Discussão:Sibéria

Imparcialidade

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"embora seja determinismo classificar todos os autóctones do mundo como meras vitiminhas indefesas e sem a menor capacidade de resistencia e resgate das suas raízes originais e puras." - Retirei esta parte ao artigo na secção da "história da sibéria", dado que me pareceu extremamente imparcial e injusto. Para quem tiver mais dúvidas, imagine que se dissesse isso em relação aos Nazis que eram mortos na 2ª Guerra Mundial aquando da invasão da Alemanha dos aliados. Só espero ter-me feito entender... João Figueiredo 14:05, 27 Out 2007 (UTC)

Mau gosto ou xenofobia?

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Sou só eu que acho este artigo francamente xenófobo e nada enciclopédico? --Rui Malheiro 16:49, 13 Ago 2004 (UTC)

Não o acho xenófobo, mas acho que está mal elaborado e precisa de uma boa revisão para se ajustar aos padrões da wikipédia. Além disso, o título não está nada adequado ao conteúdo.
A intenção parece ser a apresentação da expansão russa de uma forma relativamente imparcial, indicando as consequências que essa expansão teve para os povos nativos siberianos (os massacres e demais desumanidades), e as tradições locais que os russos usavam para justificar as suas acções. Uma revisão que deixe isso claro, pode incluir toda a informação que está no artigo, ou quase. --Jorge 17:01, 13 Ago 2004 (UTC)

De acordo. E dificilmente reciclável, o artigo. --Joaotg 16:57, 13 Ago 2004 (UTC)

Um comentário:

"carne, peixe, raízes, ervas e casca de árvores. Tudo isto era bem triturado e misturado, juntando-se-lhe depois farinha e leite. Uma delícia... "

Será que o autor deste trecho alguma vez terá experimentado este "petisco" ?

Provavelmente não. Porque será que diz que se trata de uma delícia ? Na minha opinião um caso claro de romantização da cultura "nativa" seja ela qual fôr. Só por ser "nativa".

Se eu fosse natural da Sibéria, não me agradava nada que uma "antropo-chic" de uma qualquer faculdade esotérica inglesa escrevesse textos como estes sobre os meus antepassados. Eles podem ter-se alimentado de "leite de alcatrão" ou lá o que era. Agora virem-me criar um mito folclórico de uma "cultura nativa" é na minha opinião de gosto duvidoso, a roçar o xenofobismo e a pressupor que há culturas "nativas" e outras, seja lá qual a posição hierárquica e não simplesmente homens (e mulheres também, felizmente). --Joaotg 18:10, 13 Ago 2004 (UTC)

João, estás a dar um salto muito grande para conclusões sobre eventuais preconceitos que não é baseado em nada de sólido. O artigo foi retirado de um blog, onde o discurso informal e muitas vezes irónico é regra. Este texto é, aliás, um claro exemplo dos porquês de não ser boa ideia copiar textos de outras fontes, com autorização (que neste caso existe) ou sem ela, mas não é mais do que isso. Obviamente, a tal revisão bem feita removeria esse "uma delícia", deixando apenas a informação factual. Mas tu não fazes a mais pequena ideia se a "delícia" é ironia, se é o que pensas que é ou se é resultado de experiência em primeira mão. Há quem viaje até à Sibéria, sabes? E há outras formas de experimentar culinárias "exóticas" sem ter de ir às exóticas pátrias dessas culinárias. E como não fazes a mais pequena ideia, seria melhor que não fizesses acusações tanto maios violentas quanto mais infundadas. --Jorge 18:22, 13 Ago 2004 (UTC)
E se tivesses lido o texto com mais atenção já terias descoberto que o autor do texto traduziu aquela parte "e não garante" se a tradução está correcta. --Joaotg 18:32, 13 Ago 2004 (UTC)
Não, realmente não. O que eu sei, lendo o texto com a atenção que tu, pelos vistos, não lhe dedicaste, é que o nome da coisa foi traduzido. É isso que diz lá. É por isso que em «Os yakutes orgulhavam-se particularmente do seu “alcatrão de leite” (não garanto a fidelidade da tradução)» "alcatrão de leite" está entre aspas e seguido da nota. De quê ou de quem o nome foi traduzido não sei, só posso supor. Posso supor, por exemplo, que directamente de uma fonte russa, ou até de uma fonte yakute, mas essa suposição vale tanto como qualquer outra, ou seja: nada. --Jorge 18:55, 13 Ago 2004 (UTC)
De acordo, só podemos especular.--Joaotg 19:14, 13 Ago 2004 (UTC)


