Discussão:Monoteísmo
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Religião cristã deve ser enquadrada no monoteísmo?
editar- Sugiro seja acrescentado e feitas as devidas correções no assunto monoteísmo em relação à
religião Cristã, cujo conceito de monoteísmo é bem característico e na verdade não trata em sua teologia, indiferente do segmento cristão, de monoteísmo puro. De fato a teologia cristã é politeísta por definição da Trindade ou Triunidade que diz: Três pessoas distintas e semelhantes em poder e atributos e que são Deus. De fato afirma que são igualmente eternas! Nesse aspecto admite também que esteja ocupando um espaço, pois são três cada um no seu lugar. Logo a religião Cristã não pode ser de forma alguma enquadrada no monoteísmo, até pela compreenção judaica da incorporiedade do Eterno, de onde se derivou o conceito de monoteísmo puro e onde se assumiu que Ele fosse um e apenas um, Único e Sua unicidade. Essa é o significado de Echad, na oração do Shemá!--Mello Correa 16:17, 12 Junho 2006 (UTC)
- Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Em minha denominação se afirma que como as três pessoas da Divindade possuem o mesmo "sobrenome" é um motivo para ser um único Deus. É como se fosse uma família como por exemplo "Família Silva". Infelizmente as pessoas que são contrárias a essa doutrina, que não se encontra na Bíblia e para justificar usam exemplos como esse acima, são perseguidas, difamadas, excluídas e até proíbidas de entrar em suas instalações. Não há argumentos, entendimentos, afirmações como "está escrito". Essa denominação é a Igreja Adventista do Sétimo Dia.--Abviana 12:24, 13 Junho 2006 (UTC)
- O cristianismo, como evidencia ser a orientação do usuário Abviana, tem como modêlo para sua fé as doutrinas pagãs do Deus Sol e das Trindades Induístas, logo faz parte da idolatria. Os judeus receberam a fé monoteísta e não se importam com as opiniões alheias, mas os cristãos estão sempre querendo converter as pessoas às suas próprias convicções. Ha um problema de consciência nos judeus quanto à idolatria, principalmente quanto ao fazem os cristãos que adoram Jesus como Deus. Para nós Jesus não é Deus e nem mesmo o Messias, para nós somente ha um D´us Único em Sua Unicidade. Não estamos aqui querendo convencer a ninguém nem a abandonar sua fé e muito menos a aderir a nossa. Somos uma nação que nasceu sob esse conceito, embora nem sempre o monoteísmo puro de Abraão, Itshack e Iaacov tenha sido praticado pelo seu povo.--Mello Correa 16:59, 21 Junho 2006 (UTC)
- Já que o usuário Mello Correa citou acima sobre conversão, a Igreja Adventista do Sétimo Dia em Israel não tem trindade (vide www.sdaisrael.org/anglais/identite/croyance.shtml). Talvez isso seja uma estratégia da denominação para "converter" os Judeus ao adventismo. Quem comparar as crenças no site em Israel ao da Conferência Geral dos Adventistas, percebe claramente que não há trindade. Os organizadores podem até enganar alguns convertidos, mas ao D´us Único, eles não podem enganar.--Abviana 12:23, 22 Junho 2006 (UTC)
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- Pretendo expor, com aparato histórico e filosófico, o ponto de vista de que o Cristianismo já foi Monoteísta: hoje é (pelo menos conceitualmente) Politeísta, devido não só à Santa Trindade mas, com maior nitidez, ao Dualismo Antagônico (inexistente na doutrina oficial, mas facilmente percebido no pensamento dos devotos cristãos), posto que a Santa Trindade vem sendo sintetizada no Deus Único há 15 séculos, enquanto que as forças antagônicas de Bem e Mal continuam tendo problemas em serem sintetizadas (equilibradas ou sublimadas) no Deus Único.
