominações cristãs tem seu limite máximo nos Quackers, além deste limite seria incorreto chama-lo assim. Paz e saúde, Campani discusssão 13:39, 20 Janeiro 2006 (UTC)
Eu insisto, pois o Espiritismo assim como as denominações cristãs que o antecederam como as atuais que, aliás, em nada se diferenciam ao cristianismo formalista da Igreja Católica e Reformadas, é uma nova interpretação da mensagem evangélica, é um cristianismo não formal e é, convenhamos, o representante do Consolador Prometido por Jesus. Quantas vezes, senhor Campani, você editar e/ou adulterar o verbete Cristianismo por puro preconceito cultural contra o Espiritismo eu recolocarei o que escrevi, pois trabalho a favor da verdade. Uma observação: aquele demônio chifrudo horroroso é uma foto sua ou de um animal de estimação seu ? João Emiliano discussão 13:03, 21 Jneiro (UTC)
- Caro João: A parte suas "educadas" e preconceituosas colocações sobre a minha pessoa (foi no espiritismo que você aprendeu a ser assim?), devemos discutir o assunto em uma perspectiva formal. Formalmente, e isto está no artigo Denominações cristãs, o limite máximo aceito para ser assim considerado são os Quackers. Os rosacruzes são considerados pois são um ramo do protestantismo. O caso das Testemunhas de Jeová é outro caso limite. Mas, convenhamos, os espiritismo, embora se considere cristão está além deste limite. Mas você se convencerá se olhar o diagrama das correntes que são consideradas denominações cristãs, no artigo correspondente, e verá que não se faz menção ao espiritismo. Paz e saúde, Campani discusssão 16:14, 21 Janeiro 2006 (UTC)
Senhor Campani, eu não fui preconceituoso com sua pessoa pois aprendi com o próprio Cristo que não devemos retribuir o mal com o mal e sim com o bem, logo leia atentamente minhas palavras e pare de delirar. Essa barreira que o senhor coloca ao Cristianismo nas seitas de Rosa-Cruz e Quakers isso sim é de um tão forte preconceito cultural com algo que vossa senhoria desconhece que não deixa o senhor desconfiar que basta editar o diagrama das denominações. Agora fique certo, cada vez que vossa senhoria ou qualquer outro adulterarem o verbete Cristianismo da Wikipedia privando assim que o povo conheça a verdade saiba que estarei eu vigilante para corrigi-lo. João Emiliano discussão 13:37, 21 Janeiro 2006 (UTC)
- Você disse eu não fui preconceituoso, mas o que se pode dizer de aquele demônio chifrudo horroroso é uma foto sua. Ao dizer Essa barreira que o senhor coloca ao Cristianismo nas seitas de Rosa-Cruz e Quakers, você demonstra que não entendeu nada. Eu disse exatamente o oposto. Eles estão inclusos no limite (você sabe o que é "limite"?). Quanto a adulterar, voc já pensou que pode estar dando a impressão a todos que esta fazendo exatamente isto? A Wikipédia não é uma página para você expressar suas convicções religiosas. A Wikipédia deve apresentar os assuntos de forma imparcial e científica. Coisa que o senhor não está fazendo. Procure estudar mais e bom trabalho! Campani discusssão 16:53, 21 Janeiro 2006 (UTC)
Ora senhor Campani faça-me a caridade material e moral como diríamos nós espíritas, quem foi que escreveu esse diagrama? Foi uma simples criatura ou o Criador? Porque se foi uma criatura como um de nós ele pode muito bem ser reavaliado e os preconceitos serem sanados, decerto que o diagrama das denominações não foi escrito pelo Criador colocando assim barreiras metafíscas intranspoiníveis a uma reavaliação. Faça-me o favor.
Agora, esse bicho demoníaco que o senhor coloca como sinete de suas mensagens é muito estranho de fato. João Emiliano discussão 14:25, 21 Janeiro 2006 (UTC)
- Você deve perceber que "denominação cristã" refere-se a ramos derivados do cristianismo. O diagrama é bem claro nisto. O espiritismo não é um ramo derivado de nenhum lado do cristianismo, sendo mais fruto de visões espiritualistas e relacionadas com fenômenos de "mesas voadoras" e "barulhos fantasmagóricos". Quando você fala pois aprendi com o próprio Cristo ou Deus me disse, está defendendo posições sectárias e não científicas. Você tem dez edições na Wikipédia, deve ainda aprender muito. Poderia abandonar seu sectarismo e ouvir alguém que tem 10.000 edições? Finalmente, você se considera tão especialista em cristianismo e não sabe o que é o Baphomet! Campani discusssão 17:35, 21 Janeiro 2006 (UTC)
O senhor é o que podemos chamar de um vampiro filosófico, igual a esse chifrudo que usa como símbolo de suas mensagens. Minhas posições não são de modo algum sectárias e muito menos anti-científicas, pois me baseio na realidade e a realidade é que o Espiritismo ou Consolador ou III Revelação da Lei de Deus se baseia em provas concretas e essas provas e sobretudo sua filosofia o sustentam, como diria Kardec a razão ou bom senso. Abra sua mente. João Emiliano discussão 15:40, 21 Janeiro 2006 (UTC)
Este artigo é sobre Cristianismo, não sobre Espiritismo. Já existe um artigo na Wikipédia sobre este assunto, se o João Emiliano quiser pode fazer lá as suas contribuições concretas sobre esse assunto. Tenha em atenção que o "Cristinianismo" engloba várias grupos e não se pode dar demasiada exposição neste artigo às crenças de um só grupo, pois o artigo pretende ser generalista e o mais imparcial possível.