Repara Jorge, acho que não nos estamos a entender. Se aquele delicioso é ou não é irónico, não interessa muito. Se ele foi irónico, estariamos perante um xenófobo. Se não foi irónico estamos numa situação de alguém que está a romantizar uma cultura à qual ele não pertence. Os ingleses dizem nesta situação: Don't you patronize me! Neste sentido (aliás o mais provável) também não acho aceitável. --Joaotg 18:41, 13 Ago 2004 (UTC)

Como o Rui disse: ou é mau gosto ou é xenofobia. --Joaotg 18:44, 13 Ago 2004 (UTC)

Olha, João, só te posso aconselhar a ir ler o texto outra vez, e com um bocadinho mais de atenção, esforçando-te para por de lado ideias preconcebidas se fores capaz. --Jorge 18:55, 13 Ago 2004 (UTC)
Jorge, ignorando a falta de cordialidade: mesmo assumindo que o autor provou o "petisco" (o que é pouco provável), é evidente que ele não pertence àquela tribo e está a ser "condescendente" com uma particularidade culinária de uma "cultura" do passado à qual ele não pertence. Na minha opinião isto é de mau gosto. É só uma opinião pessoal. Acredito que isto não te ofenda. A mim parece-me de mau gosto. --Joaotg 19:14, 13 Ago 2004 (UTC)
Sem falta de cordialidade nenhuma, mas realmente parece-me que tens de ler aquele texto com mais atenção porque para mim o que é evidente, até pela passagem que vem antes acerca dos cossacos não se poderem dar ao luxo de desprezar os conhecimentos milenares daqueles povos, é que o autor apresenta essas receitas como formas engenhosas de sobreviver no clima rigoroso da Sibéria onde os recursos não abundam. Não há a mínima condescendência, antes pelo contrário, e mesmo o mau gosto é muito discutível, muito embora eu concorde, e já o escrevi nesta discussão, que o artigo está mal elaborado. --Jorge 22:21, 13 Ago 2004 (UTC)
O comentário "que delícia" é um comentário irónico que não revela o mínimo de condescendência ou xenofobia. É apenas a forma de o autor realçar o abismo cultural entre nós e eles. De resto, todo o texto expressa admiração. Uma admiração nada imparcial. --JoaoMiranda 23:53, 13 Ago 2004 (UTC)
Li e reli o artigo e continuo a achar que tem uma forte tendência xenofoba. Não se trata de analizar esta ou aquela expressão, é ao reduzir a história de uma região e do seu povo a um conjunto de curiosidades e costumes "excêntricos" aos olhos da "civilização ocidental". Ao ler o artigo parece que estou a ver um daqueles pavilhões das exposições mundiais onde se mostravam as "habilidades fantasticas que tinham os coitados dos selvagens"... --03:20, 14 Ago 2004 (UTC)
É isso que eu acho, Rui. Com a agravante de não estarmos no pavilhão português a ver os pitéus que os Lusitanos cozinhavam ou outras razões pelas quais os Romanos achavam que os povos "nativos" de Portugal eram "Bárbaros". Também não estamos no Pavilhão de Angola ou Moçambique a ver os costumes tribais retrógrados que "explicam" ou "justificavam" aos olhos dos Portugueses as chaçinas e as matanças. Também não estamos no Pavilhão brasileiro observando os costumes "bárbaros" dos "nativos", que supostamente ajudam a "compreender" as matanças que ali tiveram lugar. Suponho que comentários a tais situações seriam bem mais comedidos, se feitos por um português, um brasileiro ou um moçambicano. Mas se o tema em questão são umas tribos longínquas, algures na Sibéria, então já facilmente se entra num tipo de comentários que me decepcionam, para dizer o mínimo. --Joaotg 13:44, 15 Ago 2004 (UTC)
    • Se for real, e se for mau gosto, paciência. É a vida. -Pedro 19:22, 13 Ago 2004 (UTC)
  • Aquele pudim negro deve ser uma delicia. :#[ O artigo precisa de ser wikificado! -Pedro 19:07, 13 Ago 2004 (UTC)

Fico a perguntar se existe alguma enciclopédia do mundo em que se coloca algum comentário irônico. Talvez a wikipédia, sei lá...--Leipzig 09:22, 10 Agosto 2006 (UTC)

Péssimo Artigo

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Texto carregado de tiradas facciosas e xenófobas, como já aqui foi referido.

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