- A Religião Cristã Primitiva é perfeitamente monoteísta, conforme o entendimento esotérico da Bíblia, dentro dos limites históricos de tradução (assunto já tratado). Contudo, na época da institucionalização de sua "Eclésia" (i.e., comunidade cultural; termo que originou "Igreja"), sob os auspícios do Imperador Constantino, no séc. IV, o Cristianismo sofre grande influência do Maniqueísmo, doutrina oriunda do Zoroastrismo, religião persa bastante difundida em todo o Império Romano do Oriente, notadamente na Anatólia. O Cristianismo Primitivo, que nascera do sincretismo entre ritos e crenças dos judeus essênios com greco-romanos, passava agora por um novo sincretismo, com o Zorastrismo.
- Dentre as bases do Zoroastrismo, destaca-se a idéia de que existem duas forças cósmicas antagônicas, o Bem e o Mal (Zoroastro e Zaqueu) e uma materialização do Deus criador (Zaratustra ou Zarthost, filho imaculado de Zoroastro), sendo considerada a primeira religião dualista. Tal dualismo já se encontra no princípio de "dar e receber" do judaísmo, mas o princípio cósmico hebraico que se aproximaria do Mal, "Satan" ("aquele que tudo recebe"), não possui existência positiva, enquanto que o princípio do Mal, no Zoroastrismo, a possui. Essa existência positiva do Mal será cada vez mais integrada à religião Cristã Primitiva.
- Enquanto nascia a Igreja Cristã (séc. IV), com a contenda entre a Trindade e a Unicidade (transformando em heresia, primeiro, a trindade dos arianos, e, depois, o Deus-Homem dos monofisitas); a discussão sobre a dualidade Bem x Mal ocorria nos planos mais populares, perpassados pelos eremitas e devotos, fora do âmbito dos Sacerdotes da Igreja, mais preocupados em entender Deus do que o Diabo.
- O Cristianismo Medieval, ao mesmo tempo em que consegue transformar o Mal num princípio positivo, cujo poder pode se igualar ao do Bem, traz a visão neoplatônica, pansemiótica e metafísica da realidade, mostrando que o livre-arbítrio pode sobrepujar o princípio cósmico do Mal. Para os cristãos heresiarcas do fim da Idade Média, tais como os chamados "fraticelli" e os "cátaros", o Monoteísmo puro volta a ter um significado prático, pois a existência do Mal (Satan), para eles, é negativa, isto é, simplesmente deixa de haver, conforme a vontade e a fé do devoto. Essa tentativa de transformar o pensamento religioso cristão num Monoteísmo puro vem, até os dias atuais, "correndo por fora" do tradicional Dualismo Antagônico, posto que a maioria dos cristãos não consegue deixar de lado essa visão, mesmo acreditando também na Unicidade e/ou na Trindade divina.
- Concluindo: a meu ver, a Religião Cristã Primitiva é puramente monoteísta. Já a Igreja Cristã, nasceu mais preocupada em discutir o Deus único do que a possibilidade de existência de outros deuses. Com isso, deixou que os cristãos se apegassem a um Dualismo exacerbado, que torna positiva uma essência cósmica aprioristicamente negativa (a satânica), criando grandes mistérios, como o da "vontade divina", o da "predestinação", o do "pecado capital", etc. Vale lembrar que, em nenhum momento da Bíblia, Satã age por conta própria; sua única função é "tentar" o Homem a agir: o ator é sempre o homem, o que comprova a idéia de que Satã é o deus que "tudo recebe", não podendo "vir a ser". É possível entender isso linguisticamente, ao perceber que, para nos referirmos a Deus, não utilizamos o artigo definido, assim como não o utilizamos para expressar coisas cuja existência é impossível de ser fisicamente definida; enquanto que "Satã" é mais normalmente referido como "o Diabo": o que denota a necessidade de afirmar, categorigamente, a sua existência positiva, como algo distinto das demais coisas.
- Enfim, é lógico afirmar o Dualismo Antagônico do cristianismo, na medida em que vê o Mal como potência tão positiva quanto o Bem, possui deuses, um voltado para o Bem (Deus) e outro para o Mal (Diabo); sendo, portanto, Politeísta.