- No entanto, esta idéia tem raízes bem mais antigas que o cristianismo, já existindo no Egito antigo, com a trindade de Hórus, Osíris e Ísis.
Esta frase estava no artigo, na parte sobre a Trindade;acho incorrecto fazer essa analogia, pois o Antigo Egipto não era monoteísta. A Trindade não é a crença em 3 deuses, mas a crença que Deus são 3 pessoas com a mesma substância. Portanto, não faz sentido fazer essa comparação, pois Hórus, Osíris e Ísis eram três deuses diferentes. Para além de que não nós informa nada sobre o que eles (os cristãos) pensam sobre assunto.
Quanto à divindade de Cristo, já algumas passagens do Novo Testamento apontam para esse conceito, nomeadamente em João. Também não sei porque se continua a querer passar a ideia que o Cristianismo foi inventado pelo imperador Constantino, parece que alguém andou a ler o "Código da Vinci" . --JLCA 21:35, 21 Janeiro 2006 (UTC)
- JLCA: Com certeza te digo que a visão da divindade de cristo é do concílio de Nicéia, visão não compartilhada pela maioria das correntes do cristianismo primitivo, entre elas o arianismo. Não existe, e se existe aponte passagem da Bíblia que afirme isto peremptoriamente. Quanto ao espiritismo, concordamos e acho questão vencida. Considero as edições do João, vandalismo. Campani discusssão 23:45, 21 Janeiro 2006 (UTC)
Eu acho que este artigo começa agora a ter uma deriva para o campo da Teosofia, em vez do Espiritismo. Nota-se isso na tentativa de fazer comparações entre religiões, que é algo característico da Teosofia.
Não faz muito sentido comparar a Trindade cristã com a Trimurti do Hinduísmo ou com os 3 deuses do Antigo Egipto, pois não é a mesma coisa. Na prática a maior parte dos seguidores do Hinduísmo acaba por ser adorador de Shiva ou de Vishnu, o que não sucede no Cristianismo; ninguém no Cristianismo adora só Cristo ou só Deus.
(Sanskrit: “Three Forms”), in Hinduism, a triad of the three great gods, Brahma, Vishnu, and Siva. Scholars consider the Trimurti doctrine as an attempt to reconcile different monotheistic approaches with one another and with the philosophic doctrine of ultimate reality (Brahman). Although sometimes called the Hindu Trinity, Trimurti has little similarity to the Christian Trinity. The doctrine was given classical expression in Kalidasa's poem Kumarasambhava (c. 4th–5th century). [1]
É verdade que os primeiros cristãos dividiam-se quanto à natureza de Cristo e às suas relações com Deus. Mas dizer que foi o imperador Constantino que decretou a divindade de Cristo é errado. O grande defensor desta posição no concílio de Niceia foi o bispo Atanásio.
Passagem no Novo Testamento que aponta para a divindade de Jesus:
- Já vo-lo tenho dito e não credes. As obras que Eu faço em nome de Meu Pai testificam de Mim (...). Eu e o meu Pai somos um - Evangelho São João 10:25-30 -
As obras referem-se aos milagres que Cristo fez, milagres que apontam para a sua divindade. Isto é justamente o que um usuário anónimo estava a tentar referir-se quando falou na divindade de Cristo em João (há também vagas referências em Mateus e Marcos) e você apagou, Campani.
Mas essas questões têm lugar num artigo sobre História do Cristianismo (que ainda não existe; quando se carrega em "História do Cristianismo" na predefinição ao lado somos redirecionados para "Cristianismo", quem fez isso?), não na parte das principais crenças. Saudações,
--JLCA 12:18, 22 Janeiro 2006 (UTC)
- Não JLCA, o concílio de Nicéia, e a influência de Constantino, não é uma "concepção teosófica", é história. Quanto às trindades, a minha edição não diz que a trindade hindu ou a egípcia influenciou a trindade cristão, diz apenas que já existiam conceitos semelhantes em outros lugares do mundo antes. Quanto a divindade, a passagem que você referencia não se refere a divindade, senão teriamos que aceitar a própria divindade do homem, cada um de nós, pois há referencias a cada um de nós sermos um com Cristo, tendo-o em nossos corações, o que seria a mesma coisa que dizer que somos deus nós próprios (o que, aproveitando, teosoficamente é correto). Campani discusssão 12:35, 22 Janeiro 2006 (UTC)
Ahn..Olá! Há uma meia hora conheci a Wikipedia, me interessei e acabei por parar neste tópico. Em primeiro lugar gostaria de dizer que não tenho tantos conhecimentos assim para discordar de ninguém aqui e por isso posso até vir a falar alguma besteira, por isso me desculpem se disser algo errado. Sempre fui interessada por religiões, por isso sempre tentei compreender a forma das pessoas pensarem procurando manter-me longe de preconceitos (nem sempre isso é fácil pra mim, mas eu tento). Lendo esse artigo me veio uma dúvida que realmente surge quando o assunto é Cristianismo. Para mim (ou seja, tudo o que relatarei é a minha opinião apenas), "cristãos" foi o nome dado aos primeiros discípulos do Cristo, que apesar de serem integrantes, ou não, da igreja da época, seguiam os passos do amor exemplificado por Jesus. Cristianismo, foi então o nome dado à doutrina filosófica vivida por Jesus. No artigo, notei que o termo cristianismo tem sido usado para designar crenças baseadas em interpretações do que foi escrito sobre o Cristo. O que quero dizer é que, por exemplo, o Cristo disse exatamente que existe a Trindade? (foi uma pergunta, não uma contestação) Ou essa foi uma das interpretações dadas às palavras dele? Enfim, se há tanta diversidade dentro das igrejas citadas no artigo referente às palavras de seu Mestre, porque outras correntes filosóficas que baseiam suas crenças no amor demonstrado pelo Cristo e vêem na Sua Figura, um exemplo a ser seguido por todos, não podem ser tidas como religiões cristãs?? Não lembro do Cristo rejeitando quem quer que o quisesse seguir e nem denominando ninguém por isso. Acho que o principal para uma discussão é o que é realmente o Cristianismo. Mas o que ele foi no início, na época do Cristo ou o que fizemos dele hoje?? Ele é uma filosofia passada pelo Cristo a todos ou algo que está sob o poder de uma ou duas Igrejas específicas, enfim.. O que é o Cristianismo?? Espero que tenham entendido alguma coisa. É que minha fala é meio confusa, desculpem. Obrigada pela atenção. Bianca
