Discussão:Queda de Constantinopla

Último comentário: 21 de agosto de 2016 de 179.154.163.236 no tópico Erro cronológico
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O artigo está prestes a entrar para o destaque (paabéns aos autores!), mas existe uma informação no primeiro parágrafo que está me incomodando. Diz-se: A queda de Constantinopla (...) também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino e da cultura clássica. (grifo meu).

A cultura clássica não terminou aí! Ela já estava sendo estudada na Itália desde o século XIV e foi cultuada durante todo o Renascimento... Talvez o artigo se refira à cultura clássica durante a Idade Média, mas a informação do jeito que está me deixa confuso. Será que pode-se modificá-la?--gaf discus 18:23, 26 Fev 2005 (UTC)

Historiadores católicos editar

Outro comentário, desta vez à frase inicial: "o evento histórico que marcou o fim da Idade Média na Europa"

Não devia ser: "o evento histórico que na opinião de alguns historiadores" (obviamente os historiadores católicos, que menosprezam a reforma protestante) "marcou o fim da Idade Média na Europa")?

Se virem nas wikipédias alemã e inglesa, este facto não é considerado o "fim da Idade Média". Ou seja, se quisermos ser imparciais temos de reconhecer estas nuances. Neste momento o artigo está muito "católico". --Joaotg 12:11, 28 Fev 2005 (UTC)

Ainda não li o artigo, mas concordo com teu o ponto de vista. -- Nuno Tavares 12:39, 28 Fev 2005 (UTC)
Não existe essa de agradar ou desagradar A ou B ou C, etc. Em Portugal, por exemplo, católico, já tinha um monarca (rei com poder centralizado, e não mais governo com vários senhores feudais com poder autônomo), enquanto outros países ainda tavam no feudalismo (senhores feudais com mais poderes que reis). Portugal já tinha entrado na Era Moderna. O que se usa nesse artigo é um momento genérico do que seria o Fim da Idade Média; claro que alguns países avançaram mais que outros e isso mostra que o fim da era medieval não foi simultâneo pra todos. O fim da Guerra dos cem anos (1453) também foi outro ponto que é considerado na questão do fim da Idade Média.

no mínimo controversa a afirmação feita editar

Saque a constantinopla. Acredito ser equivocada a informação de que o império bizantino começou a ruir em 1190, época da 3ª cruzada. na verdade, após o sugimento do islã, sua crescente expansão levou ao confronto com o império bizantino (geograficamente próximo do islã). Jerusalém se situava em uma região pertencente ao império bizantino e sua captura 100 anos antes da data sugerida, já demonstrava a incapacidade de bizancio lidar com os "infiéis" e manter suas fronteiras. A igreja ortodoxa buscou aproximação com a igreja católica e constantinopla requisitou ajuda da cristandade para combater a grande ameaça que se aproximava cada vez mais de suas portas. Também os "infiéis" se dividiam em grupos´étinicos diversos, de sorte que por vezes alguns combatiam o império bizantino enquanto outros celavam a paz. Esse intrincado jogo político de fato trouxe ressentimentos dos cruzados contra bizancio. No mais as informações estão corretas. Sugiro a readequação do parágrafo

Realmente Falsa a Afirmação inicial. O conteudo do primeiro paragrafo é falso , pois a cultura helenistica não se encontraria difundida no contexto ocidental se ela realmente tivesse ruído com o Império Bizantino. Na verdade os povos islamicos eram muito inteligentes e estudaram , copiaram e traduziram todas as obras da cultura greco-romana e passaram a difundi-la no contexto ocidental. Ou seje só sabemos o que ocorreu em nossa própria região ocidental graças a contribuições orientais. Dentre elas destaco a tradução do corpo de direito civil do imperdador Justiniano. Além do mais nas nossas exatas atuais , utilizamos a numeracão arábica , infinitamente mais prática do que a romana.

JF - 2006

Erro cronológico editar

Desta forma, as nações europeias iniciaram projetos para o estabelecimento de rotas comerciais alternativas.[24] Portugueses e espanhóis aproveitaram sua posição geográfica junto ao oceano Atlântico e à África para tentar um caminho ao redor deste continente para chegar à Índia (percurso percorrido com sucesso por Vasco da Gama entre 1497 e 1498).

Os portugueses já começaram as navegações em 1415 muito antes da Queda de Constantinopla, ( ver

). Afirmar que Queda de Constantinopla foi a causa busca de rotas alternativas de comércio é um erro; mais provável que fosse uma estímulo extra ao que já tava acontecendo.



179.154.163.236 (discussão) 23h19min de 21 de agosto de 2016 (UTC)Responder

Sobre as implicações: Portugal e Espanha editar

Não concordo com o que afirma, no seu último capítulo sobre as implicações, afirmando:

1. o facto de " nenhuma nação podia ceder tropas", e,

2.  que Portugal e Espanha ( mais correctamente, dever-se-á dizer  Castela, Aragão e o Reino de Valência, já que Espanha  nessa altura era toda a Ibéria incluindo, Portugal e o Reino Mouro de Granada que só passaria para Castela e Aragão em 1492...), como ia dizendo, "... as duas nações sem muita expressão na cena política europeia se tornaram no sec. XVI as nações mais poderosas do mundo...".

Quanto ao ponto 1, o Papa Pio II, a partir do início seu papado interessou-se pela cruzada e marcou um congresso - Mantua, 1959 - de principes e reis europeus para tentar reaver Constantinopla, sendo os promotores principais, o Duque de Borgonha, Afonso V de Portugal, João, Principe de Antioquia e o imperador de Áustria, Frederico. Estes puseram à sua disposição exércitos e armadas. O facto é que as republicas italianas - Florença, Génova e Veneza...- nada contribuiram para isso, já que entretanto, como bons mercadores, já comerciavam com os turcos e não lhes convinha tratar isso de um cruzada cristã !!!