- Há uma grande confusão e se gastou muita linha para tentar incluir Satanás como Deus. Tentando simplificar, em primeiro lugar parece jocoso querer comparar Satanás (ou Diabo, ou Satâ, ou Blezebu, ou Lúcifer, ou outro nome que seja) com Deus. Em nenhum lugar da Bíblia Satanás será chamado de Deus. As trevas são a ausência da luz e Satanás se refere a uma criatura de Deus que se rebelou. O Homem não é a única criaturas com algum tipo de conhecimento intelectual, sendo citados alguns grupos de anjos, mais poderosos do que o homem. É necessário entender também que Deus é Espírito Eterno. Nós como criaturas não vamos conseguir entender Deus em 3 ou 4 dimensões. Na carta de Tiago, capítulo 2, verso 19, está escrito: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem".EduamfMsg 14h31min de 13 de fevereiro de 2017 (UTC)
- Monoteísmo é a crença que só existe um Deus onipotente, oniconsciente, onipresente, logo assim, a religião cristã é sim monoteísta, pois ela consiste só acredita em único Deus onipontete, oniconsciente e onipresente, tanto é que na história de moisés, ele disse que só pode a ver um Deus e que não pode criar ou acreditar em outros deuses . Reverse jazz (discussão) 22h48min de 30 de janeiro de 2022 (UTC)
Há um só Deus, de acordo com a Bíblia
editarOs Cristãos, que seguem a Bíblia como regra de fé, deveriam reconhecer o que diz a Bíblia a respeito de Deus:
o que significa na Bíblia a palavra "Deus".
O apóstolo Paulo nos advertiu que "no céu e na terra há alguns que se chamam deuses" I Cor. 8:5. mas enfaticamente declara: "Todavia para nós há um só Deus, o Pai." I Cor. 8:6
O mesmo apóstolo Paulo define Deus como: "Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra, poder sempiterno. Amem." Timóteo 6:16
Jesus viveu entre nós e também morreu, portanto não está dentro da definição do apõstolo Paulo.
Numa definição quantitativa: "Há um só Deus, o Pai", o apóstolo exclue a possibilidade de haver mais do que um único Deus.
No livro de Isaias, vemos que o próprio Deus se define no tempo e no espaço: "Eu Sou o Primeiro e Eu Sou o Último. Forá de mim não há Deus." Isaias 44:6
Na Lei de Deus, o Autor se define como único: "Não terás outros deuses diante de Mim" (singular) Exodo 20:3
Jesus disse: "E a vida eterna é está: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3
"E o Senhor será Rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome." Zacarias 14:9
Entre as muitas definições de Deus encontradas na Bíblia, estão aquelas que não podemos avaliar por serem infinitas, e muito além da imaginação humana.
Mas, felizmente todos podem entender quando a Bíblia diz que há um só Deus. Até uma criança é capaz de entender, que o verdadeiro Deus é um só, e não pode ser representado por imagem ou figura. ----Abviana 12:52, 15 Agosto 2006 (UTC)
Aparentemente as afirmações dos textos expostos acima dão a opinião de um homem, o tal apóstolo sobre o Deus verdadeiro a quem ele chama de o Pai.
Como há dificuldades em compreender ao Eterno, smj penso que o homem esteja se referindo ao Eterno.
O que nos intriga é que nas entrelinhas o usuário Abviana vai fazendo a sua pregação do evangelho.
Talvez não seja da minha conta mas penso que uma enciclopédia não deva ser um ponto de pregação.
De repente e sutilmente ele enclosa uma afirmação da Torah entre um mal entendido e mais uma pregação evangelistica, aparentemente deve ser um pastor. Dicutirei apenas o mal entendido.
Ele diz:
No livro de Isaias, vemos que o próprio Deus se define no tempo e no espaço:
Pois, pois gajo Abviana, como pode o incorpóreo e eterno ocupar um tempo e um espaço se não têm corpo e não está sujeito ao tempo???? Ou será que o Criador haja criado o tempo e o espaço para poder ocupá-lo? Antes dEle nada havia, nem tempo e nem espaço! Ele tirou o Universo do nada, é o que significa o verbo bará, do primeiro versículo de Gênesis. Ele inventou tudo isso! Ó gajo, então como poderia se definir no tempo e no espaço? Outra coisa, todos sabemos que a definição limita o objeto! Ora como definir o Eterno, que é eterno, e por isso não tem sentido algum em ser definido? Ora o Abviana le o Novo Testamento e também o Velho (que seja), mas com óculos especiais que lhe permitem ver apenas o que quer. É a fé, é a fé!