- Olá Bianca, está muito claro o que escreveu. Acredito que você está repleta de razão, com certeza o artigo está mais voltado para um movimento cristão segundo uma concepção da igreja católica e suas derivações, do que o movimento doutrinário e filosófico que surgiu através de Jesus Cristo, e que extrapola os limites de qualquer igreja. No entanto, e pelo que eu percebi, parece que o artigo está bem fiel a conceitos que são estudados na teologia. Academicamente, muito pouco se sabe sobre os primeiros cristãos. O legado que estes deixaram para as gerações posteriores foram em grande parte perdidos. Infelizmente, a academia ainda não aceita como prova científica os conhecimentos que nos são revelados pelas obras mediúnicas. No entanto, a wikipédia está cheia de artigos que discutem estes outros aspectos, e você está convidada a inscrever-se e participar. Um abraço fraterno. Bruno S Lessa 17:34, 10 Fevereiro 2006 (UTC)
Colaborando para a paz
Antes de tudo, somos todos irmãos, espíritas e católicos... e acreditem, somos muito mais cristãos do que tantos que existem aí... no entanto, este é um tema inflado, que espero ter ajudado a apaziguar com minha contribuição (sem desmerecer os demais, por favor). Não precisamos entrar em detalhes sobre o espiritismo aqui, pois existe um local específico para tanto, contudo, também acho que não tratar do assunto é desmerecer um dogma que vêm se esforçando continuamente para trazer os ensimantos de Jesus, mostrando como podemos aplica-los na prática, e construirmos um mundo melhor. Outra coisa, o espiritismo não tem qualquer pretenção de ser o único veículo que os Espíritos Superiores utilizam, estes também influênciam todas as demais igrejas, católicas ou não. Isto, espero, que ao menos todos os espíritas daqui estejam de acordo... logo, vamos ajudar, mas respeitar os demais é importantíssimo. Eu poderia tirar o "controverso" do artigo, mas peço para quem o colocou reavaliar agora se ainda o é necessário. Caso precisem de alguma ajuda, estarei sempre a disposição.Bruno S Lessa 13:18, 23 Janeiro 2006 (UTC)
- Quem insiste em colocar o espiritismo como a única voz do espírito santo, com certeza não conhece a doutrina a fundo. Gostaria de conversar com esta pessoa, para melhor entendermos este assunto. Adotar isto como verdade é desmerecer todas as demais religiões e dogmas, o que com certeza está longe de ser uma diretriz espírita. Vamos conversar, atitudes assim prejudicam mais do que ajudam. Um abraço. Bruno S Lessa 15:38, 23 Janeiro 2006 (UTC)
Cristianismo, Espiritismo e Rosacrucianismo
O que vale é como a seita se auto-denomina. Se os espíritas se denominam cristãos, então vale mencioná-los dentro de uma denominação cristã. No caso da rosacruz, há algumas facções que se julgam indissociáveis do cristianismo (caso mais notável é o de Max Heindel) - daí chamá-la mais propriamente de "Cristianismo Rosacruz", e outras como a AMORC sequer se consideram organizações religiosas, tendo dentro dela membros cristãos, judaicos, muçulmanos e até budistas. Fábio Soldá 13:58, 26 Janeiro 2006 (UTC)
- A questão Fábio é o que chamamos de "denominação". Denominação presupões um ramo derivado, não que alguém se declare isto ou aquilo. O rosacrucianismo, por ter sido historicamente fundado por protestantes é uma denominação cristão. Agora pergunto: De qual ramo surgiu o espiritismo como denominação cristã? Respondo: De nenhum. Temos que começar a entender que a Wikipédia é uma enciclopédia e que tem compromissos com a verdade científica/racional. Não pode ser um lugar em que cada um coloca as suas idéias de sua religião ou de seu partido. Paz e saúde, Campani discusssão 20:58, 26 Janeiro 2006 (UTC)
- Olá Campani, o que eu percebo é que as críticas quanto ao fato dos espíritas serem adeptos ou não do cristianismo partem geralmente de estudiosos de uma teosofia muito vinculada à igreja católica. É claro que esta não vai ser a favor de uma doutrina que busca resgatar os ensinamentos cristãos anteriores à influência da própria igreja católica. Concorda comigo? Eu quero buscar uma discussão justa com os colegas, trabalhando com fatos. Os fatos que eu tenho são os seguintes:
- a) Jesus Cristo é a principal referência espírita;
- b) Estudamos os mesmos Evangelhos dos católicos;
- c) Uma grande parcela dos Espíritas continuam frequentando cultos da igreja católica;
- d) Grande parte dos Instrutores do Espiritismo eram integrantes oficiais da igreja católica, como Emanuel, o própio Divaldo Franco em outra encarnação, Francisco de Assis e tantos outros (esta lista poderia se estender em muito);
- e) O principal fundamento cristão é a caridade e amor ao próximo, que são amplamente presentes e estimulados no meio espírita.