Há indícios, apesar de tudo, que estaria uma armada pronta para avançar contra Constantinopla, só que entretanto falece o papa Pio II e tudo se gorou. Houve pois, disponibillidade de exércitos e armadas, e tanto assim que no caso do rei português, ele vai utilizar a armada e o exército constituido para o efeito e vai utilizá-los, em espírito de cruzada, para conquistar praças mouras no norte de áfrica, ficando, até com o cognome de O Africano.

Quanto ao ponto 2, posso frisar que as nações cristãs da ibéria tinham, já na segunda metade do século quatorze grande preponderância e influência política na Europa, sendo até as decisivas na sua conformação futura! Senão vejamos: - O duque de Borgonha, cujo ducado talvez fosse o mais rico e dos mais poderosos na europa, casa em 1430, com D. Isabel, infanta portuguesa de Aviz, irmã do rei luso D. Duarte, de D. Pedro, das Sete Partidas, de D. Henrique, o Navegador .

Esta D. Isabel, de forte personalidade, foi reconhecidamente uma das protagonistas principais na cena europeia, quer junto de outros reis e principes quer mesmo na cúria romana, evidentemente, respaldada no prestígio do ducado.

Assim:

- o seu filho Carlos, o temerário, casa com a filha do duque de bourbon;
 - sob a  influência da duquesa Isabel, e com o prestígio que a corte portuguesa e o êxito dos feitos pela costa africana - Afonso V e seus tios Henrique e Pedro das Sete Partidas- tinha na europa, o futuro Imperador do Sacro Império Romano, Frederico III, com grandes dificuldades financeiras, casa com Leonor, infanta portuguesa, irmã de Afonso V, e cujo dote saneia as contas germanicas.

Casamento esse celebrado pelo então bispo de Siena, futuro Pio II, que recebe nesta cidade a infanta Leonor e que, mais tarde, por bula consagra o Frederico III como Imperador do Sacro Império Romano. Deste casamento nasce Maximiliano, Imperador da Alemanha, que casa com a sua segunda prima, Maria, filha de referido Carlos o Temerário, gerando Filipe o Belo que por sua vez, casa com Joana a Louca, filha dos Reis Católicas, de que nasce Carlos V, em cujo império "o sol nunca se punha", talvez o maior império da História !!!

Dizer que as nações ibéricas tinham pouca expressão no panorama europeu de quatrocentos é esquecer que neste século: - da dinastia de aviz de portugal, sairam Isabel de Portugal, filha de João de Aviz, que é a mãe da castelhana Isabel a Católica que unificou os reinos ibéricos debaixo da alçada de Castela, à excepção, claro de Portugal cuja filha a Joana a Louca casa com Filipe o Belo, Arquiduque de Áustria, gerando o Carlos V; -da dinastia de aviz sai Infanta de Aviz, Isabel para casar com o duque de Borgonha;. -Leonor de Portugal, irmã de Afonso V de portugal e filha do anterior rei Dom Duarte que vem a ser imperatriz da Germania e do Sacro Império.

E da Ibéria, vem o Papa Calisto III, de 1455 a 58, que era o Afonso Borgia, Bispo de Valencia, que nomeia logo dois sobrinhos como cardeais para a cúria e ainda o jovem português D. Jaime, filho do Infante das Sete Partidas, que é cardeal aos 12 anos.!!! E mais tarde, 1492, temos como papa um sobrinho deste Borgia, o Rodrigo, como Papa Alexandre VI, e a sua conhecida familia borgiana com a Lucrecia a pontificar também....!!! Não contando com com os inúmeros cardeais e arcebispos ibéricos preponderantes na cúria romana, salientando os portugueses Cardeal de Alpedrinha e o caso especial do referido Cardeal de Lisboa,D. Jaime, e que seria destinado ao papado, via duques de Borgonha, mas que morreu jovem, com 27 anos.

Ou seja, as nações ibéricas, eram já e em muito, preponderantes na cena europeia de quatrocentos e que no seculo seguinte atingiram o seu climax, com Carlos V, que reune em si quatro heranças, constituindo um império fabuloso.

Será que todos estes pactos e influências são sinais de de pouca expressão das nações ibéricas na cena europeia???

(nota: escrevi este artigo de rajada, sem muito tempo para correcções de estilo e conteúdo, pelo que peço desculpa por eventuais erros ou pela escrita prolixa e desarrumada....)

Erro cronológico editar

Desta forma, as nações europeias iniciaram projetos para o estabelecimento de rotas comerciais alternativas.[24] Portugueses e espanhóis aproveitaram sua posição geográfica junto ao oceano Atlântico e à África para tentar um caminho ao redor deste continente para chegar à Índia (percurso percorrido com sucesso por Vasco da Gama entre 1497 e 1498).

Os portugueses já começaram as navegações em 1415 (conquista de Ceuta) muito antes da Queda de Constantinopla, ( ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos#Primeiras_expedi.C3.A7.C3.B5es_portuguesas_do_Atl.C3.A2ntico_.281419-1460.29 ). Afirmar que Queda de Constantinopla foi a causa busca de rotas alternativas de comércio é um erro; mais provável que fosse uma estímulo extra ao que já tava acontecendo.



179.154.163.236 (discussão) 23h19min de 21 de agosto de 2016 (UTC)Responder

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