Uma coisa é falar, outra é ser. Quase me enganou porque não havia percebido a sutileza do gajo conduzindo seu jogo de palavras. Outra coisa demorei todos estes anos para saber como a Wikipedia funciona, não sabia sinceramente onde estava Lije*Also e que de fato deveria responder ao Abviana! Desculpem minha ignorância, vocês poderiam ser mais claros!
--Mello Correa (discussão) 03h03min de 5 de maio de 2009 (UTC)
Caro usuário:201.50.29.227, sobre sua inclusão no artigo, o colega poderia apresentar alguma declaração de fé desse credo como sendo monoteísta, ou mostrar alguma literatura nesse sentido, visto que a página wiki do referido artigo não faz essa confissão? Aguardando__Observatore 04:38, 10 Janeiro 2007 (UTC)
Apenas como apoio posso ajudar com muita e farta literatura técnica, de antropólogos, sbre a matéria
Alexandre Augusto
- Caro usuário:WikiBill, na definição do hinduísmo não apresenta que é uma religião monoteísta. Um trecho da página na Wikipédia diz:
- "Os Hindus acreditam em um espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por deidades individuais como Vishnu, Shiva e Shakti."
Várias deidades exclui como monoteismo. Mas o colega poderia apresentar alguma declaração de fé desse credo como sendo monoteísta, ou mostrar alguma literatura nesse sentido? Aguardando--Abviana 11:14, 26 Janeiro 2007 (UTC)
- Olá Abviana, o hinduísmo apresenta sinais de monoteísmo nos escritos, embora seja considerado de essencia politeísta pela crença em vários deuses. Em todo caso,o monoteísmo parece brotar do politeísmo, ou seja, dentro de um contexto onde já se acreditava em vários deuses, surge o monoteísmo, mas não bruscamente. Há algum tempo encontrei esse texto do livro "A Essência do Bhagavad Gita":
- Então Vidagha Sakalya perguntou-lhe: "Quantos deuses há, ó Yajnavalkya?" Ele respondeu com esta fórmula: "Tantos quantos são mencionados na fórmula do hino de louvor dirigidos aos Visvedevas, isto é, três e trezentos, três e três mil."
- "Sim" disse ele, e perguntou de novo:"Quantos deuses há, ó Yajnavalkya. Realmente, ó Yajnavalkya?
- "Trinta e três" ele disse.
- "Sim" disse ele, e perguntou de novo: "Quantos deuses há realmente, ó Yajnavalka?
- "Seis" ele disse.
- "Sim", disse ele, e perguntou de novo: "Quantos deuses há, realmente, ó Yajnavalka?
- "Três" ele disse.
- "Sim", disse ele, e perguntou de novo: "Quantos deuses há, realmente, ó Yajnavalka?
- "Dois" ele disse.
- "Sim", disse ele, e perguntou de novo: "Quantos deuses há, realmente, ó Yajnavalka?
- "Um e meio" ele disse.
- "Sim", disse ele, e perguntou de novo: "Quantos deuses há, realmente, ó Yajnavalka?
- "Um" ele disse.
- "Sim" disse ele, e perguntou: "Quem são aqueles três e trezentos, três e três mil?
- Yajnavalkya replicou: "São apenas os vários poderes".
- Em outro lugar diz "Ele é o Deus uno, escondido em todas as coisas,... Ele é o único governante dos muitos que parecem agir";
- []'s --Bill 04:37, 29 Janeiro 2007 (UTC)
- Se um panteísta afirma que Deus é tudo e está em tudo, ele será monoteísta? Por certo que não, uma vez que não há efetiva distinção entre Deus e as demais coisas.