- Posto estas questões, eu lhe pergunto, o espiritismo não agrega então ao artigo "Cristianismo"? Qual abordagem você quer dar ao Espiritismo neste artigo? Como você vê o Espiritismo dentro do Cristianismo? A depender da sua proposta, podemos trabalhar juntos para construir a melhor saída para o artigo.
- Acredite, eu quero ajudar ;) Um abraço. Bruno S Lessa 11:41, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Olá Campani, o que eu percebo é que as críticas quanto ao fato dos espíritas serem adeptos ou não do cristianismo partem geralmente de estudiosos de uma teosofia muito vinculada à igreja católica. É claro que esta não vai ser a favor de uma doutrina que busca resgatar os ensinamentos cristãos anteriores à influência da própria igreja católica. Concorda comigo? Eu quero buscar uma discussão justa com os colegas, trabalhando com fatos. Os fatos que eu tenho são os seguintes:
Bruno: Em primeiro lugar, não pertenço a uma "teosofia católica" (!!??). Não sou católico, e estudo Teosofia, é certo. Quanto aos teus argumentos, não vejo porque refutem os meus. Do ponto de vista racional/científico, para ser denominação cristã deve ser derivado de um ramo do cristianismo. Ou seja, deve sair de dentro de alguma outra denominação. Este não é o caso do espiritismo, e esta é a questão. A questão doutrinária é irrelevante pois muitas denominações (e que são consideradas denominações) não comungam de quase nenhum dos dogmas mais centrais do cristianismo, como é o caso dos Quakers e das Testemunhas de Jeová, que são casos limites nesta classificação. Se a questão é minha opinião pessoal se o espiritismo é ou não cristão, acho que sim, que é, mas não cabe uma edição do tipo que se tentava pelas razões que expus acima. Se o espiritismo se declara cristão (e o faz) deve constar no artigo espiritismo (e já consta), e aqui neste de cristianismo uma menção a isto como também já consta. Agora definir espiritismo como denominação cristã está, na minha opinião incorreto, mesmo que os espíritas assim o desejem. Lembremos que a Wikipédia não é uma enciclopédia espírita, e sim genérica, e deve, por isto, seguir certos princípios como a imparcialidade. Toda enciclopédia, não só a Wikipédia, deve seguir um princípio de racionalidade (no sentido científico do termo). Assim, é minha opinião que a edição do anônimo que eu reverti não tem o "tom" certo e não representa a verdade. Paz e saúde, Campani discusssão 18:13, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Meu Deus!
- Eu sinceramente, estou atordoado. EU NÃO ACREDITO QUE ATÉ NA WIKIPÉDIA (onde geralmente encontro pessoas mais estudadas) AINDA HAJA ESTE TIPO DE DESCONHECIMENTO (seria palavra certa preconceito?)... Primeiro temos que passar quase um ano discutindo principalmente com o Kodai para retirar inverdades e até mesmo meias-verdades do artigo Espiritismo. Agora o Campani diz isso acima...! ah! por que somos tão perseguidos por tantos(não dizendo que o Campani esteja nos perseguindo, na verdade considero suas colocações extremamente interessante - execto essa), parece que ainda estamos no século de caça as bruxas e que nós somos as bruxas... PROVAS, PROVAS, PROVAS E MAIS TONELADAS DE PROVAS NÓS TEMOS E AINDA CONTINUAM COM CETICISMOS(existe isso?) de, literalmente "encher o saco"(não me refiro somente a esse artigo aki, mas á vida em geral)...
- Bah! Eu vou é fazer meu tour por Boa Vista mesmo para elevá-lo a categoria de melhor artigo de capitais brasileiras da pt.wiki (só, hehe), discutir sobre isso me irrita mais que discutir com quem defende o perverso capitalismo.
- []... ah, Campani, tenho que falar com você, vou te mandar uma msg jaja... SallesNeto_BR @ 19:16, 12 Fevereiro 2006 (UTC)
A Sutileza Cruel
Reproduzo o texto de um dileto amigo, para que seja apreciado e, em querendo , ler.
A maior esperteza do inferno está na camuflagem. Não há estratégia mais eficiente para os caçadores do que o disfarce. O mimetismo faz parte da maquiavelice diabólica de caçar as almas. Os piores adversários não são aqueles que nos enfrentam frontalmente, mas aqueles que, dissimulados em santos, fingem gozar de uma experiência espiritual autêntica. O artifício da fé mascarada é muito mais sério do que a licença permissiva de uma vida aberrante. É preferível um pecador dissoluto do que um santo pintado. William Secker disse que, uma prostituta maquilada é menos perigosa do que um hipócrita disfarçado. No reino de Deus não há lugar para apócrifos.