EduamfMsg 15h04min de 13 de fevereiro de 2017 (UTC)
Novas perguntas
editarMeu caro Bill;
O texto é muito bom e enriquecedor, mas salvo engano, o que amigo apresentou foi uma disputa entre dois mestres Brahman. O próprio conceito brahman define-os como deuses humanos, na minha leiga visão. E também não é exatamente um “credo” ou “declaração de fé”. Concordo parcialmente com sua argumentação, mas o que Abviana deseja saber, e também é-me curioso, se além desse debate, mui valoroso, há um credo ou escrito por esses mestres ou outro qualquer estabelecendo um Deus único no hinduísmo? Ainda que estrictamente em determinada região, ou por casta sacerdotal “exclusiva”, como os mestres acima quase o fizeram nesse debate?
Até pelo pouco que conheço, Yajnawalkya, seria um dissidente do ensino e das práticas religiosos de seu tempo que teria “vencido” Vidagha Sakalya (Ver Um dicionário clássico de mitologia e religião Hindu, geografia, história, e literatura. Londres: Trübner, 1879); aprimorando a ótica da religião hindu politeísta. Assim vejo-o como dissidente, ainda que dele tenha se originada a Yoga, prática com evocações espirituais a alguns deuses (como é considerado por alguns).
Aqui [[1]] poderá ler comentário a respeito de três grupos de onze deuses guardiões do céu, nos primeiros escritos hindus, e por isso também a minha curiosidade.
Outra pergunta que o amigo me enriqueceria e ficaria em débito se pudesse responder. O amigo saberia a datação desse diálogo. Além do que, esse mesmo diálogo em francês, aqui [[2]], adiciona frases finais que me são interessantes (–Un et demi. Oui, dit-il, mais combien vraiment, de dieux Yajnavalkya ? –Un (…) – Quel est le dieu unique? –Le souffle. C’est lui qui est brahman…). Assim o amigo teria o texto ‘’na integra’’ e se possível transcrito por mais de um ‘‘escritor’’. Pois vejo que sua transcrição, juntamente com a que conheço [[3]], é útil aos meus estudos.
Um grande abraço.
Observatore 02:23, 30 Janeiro 2007 (UTC)
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- Grande Observatore,
- Obrigado pelos links, apesar de não saber francês, pude compreender um pouco utilizando um site de tradução. Infelizmente não sei a data em que foi escrito, o texto daquele livro que apresentei não contém maiores informações - vou pesquisar a respeito, se encontrar algo posto aqui. Sobre o debate, pareceu-me bastante esclarecedor a primeira vista, embora não soubesse o significado verdadeiro daqueles números. Fique curioso, vou ler mais sobre Yajnawalkya.
- A Fé Bahá'í define Krishna como um Manifestante de Deus, como sou bahá'í procuro pesquisar a respeito dessas divindades, mesmo também para conhecer outras religiões. Krishna, através do Bhagava-Gita, elucida conceitos que é base tanto para hindus, como para budistas e brâmanes. Krishna teria nascido por volta de 3.000 a.C. e sua mensagem inicial, como é possível ver nos escritos abaixo, é muito similar às mensagens dos fundadores das religiões posteriores, onde ocasionalmente se auto-define como Deus, e outras vezes apenas um portador da mensagem Dele. Esse (em inglês)link é bastante elucidativo. Apesar de se distinguir por não possuir um único fundador, o fato da religião hindu englobar também conceitos de Krishna, contribui para que sejam defendidos certos sinais de monoteísmo na religião. Abaixo alguns dos escritos do Bhagava-Gita, atribuídos a Krishna:
- "Eu sou a Origem de tudo. O universo inteiro de Mim emana."
- "Sempre que houver declínio da retidão e a injustiça triunfar, ó Barta (Arjuna), então Eu Me manifestarei para proteger o Bem, destruir o Mal e para restabelecer a Justiça. Eu Me manifesto de tempos em tempos."
- "Abandona todos os teus deveres, busca-Me para teu abrigo, não te preocupes, pois Eu te livrarei de todos os males."
- De qualquer forma, pode-se colocar as diferentes visões a respeito do hinduísmo em relação ao monoteísmo e politeísmo neste artigo, muitos defendem a idéia de que Vishnu, Shiva ou Devi são representantes dos aspectos de um único poder divino, o Brahman. Acredita-se, dessa forma, que o hindu não ensina o politeísmo, mas que seus conceitos são apenas mal-interpretados. Outros ainda categorizam como henoteísmo. (em inglês)[4] Essas diferentes visões torna inviável categorizar definitivamente a religião hindu, embora muitos o façam de acordo com seus pontos-de-vista, como monoteísta, politeísta e outros.