A hipocrisia é muito mais prejudicial do que a devassidão, e o disfarce encapuzado mais ardiloso do que a nudez destampada. Os inimigos da cruz mais argutos são aqueles que melhor simulam espiritualidade elevada. É muito difícil perceber a esperteza de uma vida inautêntica, pois as profundezas do bersabum investem toda a sabença na sofisticação da maquiagem. Os produtos mais vendidos do inferno são os cosméticos da impostura que visam encobrir as feridas purulentas com a santimônia. Confundir rebeldia com beatice é matéria de especialização das galerias subterrâneas da universidade cavernosa das profundezas infernais. Mas há um provérbio alemão que ensina: Quando a raposa prega, observe os gansos. Por isso é muito importante verificar as características bíblicas dos inimigos da cruz de Cristo, para não sermos apanhados pelas sutilezas cruéis do formalismo enganoso. Muitos dizem: Eles pregam a Bíblia! Eles falam de Jesus! Eles anunciam a cruz! Lá eles pregam o novo nascimento! Para mim não importa, se prega a Bíblia, está bom. É aqui que mora o perigo.
A primeira observação do apóstolo Paulo com respeito aos inimigos da cruz de Cristo é que eles andam entre nós. Os adversários do Evangelho da graça de Cristo estão infiltrados no seio da Igreja. Eles não se encontram propriamente no mundo, mas no meio da Igreja, como líderes ou membros. Os vírus precisam se instalar no organismo para provocar a infecção. A astúcia do combate eficaz começa na infiltração mascarada e na implantação da arma mais eficiente para destruir uma comunidade, que é a subversão. Disfarçado em irmão, a hostilidade contra a mensagem da cruz vai sorrateiramente minando os fundamentos do cristianismo. O método da corrupção começa com a ênfase fundamental da fé sendo substituída por um acessório qualquer. Ninguém é propriamente contra a mensagem da cruz, simplesmente ameniza-se o seu enfoque. O transtorno começa pelo esvaziamento da pregação, através da mensagem sofisticada com a filosofia das palavras. Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o Evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo. 1 Coríntios 1:17. Com linguagem persuasiva de sabedoria humana, vai-se tecendo um esquema de empobrecimento da mensagem e agregando-se a ela outros assuntos que assumam a atenção dos ingênuos. Uma das marcas dos falsos profetas é pregar com sutileza apenas o que o povo quer ouvir. Prefiro ser plenamente compreendido por dez a ser admirado por dez mil, martelava Jonathan Edwards.
Uma segunda questão que podemos destacar, da abordagem do apóstolo, é que estes inimigos são muitos. Não se deve subestimar a contabilidade. Para Paulo, são muitos os opositores da cruz de Cristo. Não se trata de um grupinho inexpressivo de gentinha desqualificada. Havia um grande grupo de gente capaz, especialista em induzir, solapando a mensagem do Evangelho, esvaziando o enfoque da cruz e procurando implantar um sistema para valorizar a auto-estima. Por este motivo, suas constantes advertências contra a ameaça penetrante e o risco apurado de diluição do discurso do Evangelho, ao ponto de suas lágrimas serem convocadas como testemunho de sua apreensão. Mas por outro lado, este número expressivo de rivais vem corroborar com a importância fundamental da mensagem. Se a proclamação da cruz fosse um assunto de somenos importância, os antagonistas seriam poucos e sem a menor consideração. O fato de ter muita gente contrária à pregação dos efeitos da cruz em nossas vidas é sintoma do mérito e valor essencial desta mensagem. Por estes motivos, é necessário distinguir os antagonistas da cruz com as características apontadas pelo apóstolo. É preciso ver, com a clareza das Escrituras, que muitos que podem até estar pregando a cruz, fazem parte do levantamento contra a cruz. Vamos analisar Filipenses 3:19 na forma invertida de sua construção. Visto que só se preocupam com as coisas terrenas, a glória deles está na infâmia, o deus deles é o ventre e o destino deles é a perdição. A ênfase dos adversários da cruz está nas coisas terrenas. Todas as pessoas que participam na igreja e que valorizam mais as coisas terrenas do que as celestiais estão englobadas na rebelião oposta à cruz. Muitos dos que pregam sobre a cruz vivem preocupados com as coisas deste mundo e prisioneiros de uma mentalidade mundana. Quando estimamos mais os bens e prazeres do que a santidade, o êxito e a prosperidade mais que a glória de Deus, estamos envolvidos numa sedição contrária à mensagem da cruz. Os maiores adversários do cristianismo não são os que o combatem de frente, mas são os falsos cristãos que fingem a mensagem, que a vida desmente. O estado celestial é organizado de forma a expressar visivelmente o que Deus pensa da cruz de Cristo, ensina J. A. Motyer. Somente aqueles que foram crucificados e ressuscitados juntamente com Cristo podem ser desarraigados do domínio das coisas rasteiras, para investir o pensamento nas coisas elevadas. Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Colossenses 3:1-3. A operação da cruz provoca uma revolução no pensamento e na maneira de encarar os valores da existência.