- Se puder e quiser apresentar sua idéia a respeito dessa ótica, ou o que tornaria o hinduísmo definitivamente politeísta, seria bem-vindo.
- Grande Abraço! Até breve --Bill 14:23, 30 Janeiro 2007 (UTC)
Tópicos de discussão
editarPor motivos de melhor leitura estipulei os títulos dos primeiros tópicos: Religião cristã deve ser enquadrada no monoteísmo? e Há um só Deus, de acordo com a Bíblia. (aos autores) Alterem caso tenham em mente um título mais adequado. Obrigado --201.25.84.69 18:15, 29 Janeiro 2007 (UTC)
Zoroastrismo
editarSó queria sugerir a inclusão dessa religião onde todas as outras religiões monoteístas foram influenciadas. Sem essa não existiria o monoteísmo.
--02h58min de 30 de Outubro de 2007 200.225.226.144
- Ótima sugestão, obrigado
--Guilherme (discussão) 18h23min de 7 de Abril de 2008 (UTC)
se quiserem poderei citar várias fontes Obrigado
Alexandre Augusto
Religiões afrogenéticas MONOTEÍSTAS
editarA religiões tradicionis africanas e afroderivadas omo as afro-brasileiras, por fudamento são religiões monoteísts e não politeístas como convém à alguns seguimentos afirmar. Em estudos profundos de Pierre F. Verger ou Roger Bastide, antopólogos e não curiosos, que por inúmeras vezes estiveram na África e realizram pesquisas de campo sedimentadas em vários livros publicados tanto por esses como por outros estudiosos da questão da religiosidade africana e afroderivdas, verifíca-se que essas religi~es têm sólida base monoteísta. Os Orixás do Candonblé, em todas as suas variantes (Keto, Nago, Angola, Jeje, etc.), são seres criados no mundo espiritual, e não no mundo material, mas à nenhum deles foi dado criar-se, portanto, os Orixás, se pudessem ser comparados a outros seres criados no mundo espiritual, seriam "anjos", e não deidades. Deus no Candomblé é um ser inacessível, que vive no "céu", sendo seus enviados ou intermedários, os Orixás. Não se conhecem nomes para Deus no Candomblé, apenas títulos, tais como: Olorum (Oló+Orum), signficando "O Senhoir do Céu"; ou Olodumarê, signiicando "O Todo Poderoso". Fica inconsistente afirmar uma uma multiplicidade de deuses ante um fato tão claro. Quanto ao algado animismo que até muitos praticantes da própria religião dizem ser essencia no Candomblé ou nas religiões afrooriginárias e afroderivadas, também não prospera, pois com seres, portanto consciêcias que tem volitismo e características próprias de seres, os Orixás poderiam povoar ou controlar determoinados lugares, mas nunca serem apenas energias que animasses águas, terras, mres e montanhas.
A TRADUÇÃO E UTILIZAÇÃO DA PALAVRA DEUS
editarElohim. São Jerônimo traduziu a palavra Elohim como Deus donde derivou a questão exegética e hermnëutica de crença em um ou vários "deuses". Para os judeus Deus não tem um nome, ou melhor, tem, mas eles jamais se atreveriam a pronunciá-lo, ante o perigo de fazê-lo "em vão" e pecar, agredindo a Lei Mosaica. Assim sendo, a priori, utilizar a palavra Deus para nomear o Senhor da Criação, O Eterno ou O Incriado, é um tanto quanto forçoso. Teos, palavra grêga, utilizada com a mesma finalidade, qual seja, dar um nome Àquele que não tem um, incide também no mesmo erro. Assim sendo, politeismo ou uniteismo tem um premissa equivocada, contudo, como a discussão de fundo é sobre crer em um único Ser Superior ou numa multiplicidade deles, a princípio, parece válido utilizar essa nomenclaura, mas acredito que seja interessante fazer algum comentário sobre a questão da origem do termo.
Obrigado
Alexandre Augusto