Entretanto, se o urubu aprecia carniça é uma questão de instinto e apetite, do mesmo modo, os adversários da cruz preferem salientar a sua glória naquilo que é infamante. Sabemos que uma pessoa nunca passou pelos efeitos da cruz quando ela se delicia com tudo aquilo que é desonroso. Quando a escolha preferencial da vida recai sobre os temas maculados pelo sujo da indignidade, constatamos que a glória desta pessoa é fruto de um coração torpe. O cardápio natural dos porcos é lavagem de chiqueiro. Isto leva consequentemente ao centro de sua adoração: as vísceras. Um indivíduo governado pelo suco gástrico tem uma ética muito ácida. O vômito do mau humor freqüentemente revela o azedume de um homem sem cruz. E o seu deus oco do estômago precisa sempre de miolo mole para abarrotar. É por isso que a propina, a bajulação e o servilismo fazem parte do esquema da religião sem cruz. A teologia dos inimigos da cruz é tão vazia e frívola como o seu deus sem um prato de comida para satisfazer seu instinto momentâneo. Os viscerotônicos inescrupulosos não hesitam em fazer qualquer coisa que lhes proporcione algum resultado favorável. Desde que haja lucro ou vantagem, há uma disposição para negociar sob qualquer custo. Isto leva os que só se preocupam com as coisas terrenas ao terceiro degrau de sua falência total: o destino deles é a perdição. Não era de se esperar outra coisa. Se Deus não existe, tudo é permitido, enfatizava Dostoievsky. Uma pessoa regulada pelas aspirações da infâmia, administrada pelo deus minúsculo dos apetites carnais não tem outra alternativa senão a confusão insegura de uma vida perdida. Só um homem perdido pode ter uma vida assim, tão inconseqüente.
Se você quer fugir de Deus, o diabo lhe emprestará tanto as esporas como o cavalo, afirmava Thomas Adams. E o sábio pregador metodista E. M. Bounds insistia: Seria uma imitação burlesca da esperteza do diabo e uma calúnia contra seu caráter e reputação, se ele não empregasse suas maiores influências para adulterar o pregador e a pregação. Cuidado com toda pregação que minimiza o enfoque da cruz de Cristo e que desconsidera a nossa co-crucificação juntamente com Cristo. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14.
E qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu Ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. Efésios 1:19-21.
Sobre Espiritismo e Cristianismo
Bruno, o espiritismo não é um ramo do cristianismo. Essa doutrina não satisfaz os requisitos para que ela esteja assim considerada num artigo enciclopédico.
- "a) Jesus Cristo é a principal referência espírita;"
Fosse Jesus cristo a principal referência espírita, essa doutrina estaria estruturada a partir de seus ensinamentos; em vez disso, vejo que a principal referência espírita é Allan Kardec e os supostos espíritos que formularam e codificaram a crença espírita.
Se fosse assim, o Cristão tambem não poderia se referir ao velho testamento (Moises...)--201.4.119.188 14:02, 2 Abril 2006 (UTC)
- Kardec foi o codificador da doutrina, ou seja, reuniu uma série de textos psicografados em livros, estes livros passaram a ser chamados de "Obras Básicas do Espiritismo". Isto é fato. Da mesma forma que Jesus Cristo continua a auxiliar outras tantas religiões, estas obras também teriam tido influência dele. (Isto não tem valor enciclopédio, apenas cito para lhe responder). Os Espíritas acreditam que a terra é "administrada" por Jesus Cristo desde os primeiros tempos. Observem que eu grifei a palavra "administrada", pois não encontrei outra que se aproxime da real função dele... Seria como um irmão mais velho a nos guiar. Isto eu não posso afirmar que é um "fato" enciclopédio, não é a minha pretenção ;) Neste aspecto apenas argumento sobre a vocação cristã do Espiritismo.Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- "b) Estudamos os mesmos Evangelhos dos católicos;"
Um ateu pode perfeitamente estudar o evangelho, isso não faz dele um cristão.
- Nisso você tem razão :) Um ateu estudando com olhos de ateu nunca será cristão... no entanto, você sabe que eu não queria dizer isso, mas tudo bem, aceito seu argumento.Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- "c) Uma grande parcela dos Espíritas continuam freqüentando cultos da igreja católica;"
Se for verdade que os espíritas estão tentando resgatar o cristianismo de *antes* do catolicismo... o que estão fazendo eles em missas católicas? Sem falar que isso é evidência do sincretismo brasileiro, mas não indica uma suposta origem cristã do espiritismo.
- Bem, talvez porque ao contrário dos letrados em teosofia católica, estas pessoas tenham percebido que o Espiritismo é um complemento à formação católica. Se não indica uma origem cristã, porque teriam tantos católicos frequentando centros espíritas? Existe um outro fato interessante, o espiritismo fez uma série de ateus de origem católica retornarem aos estudos de evangelização cristã, não existe mérito nisto?Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- "d) Grande parte dos Instrutores do Espiritismo eram integrantes oficiais da igreja católica, como Emanuel, o própio Divaldo Franco em outra encarnação, Francisco de Assis e tantos outros (esta lista poderia se estender em muito);"
Eu não acredito em reencarnação. Mas, mesmo que acreditasse, que diferença faz que pessoas afirmem terem sido Católicos em outras vidas? Isso seria até muito provável devido ao grande número de pessoas que, ao longo da história, foram integrantes dessa igreja.
- Como não faz diferença??? Isto se dá pela afinidade dos dogmas católicos e espíritas. Os Instrutores do Espiritismo poderiam ser Budistas, Mulçumanos ou Judeus, no entanto, os principais Instrutores do Espiritismo são de origem cristã. O que demonstra a afinidade.Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- "e) O principal fundamento cristão é a caridade e amor ao próximo, que são amplamente presentes e estimulados no meio espírita."
Historicamente, o fundamento cristão é a idéia de que a humanidade estava em apuros e teria que ser condenada por seus atos malignos... mas Deus tinha um plano: veio Jesus Cristo, que jamais cometera pecado, e se ofereceu em sacrifício no nosso lugar. A redenção da humanidade através de Cristo é absolutamente central nas crenças cristãs. A falta da caridade ou amor era exatamente um dos motivos pelo qual a humanidade estava condenada; Mas os cristãos consideram que - se não tivessem sido renovados pelo sacrifício de Cristo - não haveria amor meramente humano que fosse capaz de elevar a humanidade para junto de Deus. --- Os espíritas aceitam esse ensinamento? Não.
- Como não aceitam? O que eu sempre estudei nos livros espíritas é que Jesus Cristo veio para nos mostrar a verdade sobre o Reino de Deus, e que somente através do amor, da compaixão e da caridade alcançaríamos a reconciliação com o Divino. Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
Finalmente, o espiritismo parece afirmar que representa "o cristianismo de antes da formação do catolicismo", mas jamais foram apresentadas evidências históricas dessa suposta ligação. Um artigo de enciclopédia precisa ser criterioso, não pode mencionar algo só de ouvir falar. --Leinad pois não? 15:53, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Hum, será que eu não disse que o Espiritismo tenta resgatar os ensinamentos cristãos anteriores à influência da igreja católica? Por favor, não embaralhe as minhas palavras :) Isto cria muita confusão. Agora ficou claro? O Espiritismo não representa o antigo cristianismo, ele busca resgatar, estudar e disseminar os ensinamentos de Cristo anteriores à influência da igreja católica... agora ficou melhor? Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
Bem, dito este monte de coisas :) Caso tenham percebido no histórico, não estou aqui para tumultuar, ao contrário... Eu quero saber de vocês, caso o Espiritismo não se enquadre como uma "Designação" cristã, como podemos abordar este assunto no artigo "Cristianismo"? Estamos escrevendo uma enciclopédia, e o Espiritismo possui relevância histórica para ser tratada aqui, devemos buscar apenas a melhor forma. Conto com a ajuda de todos.
Uma coisa a mais, vou tentar ao máximo argumentar quando percebo que o comentário é para o melhor da wikipédia, contudo, não poderei responder às provocações meramente militantes, pois aqui não é o lugar. Podem usar o espaço do meu usuário caso alguém queira debater. Daniel, por favor, não estou me referindo a você.
Caso tenham percebido, não estou buscando novos adeptos, e sim ajudar no artigo... caso percebam quando estou exagerando em algo, apontem, comentem, não deixem passar em branco... mas não utilizem-se de ofensas, pois elas machucam. Somos todos iguais perante a Deus. Singelos abraços. Bruno S Lessa 17:32, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Bruno: Respondi acima. Apenas reforço que a referência rápida ao fato dos espíritas se declararem crstãos, que consta no artigo, já é suficiente. Paz e saúde, Campani discusssão 18:20, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Olá, eu quero lhe perguntar algo, o parágrafo sobre o Espiritismo que consta do item "Denominações" está suficiente imparcial? Será que ele não ficaria melhor no item "História"? Bruno S Lessa 19:10, 27 Janeiro 2006 (UTC)
- Tirei de um dicionário sobre cristianismo o seguinte: "conjunto das religiões cristãs, ou seja, que se baseiam nos ensinamentos, na pessoa e na vida de Jesus Cristo, tais como o catolicismo, o protestantismo, as igrejas ortodoxas e outros."
Então o cristianismo é so isso! JESUS JESUS JESUS! O catolicismo par exemplo esta baseada no velho testamento, novo testamento e os livros da igreja catolica etc. O Spiritismo esta baseada no velho testamento, novo testamento e 5 livros de Allan Kardec. FATO FATO FATO! --Robertosantosc 14:36, 2 Abril 2006 (UTC)
A Verdade
A Paz do Senhor Jesus Cristo a Todos. Gostaria de comentar alguns pontos, sendo a minha opinião não valer nada aqui, mas a Palavra de Deus nunca volta vazia. O problema do homem sempre foi tentar explicar o Cristianismo a base da ciência, como muitos chamam de cientificamente. Como pode-se explicar o Caminho e Jesus sem a Bíblia pois ela é inspirada por Deus 2 Timóteo 3:16 e Hebreus 4:12 Se for pra eu escolher entre o pensamento do homem e a Palavra de Deus, eu prefiro a Palavra de Deus. Porventura a Palavra de Deus é discernido por mente humana? Leiam João 3:6 e 1 Corintios 2:14. Cristianismo não é religião é um modo vida, Cristianismo é o único em que Deus habita no homem João 14:23. Eu não tenho nada contra religiôes, mas a Palavra de Deus diz em Gálatas 1:8, e Jesus é o único Salvador. Se quer explicar o Cristianismo e Jesus sem a Palvavra de Deus, já falhaste nesta obra. Deve se conhecer o Cristianismo para falar dela, como pode um homem sem nascer de novo (João 3:5; 2 Corintios 5:17) tentar explicar o que é Cristianismo, e quem é Jesus?! Estas são as minhas palavras, Louvo e Glorifico ao Senhor Jesus por este site enciclopédia, pois auxilia a muitos para estudos seculares. Que o Amor de Deus, A Graça do Senhor Jesus Cristo e a Comunhão do Espirito Santo esteja convosco. --Marcos Pescador 17:07, 19 Março 2006 (UTC)
Fatos Espiritismo
Cristianismo [do grego christianismós, pelo latim christianismu] - 1. O conjunto ou cada uma das religiões baseadas nos ensinamentos de Jesus Cristo. 2. O Espiritismo também tem sido considerado o Cristianismo restaurado, porque assume o ensino moral de Jesus e preenche todos os requisitos referentes ao Consolador prometido (João, 14:15 a 17 e 26).--Robertosantosc 16:06, 2 Abril 2006 (UTC)
Espiritismo é cristão?
Tenho acompanhado com muito interesse as discussões. Tirando um ou outro argumento mais radical, penso que todos agregam valores e nenhum está mais certo do que o outro.
Porém, reservo-me no direito de possuir a minha opnião que espero bem fundamentá-la para que possa talvez iluminar certos pontos obscuros em relação à doutrina Espírita.
Na minha opnião o Espiritismo é sim uma doutrina cristã. Digo isso não para que coloquemos essa doutrina no seleto "clube" dos cristãos, como se somente estes fossem os certos. Muito pelo contrário, sabemos que todas as religiões (Islamica, Budista, Hinduista) são lindas e contribuem para o conforto e a paz de espírito de cada um. Porém o Espiritismo pode ser considerado cristão por causa dos seguintes pontos:
1- Jesus Cristo é o principal salvador e considerado mestre pelos Espíritas: Para mim, apenas isso já os tornariam cristãos. Um Budista é aquele que segue os ideais e ensinamentos do Buda, o muçulmano é aquele que segue os ideais de Maomé, o Judeu é aquele que segue os ideais de Moisés, logo se os Espíritas seguem os ideais de Jesus (apesar de terem suas próprias interpretações), eles SÃO cristãos.
2- Um dos principais livros do Espiritismo, 'O Evangelho Segundo o Espiritismo, é um livro apenas sobre as interpretações dos Espíritas em relação ao Evangelho Cristão. Assim como a Igreja Protestante tem as suas interpretações que, muitas vezes, diferem da Católica e, mesmo assim, é considerada Cristã; Assim é também o Espiritismo que tem uma diferente visão sobre o MESMO livro considerado sagrado pelos cristãos. Mais uma vez provando a ligação da doutrina espírita com o cristianismo.
Os Espíritas seguem Jesus Cristo e a Bíblia fielmente, como todo outro qualquer cristão. Em minha opnião, longe de querer ofender alguém, isso os qualificam como cristãos e dizer o inverso é apenas um preconceito descabido.
Respeito muitos os argumentos do Sr. Campani, porém gostaria, se assim fosse permitido, de rebatê-los. Ele afirmou inúmeras vezes q, segundo ele, para uma doutrina ser cristã "deve ser derivada de algum ramo do cristinismo". Se certo ele estivesse, nem poderíamos chamar o Cristianismo de uma religião, pois está deriva, historicamente do Judaísmo, devendo então ser um "ramo do judaísmo". Assim como o Budismo do Hinduísmo. Para ser de alguma religião uma doutrina não precisa ter um "pai", novas correntes independentes podem surgir livremente. O que as podem classificar, apenas para efeito didático, é se esta "nova doutrina" segue algum dos grandes profetas, onde será classificada como Budista, Cristã, Judaica ou Islamita ou se não segue nenhum dos "grandes" na qual, aí sim, terá uma classificação própria, particular.
Um forte abraço,
Caslu.
- Concordo, os seus argumentos são muito bons. Bruno Slessa 17:52, 7 Abril 2006 (UTC)
Sugestão para a primeira frase do artigo
Não sei se esta discussão está encerrada, mas eu gostaria de saber, já que este artigo é "controverso", se eu poderia mudar a primeira frase do artigo para "Cristianismo é toda doutrina que adota Jesus de Nazaré <>não acho que caiba "Jesus Cristo" num artigo como este<> como o Messias ou o Ungido.". Guru 18:05, 27 Abril 2006 (UTC)
Sinta-se à vontade para alterar o artigo, só não se esqueça de seguir o princípio da imparcialidade. Existem numerosas denominações cristãs, de modo que se torna complicada dizer que cristianismo é isto ou aquilo, é preciso procurar um equilibrio se calhar baseado no que acham a maioria dessas denominações. --JLCA 21:14, 27 Abril 2006 (UTC)
Ah! Desisto. O artigo tem que começar com "O Cristianismo". Deixa pra lá. O artigo tá bom. Guru 19:05, 30 Abril 2006 (UTC)
EU SÓ QUERO DIZER !
Bom Dia a todos! amigos, eu quero e preciso falar! a palavra de Deus nos mostra claramente que só vamos entende-lo se nascermos denovo. está escrito: no livro de João cap. 3 versos de 5 a 8, onde narra a instrução de Jesus a Nicodemos que é: Jesus respondeu: Na verdade, Na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus, o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é do espírito, não te maravilhes de te ter dito: nescessário vos é nascer denovo, o vento assopra onde quer, e ouves a sua vóz, más não sabes de onde vem, nem para onde vai, assim é todo aquele que é nascido do espírito. queridos, a doutrina do evangelho, do novo estilo de vida proposta por jesus Cristo, e sermos de fato Cristãos, devemos reconhece-lo como único senhor e salvador, confessar nossos pecados e sepultarmos o nosso velho homem para sermos de fato renovados em Cristo, amar praticar o bem ser bonzinho, o velho testamento já nos mostra no que se deu, sejamos transformados pela renovação da nossa mente, para termos de fato uma mudança de dentro para fora, porque e fácil sermos bons, más é difícil sepultarmos o velho homem que nos engana a todo dia.não esqueça, se você nascer denovo, nascer da agua e do erspírito você vai ser de fato um seguidor de Jesus Cristo.( um Cristão ).Sergio Reis 28 04 2006.